A CRUZ E OS FILHOS DE DEUS QUE ANDAM DISPERSOS — III

 

—–Original Message—–

 

From: Marcos [mailto: [email protected]]

 

To: [email protected]

 

Sent: terça-feira, 2 de setembro de 2003

 

Subject: A Cruz e os filhos de Deus que andam dispersos… III

 

 

 

Olá amigo,

 

Faz um tempo que nada escrevo a você.

 

A razão não é falta do que dizer, mas sim em razão de ter parado no site para ler as Cartas e os vários artigos aqui publicados, os quais são luzes que apontam o caminho.

 

Mas ao ler a sua Carta sobre “A Cruz e os Filhos de Deus que Andam Dispersos”, percebi que não podia deixar de expressar o que vem em meu peito.

 

Como já lhe disse em outros contatos, a “igreja” que aí está não é o ninho no qual minha alma acha pouso, nem onde consigo ver a face de Deus nas relações humanas; pois é apenas manutenção de uma religião de forma e palavras, mas sem vida, sem paixão e, acima de tudo, sem o sopro do Espírito Divino.

 

Por essa razão, há mais de seis anos ando como um “disperso” na ânsia de caminhar entre irmãos e irmãs. Quero ser parte de algo onde de fato e de verdade Jesus seja o centro das relações e da vida e a permeie todos os dias, não só aos domingos, mas todos os dias…

 

Quero encontrar um lugar onde Jesus seja amado mais que tudo e todos, e onde isso possa ser expresso não só em forma de música, mas nas relações humanas, conforme João.

 

Quero ser irmão de gente de carne e sangue. Isto é que minha alma busca e anseia: conhecer a Deus e a Seu Filho em minha vida e na vida de meus irmãos! O resto é programa e evento, e se eles contribuírem para fazer a gente amar Deus e os irmãos, bem-vindos serão…

 

Bem, só estou escrevendo para dizer que estamos aí na caminhada… Ore por nós.

 

Um abraço,

 

Marcos

 

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Resposta:

 

 

 

Meu amado amigo Marcos:

 

É impressionante, mas todos os que desejam o que você deseja, estão como você está.

 

O que isso lhe diz?

 

O que isso deveria dizer aos milhões de filhos de Deus que se sentem exatamente como você?

 

Por que é que quem quer que deseje relações humanas, fraternas, verdadeiras e cheias de Graça sentem-se assim, sem pouso?

 

E isso, com tanta “igreja” aberta por aí? Certamente não nos faltam endereços de “igrejas”, mas nos falta Igreja.

 

E por que, então, todos os que se sentem desse jeito não se unem em torno da Cruz?

 

O que nos impede? Quem nos exclui dessa possibilidade?

 

A impressão que eu tenho é apenas falta de iniciativa!

 

Ontem eu ouvia de um casal de amigos a mesma coisa. Meu e-mail está lotado de gente dizendo a mesma coisa.

 

Então, o que falta?

 

A impressão que me dá é a de que ficamos num limbo: nem cabemos no que está aí e nem tomamos a iniciativa de nos reunir.

 

Ore e peça a Deus que você, eu e todos os que se sentem assim, paremos de nos sentir assim e comecemos já a sermos resposta, e não a questão apenas.

 

Acho que este site será um lugar de encontro. E este encontro deixará de ser virtual, e passará a ser encontro real.

 

Tenho orado, e creio que dentro de algum tempo terei propostas a fazer.

 

Receba meu beijão.

 

 

 

 

 

Nós estamos Nele,

 

 

 

Caio

 

Setembro de 2003

 

Copacabana

 

RJ