—–Original Message—–
From: Acerca dos Homossexuais II
Sent: quinta-feira, 7 de agosto de 2003
Subject: Agradecimento e Solicitação de Mais Esclarecimentos
Estimado irmão e amigo, que a Paz do Senhor Jesus esteja contigo e com todos os seus.
Primeiramente, quero agradecer pela resposta, datada do dia 09/07, tão oportuna e equilibrada, sobre a questão do atendimento psicológico a clientes com conduta homossexual, baseado na Resolução do Conselho Federal de Psicologia.
Gostaria de um esclarecimento sobre a afirmação que o senhor fez no início da exposição, dizendo que “o psicólogo não deve cobrar consulta, se o negócio dele é “pregar”. Neste caso, sendo cristão e psicólogo, exercendo a profissão na clínica e não na igreja, segundo as normas profissionais e éticas, estaria procedendo injustamente, por cobrar pelo serviço oferecido?
Peço, encarecidamente, um esclarecimento a respeito. Agradeço desde já a atenção, respeitando a sua disponibilidade de tempo.
Qual a sua opinião pessoal acerca do “Homossexualismo”? Como posso adquirir os seus livros antigos?
Um grande abraço,
No Amor do Senhor,
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Resposta:
Querido amigo: Paz!
Desculpe a demora. E-mails e viagens!
Quando o negócio do psicólogo é pregar, ele deve fazê-lo de graça, e não cobrar pela consulta.
Se alguém chega com um problema que a ética profissional diz que o “psicólogo” não pode chamar de “doença”, e ele assim mesmo o faz por razões de “fé”; e o faz dentro de sua clínica, então, o que ele deveria fazer era dizer:
Esse é um assunto para o qual minha opinião contraria os códigos éticos de minha profissão. Por isso, caso você queira a minha ajuda, tratarei você de graça, pois cobrar seria um desvio ético tanto em relação ao “código profissional”, como também seria um “estelionato”, pois estaria usando a “fachada profissional” para cobrar algo que é para mim uma questão de fé. E o que vou dizer a você é também algo que recebi de “Graça”. Se você quiser ficar comigo, eu ajudo você de graça. Se não desejar, procure outro psicólogo.
Seria a mesma coisa que eu colocar uma “placa” atendimento psicológico, e dizer aos clientes tudo o que creio acerca de qualquer tema, e cobrar pela consulta. Eu não sou psicólogo, e o que faço é pregar. Não seria nem ético para com a pregação e nem ético para com a profissão. O nome disso é estelionato.
Eu, entretanto, agiria como psicólogo, veria as causas psicológicas e comportamentais da questão, ajudaria a pessoa no nível de minha competência e conforme a ética de minha profissão.
Ou como é que você acha que Daniel viveu no meio dos caldeus, magos, astrólogos, e sábios da mesopotâmia? Foi com muita sabedoria e bom senso.
Acerca de minha opinião pessoal sobre o tema homossexualismo, ela não só já foi expressa naquele texto que você mencionou (está em Cartas aqui no site), mas também em muitos outros na mesma sessão.
Um abração,
Caio