Bom te ler. já que não posso te ver!
Graça Misericordia e Paz vos seja multiplicada
Amado irmão Caio,
Olá sou eu de novo, seu irmão das chuvas e dos ventos do Espirito.
Bom te lê. já que não posso te vê. Um dia além de te lê, vou te vê, você vai vê.
É com muito conforto do Espirito que me conforto lendo suas mensagens confortantes e verdadeiras.
O “eu” no centro da vida é a causa final de toda miséria e tristeza humana. A batalha mais terrível que enfrentamos é a luta contra a preocupação e interesses do próprio “eu”. Quanto mais apegados somos a nós mesmos, mais sofremos. A auto-suficiência do homem é o seu pecado maior. Segundo a Bíblia, pecado é a independência de Deus. Alguém disse que o invejoso não tem vizinho, o irascível não tem a si próprio, mas o egoísta não tem a Deus. O egoísta é aquele que num raio que ocupa “, consegue enxergar somente a sua justiça. É alguém que está cercado de si mesmo por todos os lados. O coração do ególatra é tão estreito que nada cabe aí dentro, a não ser ele mesmo. Jó tinha um conceito assoberbado em relação a si próprio. Parte de sua experiência foi vivenciada contendendo com Deus. Ele era tão satisfeito com a sua vida de justiça própria que afirmou: Estou limpo, sem transgressão; puro sou e não tenho iniqüidade. Eis que Deus procura pretextos contra mim e me considera como seu inimigo. Que terrível engano é alguém pensar que a sua própria justiça o justifica diante de Deus.
Um dos maiores impedimentos para alguém alcançar a graça divina é a justiça própria. Como poderá alguém receber a graça que foi revelada em Cristo, sem antes reconhecer que é um miserável e indigno pecador? Antes, ele dá maior graça; pelo que diz: Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes. Há muitos que estão mergulhados na escuridão de seu próprio “eu”. Há daqueles que são puros aos próprios olhos e que jamais foram lavados da sua imundícia. A soberbia no coração do homem é tão perversa quanto enganosa. A auto-exaltação e a autocomiseração, uma e outra, procedem de um mesmo coração inchado de si mesmo. O egoísmo tem várias máscaras, umas evidentes, outras porém, conseguem nos enganar. É a falsa humildade, a falsa espiritualidade, a falsa esmola, etc. De maneira velada, gostamos do reconhecimento daqueles que nos cercam. Por trás disto está uma satisfação demoníaca de prazer próprio. Jesus Cristo veio a este mundo para tratar com o mal do homem, o seu próprio “eu”. Pois o amor de Cristo nos constrange, julgando nós isto: um morreu por todos; logo, todos morreram. E ele morreu por todos, para os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou. O cristão não vive mais para si mesmo, mas para o seu Senhor. O novo nascimento é: não vivo mais para os meus próprios interesses egoístas, mas sim, para o meu Senhor Jesus, que deu a sua vida por mim. No caso de Jó, ninguém pode questionar a sua justiça em relação aos homens, porém, aos olhos de Deus, ela exalava o aroma de peixe podre. Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças, como trapo da imundícia; todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniqüidades, como um vento, nos arrebatam. Por mais elevada que seja a justiça humana, aos olhos de Deus ela não passa de pano apodrecido pela lepra. Depois de muita luta, Jó se rendeu ao Senhor e disse: Na verdade, falei do que não entendia; coisas maravilhosas demais para mim, coisas que eu não conhecia. Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te vêem. Por isso, me abomino e me arrependo no pó e na cinza. O velho Jó, cheio de justiça, já não existe mais, agora é um outro homem, totalmente humilhado, que está falando com o Senhor do universo. Deus nos regenera em Cristo para que vivamos para a sua glória.
Alguém poderia pensar: Morri em Cristo. De agora em diante não terei mais problemas com o meu ego! Este pensamento é falso. Eis uma verdade: Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim. Eis outra verdade: Levando sempre no corpo o morrer de Jesus, para que também a sua vida se manifeste em nosso corpo. Dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me. A operação da cruz exerce um poder de ação contínuo em nossa vida. Deus, por sua graça, quer que reflitamos o caráter de Cristo em nosso viver diário. O Senhor é especialista em ajeitar as circunstâncias que envolvem o nosso dia-a-dia para atingir o seu intento. Ele sabe como lidar com cada um de nós. As provações não são aleatórias, elas são encomendas enviadas a nós pelo próprio Pai. A fim de que ninguém se inquiete com estas tribulações. Porque vós mesmos sabeis que estamos designados para isto. As provações mostram, de maneira clara, o quanto vivemos pelos nossos próprios interesses e justiça. Toda expressão de mágoa, rancor, falta de perdão, sensibilidade mórbida, vitimismo… em realidade, denunciam abertamente a nossa egolatria. Somente pela graça podemos ser livres de nós mesmos.
O argumento bíblico é: Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus. Pois ele, quando ultrajado, não revidava com ultraje; quando maltratado, não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga retamente. A vida de Cristo nos livra de toda a autodefesa ou sensibilidade excessiva. Ele morreu e ressuscitou para ser a nossa vida. Não é de se admirar que cristianismo é uma substituição de vida. A nossa, egoísta, pela de Cristo, santa.
O povo evangelico é o povo mais vazio do evangelho, antes fosse frio, e não morno, a letra mata, mas só o vento do Espirito vivifica, “A escola educa, A igreja reforma, mas só Jesus transforma o eu nosso com o eu dele.
Ah, Caio, me permita um pedido: coloque mais fotos suas atualizadas no site. Valeu?
Fui……………………