COMO FOI ABANDONAR TUDO PARA PREGAR?
—–Original Message—–
From: Daniel Abiorana
Sent: quarta-feira, 24 de setembro de 2003
To: [email protected]
Subject: COMO FOI ABANDONAR TUDO PARA PREGAR?
Mensagem:
Querido pastor,
Gostaria que o senhor me contasse como teve a convicção de que deveria abandonar tudo para se tornar um homem que transmite a melhor de todas as notícias?
Ore por min.
Em Cristo,
Daniel
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Resposta:
Meu amado: Paz!
Eu não tive que abandonar tudo. Não como uma grande renuncia.
Aliás, se fosse pago, eu daria tudo para não perder a chance.
Eu não tinha mais razão para viver.
Havia experimentado tudo, ainda que precocemente.
Comecei a sentir desejo ardente de morrer.
Em julho de 1973 eu havia chegado ao meu limite de resistência.
Foi quando a Palavra entrou em mim.
Jesus deixou de ser conhecido segundo a carne, e me foi revelado segundo o Espírito.
Eu cri.
A paixão me inundou.
Virei o famoso “carro velho”: onde pára, prega!
E não fiquei sentando esperando.
Saí.
Fui às ruas.
Procurei, logo, fazer tudo para com todos, a fim de ganhar alguns para Cristo.
E milhares começaram a vir.
Eu não planejei nada.
Nunca.
Fui planejado.
Fui levado.
Não tive que fazer nada além de abrir a boca com sinceridade.
De fato, à medida em que o tempo ia passando é que eu via a razão das Boas Novas serem também tão rejeitadas: é que elas não eram anunciadas!
Pregava-se apenas desgraça.
Era uma fala chata e estereotipada.
Ninguém gosta do que não é espontâneo.
Pregar a Palavra foi apenas expressar aquilo que ficou “pregado”, literalmente “grudado” em mim.
Pregadores precisam ter a mensagem “pregada” neles!
Pregar não é minha obrigação; é minha respiração: sai…
Pobre de mim se não pregar as Boas Novas!
Um beijo,
Caio