MEU MARIDO, PRESBÍTERO, SE APAIXONOU PELA MULHER DE OUTRO PR

—–Original Message—– From: MEU MARIDO, PRESBÍTERO, SE APAIXONOU PELA MULHER DE OUTRO PRESBÍTERO Sent: quarta-feira, 5 de novembro de 2003 00:23 To: [email protected] Subject: O QUE EU FAÇO? Mensagem: Confesso ao Pastor que estou um pouco constrangida, gostaria que esse contato fosse em outros tempos…aqueles em que era sua fã de carteirinha; em que nos juntávamos p/ vê-lo/ouví-lo de queixo caído pela sabedoria com que o Reverendo falava. Não sei porque num momento tão crucial da minha vida, vi o seu site…coisas de Deus…ou de um coração desesperado p/ uma direção. Vou contar resumidamente minha estória: Meu marido (presbítero) há aproximadamente 3 anos se apaixonou por uma irmã (líder na igreja), cujo marido também é presbítero. Eu também sou líder na igreja. Ou seja: são pessoas de dentro de minha casa. No começo foi um desespero; dele por ter se decepcionado consigo mesmo; meu por saber que estava perdendo meu marido. Depois de um tempo tudo veio à tona. Eles disseram que romperam, mas na verdade continuam o romance. Ela se separou há dois anos, e meu marido, apesar de levar uma vida bem independente, não rompe comigo e se desespera quando falo em separação. Me acusa muito de não fazer nada para mudar. Já tentei reverter essa situação de todas as maneiras, mas até agora ele continua apaixonado…o tempo todo, se puder, ele passa com ela; mas me controla. Pastor a minha pergunta é: Tem jeito de trazer o meu marido de volta? O que eu preciso fazer caso isso seja possível? Não agüento mais viver assim; isso é morrer. Sei que o Pastor não tem fórmulas mágicas, mas me ajude por amor a Cristo. Não somos recém casados. Temos um filho de 23 anos que sofre com isto. Tenho recebido ajuda de meu Pastor, mas gostaria muito de saber o que o senhor pensa a respeito. Aguardo! ************************ Resposta: Minha amada irmã: Graça e muita Paz sobre seu coração machucado! Pessoalmente acho que há apenas dois caminhos. 1. Você faz de conta que não está acontecendo nada—ou seja: não toca no assunto—e “parte pra cima” dele com aquela “gana de mulher” que diz: “Ele agora você vai saber quem é a dona do seu prazer!” Para as mulheres modernas isso é um absurdo. Mas muitas mulheres da antiga, e ainda hoje, ganharam e ganham seus maridos assim. 2. Você se separa dele. Não precisa ser “divórcio formal”, AINDA. Mas separe-se e não deixe que ele tenha acesso a você, de modo algum. Ora, se você escolher este caminho, faça isso sem hostilidade e sem mágoa. Faça-o apenas para dar um “tronco” nele. Se ele se acordar—vislumbrando a sua perda—, você o ganhará. Mas se passar um tempo e ele não resolver a situação, divorcie-se dele. Minha mãe fez o primeiro caminho há 40 anos atrás, e ano passado ela e papai fizeram 50 anos de casados. Ela fez isso com muita oração, e também sem “botar a Deus na parede”. Tem que ser uma decisão pessoal. E tem mais: não deixe ninguém se meter. No fim pode ser que você faça o que os outros querem, mas você mesma fique só e sem ter feito o que o seu coração mandava. Se é para ficar sem ele, fique sem ele fazendo aquilo que o seu coração manda como tentativa de resgate; não aquilo que os outros ditam. Se for só paixão, esgotado o desejo, ele volta. Mas se for amor, então, minha amada, trata-se de algo para o que não há meios humanos de haver interferência. O que parece, de longe, é que ele está cheio de “desejo” pela outra mulher, mas o fato dele não querer perder você parece denotar que ele mesmo—ainda que inconscientemente—, saiba que é a você que ele ama, e que é com você que ele quer passar a vida. Eu não duvidaria que ele seja um homem bom, que teve pouca experiência sexual, e que encontrou um mulher também “aflita” por experiências—e infeliz no casamento, prova disso é que ala já se divorciou—, e que ambos juntaram a fome com a vontade de comer. Se for assim, em algum tempo a coisa vai esgotar. Mas ninguém tem a autoridade de dizer a você o que fazer. E se alguém pretender fazê-lo, não aceite. Você é que terá que viver com as conseqüências. Portanto, tome você mesma a decisão. Ah! só mais uma coisa: seja qual for o resultado não se torne inimiga dele. Tá na hora dos cristãos aprenderem a se separar como cristãos, não com ódios pagãos! Com muito carinho e oração, Caio