PROFETINHAS VIRTUAIS: SENSACIONAL
—–Original Message—–
From: Adriano
Sent: sábado, 25 de outubro de 2003 11:47
To: [email protected]
Subject: Profetinhas Virtuais
Mensagem:
Pastor Caio:
Excelente esse e-mail dos profetinhas virtuais…SENSACIONAL!
Um abraço
Adriano
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Resposta:
Tem gente que gosta disso, Adriano!
É incrível.
Conheço o “Profeta Anjo”, o “ A Espada do Senhor”, “Verdade de Deus”, “Só Eu Tenho a Coragem”—e assim vai…
Mas na hora de botar “a cara pra fora”, todos botam o “galho dentro”.
Na virtualidade a covardia ganha o nome de profecia.
Tudo isso revela apenas a doença das pessoas.
Um veículo interativo como a Internet revela todos os tipos de pessoas, para o bem e para o mal.
Assim como desinibe e facilita a “confissão” e a criação de “vínculos”, também produz neuróticos acovardados e que se sentem amparados na virtualidade, a fim de dizer aquilo que olhando nos olhos eles nem cogitariam falar.
São estupradores virtuais!
O chato é que você tem milhares esperando com problemas; então, de repente, entre em cena a “doenças virtual dos fariseus”.
Como disse, agora, eles já não aparecem. Mas a cada mil cartas ainda chega uma que é pura cretinice.
O interessante é o seguinte:
1. Eu não pergunto nada a ninguém.
2. Escrevo o que creio.
3. Respondo o que me perguntam.
O que me espanta é que um veículo como um site na net demanda um “esforço”, um interesse adicional para se chegar nele. O cara tem que fazer uma viagem pra chegar ali. A pessoa tem que estar muito “a fim” para poder entrar, ler e mandar um e-mail. Daí eu chamar o ato de “cretinice”.
Ou seja: o sujeito tem que estar com espírito de suíno para se dar a tal trabalho.
Não sei por que o individuo, em não gostando, simplesmente não chega e diz para-si-mesmo: “Não gosto e não é para mim.”
Ou seja: fim de papo.
Mas a questão é outra: o espírito farisaico vai atrás, freqüenta os mesmos lugares, entre de bicudo, tenta participar do banquete na casa de Levi ou Mateus; até oferece um jantar para ver como você se comporta, freqüenta o funeral pra ver se haverá ressurreição, segue pelo caminho pra ver onde, como e o que você come; com quem você come; de que maneira trata aqueles que não gostam de você; e, sobretudo, são capazes de rodar a terra para tentar encontrar um “mosquito”, enquanto não deixam de levar seu camelo para ser engolido sem mastigação.
Apenas isto.
E como eu sou público, eles pensam que podem ficar jogando essas pedroquinhas virtuais.
Minha política agora é a seguinte:
1. Cretinos anônimos ficaram sem resposta.
2. Cretinos com nome serão tratados publicamente.
No mais, o que digo aos profetinhas virtuais é simples: cada um come o que gosta, mas no fim nem tudo é a mesma…coisa.
Escolha o que comer. Mas não atrapalhe a minha refeição. Quem gosta, gosta. Quem não gosta, não esqueça: sempre há…em abundancia por aí.
Um beijão,
Caio