Querem tirar a pensão da viúva

—–Original Message—– From: Viúva que para ser da “igreja” tem que perder a pensão. Sent: domingo, 5 de outubro de 2003 15:38 To: [email protected] Subject: Contato do Site Mensagem: Rev. Caio, Graça e Paz da parte de nosso Senhor Jesus Cristo! Rev. Caio, meu pai me falou a respeito do seu livro “O Enigma da Graça”, e do seu desejo de adquiri-lo, o que me levou a fazer contato telefônico com a editora Pró-Logos, e nesse contato fiquei sabendo de suas mensagens gravadas em CDs e também fiquei conhecendo o seu site. Não posso explicar em palavras a alegria, prazer e satisfação que senti em saber que o irmão prega por aqui, tão perto de nós—em Copacabana—, que continua escrevendo, que tem tantas mensagens gravadas; em fim, saber que o irmão continua abençoando as nossas vidas. Tenho 40 anos, no Estado do Rio, e lhe tenho profunda admiração e respeito como HOMEM DE DEUS, cheio do Espírito Santo. Sempre que puder, me darei o privilégio de ir ouvi-lo pregar. Rev. nessa ocasião quero aproveitar para lhe fazer uma pergunta: – O irmão tem conhecimento de alguma lei, de autoria do Deputado Francisco Silva, que faculta as viúvas, pensionistas do Estado, o direito de se casarem, sem por isso perderem direito à pensão? Alguém me disse que em certa ocasião o Dep. Francisco Silva, falou a esse respeito num programa de rádio. Vivo um drama: sou viúva há 6 anos, hoje tenho um companheiro, mas ainda não regularizamos nossa situação civil por causa dessa interrogação a respeito de minha pensão. Se casar outra vez perco a pensão! Amo ao Senhor, desejo sirvo-o de todo o meu coração, tenho certeza de minha salvação, sei que o Senhor me ama, mas mesmo assim me sinto absolutamente desconfortável, vivendo está situação, pois sou impedida de atuar na igreja, uma vez que a igreja que freqüentamos não nos recebe como integrantes do seu rol de membros. Acho tudo muito confuso, pois sei que sou salva e que quando o Senhor Jesus vier buscar a sua igreja, eu subirei com Ele. Mas aqui na terra não posso atuar na igreja. Não estou aqui para criticar a igreja, até porque fui eu mesma que escolhi me unir ao meu companheiro, mas minha cabeça fica cheia de interrogações, apenas por causa da igreja. Quando falo de minha certeza de salvação na situação atual que vivo, o irmão acha que estou abusando da graça de Deus, ou sendo pretensiosa demais? Por favor, na medida do possível fale-me um pouco sobre essa questão. Que Deus continue abençoando a sua vida, sua família e seu ministério. Graça e Paz da parte de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo! **************************** Minha amada irmã: Graça e Paz! Fiquei feliz com as notícias e com seu carinho e de sua família por tudo o que Deus, por Sua Graça, me permitiu fazer na vida. Sempre me sinto “pago” quando ouço testemunhos como o seu. Gostaria que uma hora dessas você aparecesse aqui no Café. Sobre a Lei do Deputado Francisco Silva, de fato, nada sei. Mas sei que o tratamento que a “igreja”, em geral, dá a casos como o seu, é puramente “hipócrita”. Não digo isto Hoje. Digo-o desde sempre. E também sempre foi assim que agi, tanto em Manaus, quando era pastor lá; como também na Igreja Presbiteriana Betânia, em Niterói, quando a pastoreie por quatro anos. Na Betânia havia um “caso” assim, que rolava há anos. A moça era viúva e recebia uma boa pensão do falecido. O “marido-não-legalizado” não tinha condições de dar a ela e aos filhos dela a segurança que o pai falecido havia deixado. O casamento de ambos desfaria o benefício da pensão. E o direito não era apenas dela, mas dos filhos também. Alguns da igreja não queriam recebê-los como “membros” em razão disso. Logo que fiquei sabendo da história batizei-a e, uns meses depois, recebi-os como membros. E na seqüência deles fiz isto em favor de muitos outros. O problema é exatamente o que você colocou: a “igreja” confessa que você está salva, que se o “arrebatamento” a acontecer, você irá; e que o Espírito Santo habita a sua vida—são capazes de reconhecer o fruto da Graça em você, só não acham que podem tratar a você com a Graça com a qual Deus a trata. É o caso de Cornélio que se repete sempre, só que sem a “sensibilidade” de Pedro, que disse: Como nós vamos negar as visibilidades simbólicas, se Deus não negou a eles a realidade que nós apenas simbolizamos? (Atos 10). Enquanto a “igreja” não entende seu próprio lugar no propósito de Deus, ela trai a Graça, se tornar “igreja”, e nunca assume seu papel gracioso de Igreja de Deus na Terra, podendo assim expressar na prática o Amor e o Novo que diz professar e carregar como sinal de sua própria redenção. Quero, no entanto, dizer a você que há igrejas que já passaram desse estado primitivo e legalista, e que não negam aos homens aquilo que Deus a eles já concedeu. E será uma pena se sua “igreja” mudar de atitude apenas por causa de uma “lei de um deputado”, e não por causa da Lei da Graça, conforme o espírito da Palavra de Deus. Não faça nada que você não puder. Se as coisas “apertarem” nenhuma “igreja” vai sustentar você e seus filhos. Na hora de criarem os impedimentos, eles são minuciosos. Na hora de socorrer, eles são completamente indiferentes e esquecidos. A sua Igreja é aquela com a qual você subirá ao encontro do Senhor nos ares. E, acerca disso, você tem o “testemunho do Espírito” em seu coração. Se um dia você puder resolver isto, faça-o, não por causa de ninguém, mas porque tanto lhe é lícito, como também, havendo boas circunstâncias, também lhe convém. Um beijão, Caio