SAUDADE DOS VIVOS OU DOS MORTOS?

—–Original Message—– From: Néjea Sent: sábado, 1 de novembro de 2003 00:45 To: [email protected] Subject: SAUDADE DOS VIVOS? Mensagem: Querido Pr. Caio: O que vou lhe escrever agora não é preciso, acho que você discerne muito melhor do que o que eu consigo discernir agora. Mas quero dizer porque a necessidade é minha, de dizer. Lendo agora sua opinião sobre o tempo vivido no CBE 2 (nem sabia que estava lá, pois outro dia li uma mensagem sua àqueles que lá estavam), tive conhecimento do documento “falando de saudade de Caio Fábio e Robinson Cavalcanti”. Nossa, fiquei assim me perguntando o quê estava havendo. Não tenho acompanhado a vida de Robinson Cavalcanti, a não ser por uma ou outra notícia ali, mas acho que já é o bastante pra perguntar: “saudade?!” Por que? A vida do Pr. Caio Fábio, esta tenho “acompanhado” tanto quanto você esteve na mídia mais que R.Cavalcanti. E, pelo que sei dos dois na atualidade, fiquei surpresa em saber do “manifesto” do Congresso. Me pergunto: Como os evangélicos ali reunidos podem escrever uma coisa assim, “em nível” de documento oficial, pra ser lido em público? Eu amo o povo evangélico, apesar de – sendo dele – o conhecer. Sei de quantas cabeças e almas não corrompidas que existem ali. Mas me pergunto; então, o que essas pessoas estão querendo dizer com “saudades de Caio Fábio e Robinson Cavalcanti”? Eu até acho que um pai ou uma mãe pode, em momentos de nostalgia, sentir saudade da infância do filho, do seu tempo de criancinha, aquela imagem que marcou a alma do pai ou mãe, embora hoje o filho seja adulto, bem criado, feliz. É a nostalgia de um momento x, de uma alegria y, mas… se o sabemos vivos, bem e felizes, não há porque oficializarmos um gemido de “saudade”. Eu não sinto saudade de Caio Fábio nem de R.Cavalcanti. Eu agradeço ao meu Deus, Pai do nosso Senhor Jesus Cristo, pelo que foram e pelo que são, pelo que desfrutamos e pelo que continuamos a desfrutar de Robison Cavalcanti e de Caio Fábio. Em evolução, como é de se esperar de todos os que estamos vivos. Imagino o que você sentiu, então… Um beijo, com todo o meu carinho. Néjea ************************* Resposta: Minha querida: Paz! Não era um “documento oficial”, mas o sentimento que me causou foi de tristeza. Tristeza pelo desperdício do Dia Chamado Hoje. Desperdício da Graça e de sua surpresas. Tristeza pelo politicamente correto. Lamentação pela impossibilidade de entrarem na casa, dançarem com os convidados, e alegrarem-se com o Pai, pelos seus filhos que estão vivos na Graça de Deus. Não há a hostilidade do “irmão mais velho”. O Pai não é publicamente questionado. Mas muitos não entendem o anel nos dedos e nem as sandálias no pés; e menos ainda que o Pai esteja feliz. Só não pediu permissão a ninguém para se Alegrar. Ele não pediu permissão a ninguém para fazer a celebração. Pena para quem não discerne o Dia da Alegria! Nele, Caio