Uma Carta da Língua Maldosa: cuidado!
Retirei os nomes por razões óbvias.
Se for fato, não mencionarei nomes. Se não, então mais uma razão. Seja como for, tragédias só tem dor, não têm nomes!
E-mails como este recebo aos montes. Nem me dou ao trabalho de responder. Só respondo aquilo que as próprias pessoas–com seriedade e dor–escrevem sobre si mesmas, e pedindo ajuda. Esses tem toda minha atenção!
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—–Original Message—–
From: D. F.
Sent: segunda-feira, 6 de outubro de 2003
To: [email protected]
Subject: Pastora e pastora deixaram seus ministérios e foram viver juntas
Mensagem:
Pastor gostaria de saber se o senhor conhece ou se já ouviu falar da pastora L H ?
Ela era ex-sapatão, ex-viciada em drogas.
Eu assisti três ou mais pregações dela: uma mulher que conhece muito bem a Bíblia; seu testemunho e bastante forte.
Ela me parece que foi a primeira mulher a pregar nos Gideões em Camburiú, e também a pregar na Assembléia de Deus.
Ela esta morando atualmente se eu não me engano nos USA.
Só que aconteceu algo: ela voltou a praticar o lebianismo justamente com a mulher de um pastor; e esta mulher era cantora de uma voz maravilhosa.
E houve de tudo: separação de ambas as partes; da pastora L e da outra mulher.
Segundo informações elas estão vivendo juntas em New York, e se afastaram do evangelho.
Pastor o que você acha de tudo isso?
É uma pena!
Que Deus tenha misericórdia disto tudo.
Paz em seu coração.
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Meu amado: Paz!
Não! Não ouvi falar dela e nem de nada.
Não ouço o que dizem. Apenas sei o que as pessoas me contam sobre elas mesmas.
O maior pecado nisso tudo é o da língua de quem vive de falar acerca de coisas assim.
A maior Misericórdia quem precisa é que divulga.
Sobre esses testemunhos de “ex” isso e “ex” aquilo, todo mundo sabe o que penso.
Já disse aqui no site que esse negócio de gay, lésbicas, drogados, e etc…ficarem dando testemunho nunca é bom.
Vira uma industria, seca a alma da pessoa e acaba virando um negócio.
Não creio que a orientação sexual das pessoas mude com mágica.
Conheço muitos que ficam sofrendo, outros que dão o testemunho e depois passam a viver do “testemunho”—enquanto adoecem ainda mais—, e conheço aqueles que se “castram” e contam a castração como cura.
Creio que o único testemunho a ser dado é do amor de Deus por todos nós.
Pode-se contar uma cura, um livramento, etc…
Mas viver de contar mudanças de vícios acaba viciando a alma na fantasia, e depois devolvendo a pessoa à cruenta realidade de não estar sarada.
As coisas da alma demandam “processo”. Não são instantâneas. Quem diz outra coisa está vendendo facilidades que não existem.
Sobre o que aconteceu com elas tenho apenas uma coisa a dizer:
QUE NINGUÉM JULGUE!
Se isto aconteceu, e não e mais uma dessa fantásticas invenções ou aumentações “evangélicas”, elas devem estar sofrendo as agonias do inferno na alma.
Portanto, reverencia e silêncio!
Além disso, ninguém pode dizer que elas deixaram o Evangelho.
Pode até ser que somente agora elas estejam começando a conhecer o Evangelho.
O Evangelho não é uma “informação”. É uma experiência de Graça no amor de Deus. E, geralmente, só acontece em profundidade quando as pessoas perdem todas as suas presunções de justiça própria.
E que todos saibam:
Se isto aconteceu as famílias delas devem estar vivendo no inferno da agonia. E elas também. Por isso, vamos deixar de ser crianças escandalizáveis, orar por todos eles, e saber que aquele que julga estar em pé, esse sim, cuide para que não caia.
De minha parte gostaria que elas soubessem que, se tudo isto é fato, eles todos podem me procurar, incluindo as famílias delas.
Tragédias demandam silêncio e quebrantamento.
Escândalo é coisa de fariseu.
Nele,
Caio