ESTOU FIRME NESSA GRAÇA QUE DEUS DEU A NÓS ATRAVÉS DE VOCÊ

—– Original Message —– From: Alexandre Cerqueira To: [email protected] Sent: Monday, April 26, 2004 11:18 AM Subject: ESTOU FIRME NESSA GRAÇA QUE DEUS DEU A NÓS ATRAVÉS DE VOCÊ Olá, Rev.Caio, a Paz! Quero dizer que o senhor pode contar com as minhas orações sempre! Muitas vezes quando estou ministrando, lembro-me por vezes de seus livros e de suas ministrações, e o Senhor se derrama no meio do povo! Se eu pudesse falar pro senhor quantas vezes isso já aconteceu, não dá pra contar! Rev. Caio, não ache que é redundante, mas o senhor continua tendo muita influência no meu ministério Jamais pare de ministrar, de falar o que o Senhor Jesus coloca em seu coração, porque eu sou como um ramo ligado no senhor, e sugo, porque sei que é de Deus! Talvez o senhor diga: “Mas você deve estar ligado é em Jesus!” Rev.Caio, se não estivesse ligado no Senhor, jamais ouviria suas ministrações. Como o senhor já sabe, o Espírito testifica. Pra mim, quando o senhor fala, é uma grande benção! Quando o senhor passou aquela luta no passado, eu chorei tanto, não porque Deus não o perdoaria, mas porque os homens invejosos, religiosos, fariseus, raça de víboras, iriam crucificá-lo. As pessoas iriam passar um “x” em suas costas. Mas graças a Deus pelo que vejo; o senhor continua ministrando, e isso é que me alegra; pois vou continuar mais do que nunca a participar dessa Graça que o Senhor Deus te dá! Glória a Deus! Te amo. Fique com Deus. Seu mais novo filho, Alexandre. ____________________________________________________________ Resposta: Querido amigo: Amizade e carinho! Se eu fosse escrever para você como se você fosse meu filho, e se todas as formalidades de sua carta—todas próprias e naturiais—, fossem trocadas por palavras de coloquialidade familiar, eu diria: “Poxa, filho, fico mais que feliz com isso. Tudo o que é meu, é teu. Você sabe que seu paizinho não tem nada que não tenha recebido. E muito me alegra que você pregue as coisinhas que seu escrevo. Você não poderia me honrar mais. Filho, ame a Palavra e nunca se contente no conhecê-la, pois, meu filho, ela é inesgotável”. Meus filhos também me diziam, quando meu “dilúvio” aconteceu, em 1998: “Agora a gente vai ter que ver esse malucos ficarem à vontade, enquanto você fica quieto”. Até a mãe de meus filhos, a Aldinha, no auge de nossa separação, me disse no ano 2000, num apartamento em Icaraí, onde ela estava morando: “O que me dói é que cada vez mais eu vejo que tudo o que a gente fez foi sério, e foi de fato para Deus. Agora que eu estou mais exposta é que eu vejo que o ministério de muita gente é só um negócio. Mas me alegro que conosco nunca tenha sido assim”. Passar um X nas minhas costas? Não! De fato, me sepultaram…e passaram a se referir a mim (sempre com verbos no passado), na melhor das hipóteses como um morto, e que se negava deixar-se sepultar. Mas, como já disse antes, eu já assisti meu funeral…e vi como tentaram me jogar na vala dos sem nome e sem história. Se pudessem, alguns teriam me sepultado como indigente não identificado. Mas não foram tantos assim…só algumas poucas centenas de líderes…visto que a maioria do povo se consternou com misericórdia. Logo senti isto! Quanto a eu fazer o que faço, saiba, é puro prazer. É tão prazeroso que nos primeiros anos de ministério eu não gostava do salário pastoral que passei a ganhar, pois sempre tive vontade de pregar de graça, se possível bancando minhas viagens. Mas logo tive que abdicar disto, visto que eu não tinha como me auto-sustentar. Hoje, se eu tivesse sustento garantido—e não é assim; pois todo mês eu não sei como será o outro—, creiam-me: eu daria de graça todos os meus livros e fitas de mensagens para todo mundo. E também assim faria com e-books, na internete. A morte de Luluk me aumentou a vontade de pregar. Especialmente aos jovens, a quem acho que compreendo ainda razoavelmente bem, apesar dos meus quase cinqüenta anos; afinal, meus filhos me forçaram a ter que ver e amar todas essas novas gerações. Obrigado pela sua carinhosa e tão bondosa e amiga cartinha. E obrigado por me deixar jogar conversa fora. É madrugada…vou tentar dormir…não sou bom de sono…me dou bem é com as sonecas. Um beijão! Nele, que testifica em nós o que é sincero, Caio