ESTEVAM HERNADES:

—– Original Message —–
From: “Mauro Pellegrini ”
Sent: Monday, January 17, 2005 10:45 PM
Subject: A resposta do irmão Estevam Hernandes sobre o meu desabafo—”É cada papo!!!”

O meu desabafo:

É cada papo!!!

Eu devo gostar de sofrer…Fico brincando com o controle remoto e parando na Rede Gospel (Canal da igreja Renascer em Cristo)

“Igreja Apostólica do Apostolo” – É cada papinho!!!

Assisti a um debate a tarde e o tema era: “A diferença de ser apostólico e de ser simplesmente um crente”

Em outra ocasião, a noite tinha um “bispo” falando que a “Igreja Apostólica” (supostamente a deles) era superior a “igreja pastoral” (supostamente a nossa – o resto depois deles).

Mas que papo furado de “Igreja Apostólica do apostolo” é este ???

Um ” Neo-Apostolo” que parece mais o Walter Mercado do “Mercado Gospel” fazendo: PARTIDO/ DIVISÃO / HERESIA e chamando isso de “Igreja Apostólica”…?

Temos mais o que fazer!!!

Meu irmão,

“Eu quero lutar, mas não com essa farda” (canção do grupo Ira!)

Mauro Pellegrini – pastor


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A resposta do irmão Estevam Hernandes (através do irmão Yrorrito)

Querido Mauro,

Está claro e evidente que você é um sofredor, você esta assistindo muito pouco a Rede Gospel e deveria estar assistindo um pouco mais.

É lamentável que uma pessoa que se auto denomina pastor, trate com tanto desrespeito as coisas espirituais, evidenciando os seus referenciais como grupo Ira e Walter Mercado, que aliás parece que você se afina a doutrina do mesmo, uma vez que o assiste.

Como Jesus nos determinou somos bem aventurados. Aceito sua incompreensão, porém gostaria que você estudasse e mergulhasse mais profundamente naquilo que é a visão bíblica apostólica.

Deus abençoe você e toda a sua família

Apóstolo Estevam Hernandes
I Cor 9: 1 e 2
II Cor 12:12
Efésios 4:11
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Minha resposta ao querido irmão Yrorrito (servo amoroso de Jesus Cristo que merece uma resposta):

Querido Yrorrito,

Muito agradecido. Tem a minha admiração pela imparcialidade que está demonstrando.

A resposta dele é muito boa em termos de neuro-lingüística, era exatamente o que eu esperava que ele fizesse usando as minhas palavras espontâneas (Sofrer, Walter Mercado e Grupo Ira) para tentar manchar a minha imagem, com uma resposta bem habilidosa em palavras, que tenta invalidar a minha contestação do modelo herege deles.

Gostei de ler a respeito da historia deles, sei que eles foram bastante felizes no “Primeiro Amor do começo”… Conheço diversas pessoas que foram lideres no “começo”, sei como as coisas corriam muito bem… e não sou cego, nem surdo… e sei que hoje as coisas vão muito mal, pois estão recheadas de sectarismo e proselitismo.

Estou dando “a cara para bater” como profeta na casa do Pai e confiando que o Espírito de Deus, vai incomodar o coração do irmão Estevam Hernandes, quanto aos abusos “apostólicos”.

Vou ficar ainda mais atento, e verificar se alguns termos como “igreja pastoral” ou “simplesmente um crente”, continuarão a ventilar em tom de divisão.

E não sou o único incomodado:

A opinião que expresso no “desabafo” é compartilhada por diversos lideres evangélicos brasileiros, que tenho contato, e que por um motivo ou outro por outro, “ainda” não se pronunciaram.

Estamos todos bastante atentos!

Concordo com o irmão Estevam Hernandes, que mesmo me contestando (se defendendo) deseja que Deus me abençoe e a toda a minha família, desejo o mesmo para ele e para toda a sua família .


Mauro Pellegrini – pastor
Missão Evangélica em São Paulo

Ps: No meu site tem o meu endereço e telefone, estou a disposição de qualquer um que tenha o desejo de escutar de mim pessoalmente a respeito do assunto.
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Resposta (Caio):

 


Mauro, querido: Paz!


Conheci o Estevam quando ele ainda era um “quase-feliz-meninão”. Eu tinha 19 anos e ele uns 20. Era o ano de 1974, e eu havia iniciado um trabalho em Manaus, e muitos jovens e adultos estavam se convertendo.

O “quase-feliz-meninão”, hoje não mais que um apóstolo-bobalhão”, chegou por lá sem “carta de recomendação”.

Então, no meio do culto, com a igreja cheia, ele deve ter pensado: “Aqui só tem otário”. Afinal, ele era um paulista, e nós uns caboclos.

Foi quando ele me mandou um bilhete, dizendo: “Quero a palavra para fazer um anúncio”.

Eu nunca o tinha visto nem mais gordo nem mais magro. Não tinha nada contra ele, mas tinha tudo em favor dos moços que levava a Cristo e pastoreava com diligência. Não respondi absolutamente NADA. Apenas preguei…

Ao final, ele, Renam e Celsinho foram a frente reclamar que eu despedira o povo e não o chamara para dar o tal aviso…

E quiseram engrossar, não sabendo, à época, que se Jesus não me controlasse, eu, recém saído do Jiu Jitsu, e rodado e acostumado a cobrir de bordoada franguinhos como eles, poderia simplesmente destroncar os inocentes e audazes pescocitos destreinados e arrogantes deles.

Um bando de franguinhos bobos.

Os outros dois logo se acalmaram, mas o “quase-feliz-meninão” continuou a insistir que eu TINHA que ter dado a palavra a ele.

Minha cabeça tremeu toda…como costumava acontecer antes de eu despescoçar qualquer que fosse o opositor da família dos galináceos arrogantes.

Então, parei, respirei fundo, orei, e pedi a Jesus que segurasse o velho-menino que havia em mim, e que estava a ponto de fazer os pobres moços saírem correndo pelas ruas de Manaus como os filhos de Ceva, conforme Atos 19.

Eles, então, diriam: “Agora conhecemos a Jesus e sabemos também quem é esse Caio…”

Eu apenas disse, me controlando para não “botá-los para dormir”: “Escutem. Eu não sei quem vocês são. Sou novo na fé, mas não na ‘igreja’. E estou escolado acerca de toda sorte de vigarices que existem no meio evangélico. Não sei quem vocês são, mas conheço o espírito de vocês. Nesta igreja vocês jamais terão a palavra para nada, a menos que me convençam de que são sérios. E, dada a atitude de vocês, já sei que não são sérios. Vocês vêm e vão… Eu fico. Sinceramente, arranjem outro aquário para pescar”.

E mandei-os embora…

Em 1979, após pregar na Igreja do Tio Cássio, em Sampa, vi dois deles serem chamados à sala de cima, onde eu estava com o “tio e a tia”… após a pregação.

“Peçam perdão!”—ordenou o Tio Cássio.

Eu já nem lembrava bem quem eram. O Renam já não estava com eles. O Celsinho veio no melhor espírito e se desculpou pelo desrespeito e falta de maturidade. Mas o “quase-feliz-meninão” veio todo emburrado e apenas “cumpriu as ordens”.

Depois veio a trair o “Tio Cassio”, como, em geral, fez e faz com todos com os quais já andou…

Eu teria um caminhão de coisas a dizer desse “apóstolo-quase-feliz-meninão”.

Fiz de tudo para manter meu coração aberto a ele, especialmente em razão da esposa dele, que, à época, me parecia ser mais purinha de intenções.

Nos meus dias de “Presidente da AEVB” ele me deu muito trabalho, de todos os tipos e formas, indo desde coisas aéticas no trato com os demais pastores (como recrutar bandas das igrejas na base da grana), até coisas muito feias, e que não acho que deva aqui mencionar.

Ele sabe que eu sei quem ele é!

Três vezes ouvi esse “apóstolo-quase-feliz-meninão” me dizer a seguinte frase, e que bem retrata o espírito dele:

“Meu irmão, esse negócio de ‘irmão’ e de ‘ética’ e também de ‘fraternidade’ eu sigo até não haver nem negócio a ser feito e nem conflito de interesses… Por exemplo, se não formos fazer “negócio”… está tudo bem…você é meu irmão… eu sou seu irmão… e aleluia… Mas, se formos fazer um negócio, saiba: eu como a pele, as veias, os nervos, as carnes, os ossos e tudo o mais… Esse negócio de ser bom para todos não existe comigo.”

A primeira vez que o ouvi dizer isto foi no meu escritório, em Niterói, em 1992. Depois o ouvi dizer a mesma frase, em lugares diferentes, e também a propósito de coisas diferentes… porém, sempre com a mesma convicção e no mesmo espírito predatório.

Ele não é discípulo de Jesus, mas de Darwin, e segue o manual da “Sobrevivência dos mais Aptos”… só não sabe é que os dinossauros, por mais poderosos que fossem, haveriam de ser extintos por um meteoro celestial.

Esse cara é um lobo, e nem disfarçado de peles de ovelhas está.

Só se engana quem não está enganado, antes, é seu cúmplice.

Oro pela esposa dele, que, a meu ver, está presa numa jaula… onde o “quase-feliz-meninão” a mantém cativa. Ela sabe do estou falando, e ele também…

Estou sendo brando e dócil, como fui lá em Manaus, pois, acerca desses, conforme disse Paulo a Tito, a recomendação é “para que nem mesmo comais com eles”.

É melhor chamar pai-de-santo de compadre!

E ninguém se atreva a dizer que não sei do que estou falando. E que ele não se atreva a me responder, do contrário, contarei o que aqui poupo as pessoas de saberem.

É melhor esses lobos ficarem bem quietos, ou atentarem contra a minha vida, pois, como foi no passado, hoje será ainda pior.

Se em lenho verde eu não os poupei, por que haveria de poupá-los nesses dias de juízo que chega sobre a casa de Deus?

“Psiu!” é minha recomendação. E para cada coisa que tenho a dizer, tenho inúmeras testemunhas!

Falo sério! É melhor essa moçada se aquietar e ficar bem pianinho…

Quanto ao amado Yorrito, sei que é gente boa, mas completamente ingênuo na parada. Aqui nada tenho a dizer sobre ele, acerca de quem só tenho carinho e boas recordações do trato que me dispensa aqui na Internet.

Sobre sua oferta de um encontro “pessoal” para conversar, saiba: o cara é frouxo! Ele até vai… dependendo de quem vai enfrentar—nunca seria comigo…eu sei e ele sabe—, mas nunca deixa de se fazer acompanhar de pelo menos um ou dois “guarda-costas”. Coisa de homem de Deus, não acha?

Não se cale, Mauro. Chega de palhaçada!

Um beijo carinhoso,


Caio

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—- Original Message —–

From: MAIS APOSTOLADAS…

To: [email protected]

Sent: Tuesday, January 18, 2005 3:59 PM

Subject: Um pedido de socorro!

 

Caio,

Acabei de ler uma carta que fala do Apóstolo Estevem Ernandes. Isso me fez lembrar o conflito que estou vivendo em minha vida… Desde que me converti, aos 12 anos de idade, freqüentei igrejas tradicionais sérias, onde fui muito bem discipulada e onde conheci grandes verdades do Evangelho. Eu era separada de um homem que não era cristão, mas esse ano farei dois anos de casada com um homem cristão, que é da Igreja Renascer em Cristo e, como esposa passei, a ir com ele para essa igreja.

Só que tenho tido grandes conflitos com relação a tudo que aprendi na minha antiga igreja, e hoje já não sei mais o que é ser cristão. Meu esposo hoje é um homem frio quase não vai a igreja. Quando o conheci era um homem muito integro, só que de uns tempos para cá isso vem mudando, e eu me preocupo, pois, até sonegar impostos ele é a favor, não somente isso, mas muitas coisas. Bem isso é crise no casamento, mas o que queria tratar aqui é justamente a questão dessa igreja. Existem coisas que eu gosto como a liberdade de poder ouvir variados ritmos, pois, acredito que o que faz a musica ser de Deus não é o ritmo, mas a letra. Mas existem coisas que não matam a minha sede…

Por exemplo, lá não se valoriza o ensino… etc. Vou explicar, eu acho muito estranho esse negocio de a cada ano esperar pela “visão” do apóstolo sobre o que será tratado no ano todo… Por exemplo: esse é O ano de Josué… Então, tudo que está lá no livro de Josué é para nós, como as conquistas da terra… etc… e baseado nisso, temos que passar o ano apenas ouvindo mensagens que falam que temos que “possuir” “ter”… etc.

Então as mensagens do ano todo são sobre Josué. Às vezes sinto falta de pregações diferentes… Só se cantam louvores dos Cds do Renascer Praise… o que obriga a todos comprarem esses cds… O pior de tudo é que agora deram pra dizer que eu e o meu esposo teremos que ser pastores e eu me sinto pressionada. Eu não quero isso, até porque eu não acredito em um evangelho assim… E o pior é que toda vez que mandam a gente determinar isso, se não determinamos, ficamos mal vistos pelas pessoas como quem não quer nada…

Eu quero sim trabalhar muito na obra, mas não quero ser pastora e meu esposo… então… nem pensar… Ele tá mais para pedra de gelo do que para pastor. Eu penso em sair de lá e ir para outra igreja, mas temo em estar trazendo divisão em minha casa, e temo porque meu esposo não gosta de nenhuma igreja a não ser a igreja Renascer. O que faço Caio? Se não parecer importante para você me responda assim mesmo, pois, para mim é algo crucial. Te admiro muito e também sou de Manaus. Tenho aqui muitas dúvidas sobre essa igreja e gostaria de saber o site daquele pastor que escreveu para você falando sobre ela.

Por favor, não divulgue meu nome. Obrigada.

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Resposta: Minha querida: Graça e Paz!

Não estou aqui para dizer quem deve freqüentar esta ou aquela igreja, mas certamente aqui estou para dizer o que penso, com toda franqueza, de certos conteúdos, posturas, atitudes e espíritos que eu discirno por aí. Tal liberdade me foi dada por Cristo, e para ser vivida e exercida nesta vida. E o preço dessa tarefa, saiba, para mim é pesado demais.

No entanto, não julgo por acaso que entre os chamados “grandes” eu tenha sido— considerado por amigos, inimigos e invejosos—o maior deles. Também não acho estranho que eu tenha tido mais acesso aos porões de tais bueiros apenas para encher de lixo a minha alma. Além disso, não acho justo que eu que tenha sido parte pivotal da história dos evangélicos no Brasil, apenas para pregar o Evangelho para os Evangélicos, mas que não possa ser também para ajudar a Igreja Evangélica a se enxergar.

O que eu não disse ainda aqui acerca de igrejas-empresa como a Renascer—e eu sei mais que eles sonham que eu sei—todo mundo sabe… Um sabe um tanto; outro sabe outro tanto; juntos sabem muito; juntos dizem barbaridades acerca deles; mas juntos também dizem que não irão declarar nada, nem profetizar, pois, “eles são poderosos demais”—dizem todos.

Então, vejo a Marcha dos Hipócritas acontecer—chamada de Marcha Para Jesus—, que em São Paulo sempre esteve controlada pela Renascer e conta com a adesão de todo esse pessoal que “sabe tudo”—gente que com eles já foi às vias de fato; ou andou perto da violência—, mas que não pode deixar de vender a alma pelo menos por duas razões: precisam da rádio e da TV deles. Ou, pelo menos, não querem ser alvejados por eles.

A questão é: quem são eles?

Em resumo eu diria o seguinte: eles são uma empresa eclesiástica cuja missão é crescer a fim de gerar prosperidade e capital político para seus donos; capital político esse que gera muito dinheiro em épocas de eleições, e trafico de influência no resto da vida, garantindo assim a vida nababesca de seus proprietários: o apóstolo e seus sócios—ainda que se diga que é uma “Fundação”.

Outro dia encontrei com um amigo não cristão com quem eu não me encontrava há mais de trinta anos. Assim que me viu—ele que é um especialista em cavalos de raça e genes animais—foi logo dizendo: “Cara, aquele apóstolo lá de São Paulo… aquele… come o nome?” “Estevam”, disse eu. “É, pois é… O cara vai lá no leilão de cavalos com uma pose de barão cubano, acompanhado de uma louraça que ele apresenta orgulhoso como “a minha secretária”; e fica circulando por lá com ar de superior, e diz que é dono de um Haras”.

Eu disse: “Se é dono eu não sei, mas que tem um Haras… isso tem sim”.

“Pois é, o que me dá nojo é a atitude…”, concluiu ele. Uma vez, aí por 1993, o apostolo me disse que estava crescendo muito, com muitas novas frentes. Ponderei que ele não conseguiria manter a saúde da igreja sem ensino e sem calma no processo. Ele respondeu: “Estou abrindo uma franquia. Na renascer até batatinha frita será como a do MacDonalds… tudo tem que ser do meu jeito e do mesmo jeito”. Eu acrescentei: “Conforme o Macedo vem praticando, não é?”

Ele manda e ele é o dono! Mais ou menos na mesma época a Globo produziu uma mini-série intitulada “Decadência”, que tratava da feiúra do movimento evangélico em geral. Naquele tempo já era um nojo, quanto mais agora, que está infinitamente pior!… De fato o Mala-qualquer-faia se levantou e foi seguido de alguns outros pitbulls evangélicos—sendo que o primeiro recebia da IURD 40 mil dólares por mês para ficar com sua “profecia de plantão”— e foi logo se sentindo “atingido pela injustiça” da novela. Foi o maior bafafá. Então a mídia correu para mim querendo saber o que pensava.

Respondi: “Eu me divirto. Tá cheio de picaretas como aquele pastor sim. E quem não é, não se incomoda”.

Pronto!

Foram para a Record discutir a questão. Passaram horas me acusando ao vivo e repetindo o mesmo programa… again and again. Era patético.

Não sei como o Mala-qualquer-faia não tem vergonha de ter feito parte daquele lixo de corrupção. Em todas as análises deles eu era o “espinho na carne”, “o opositor”, “o aliado da Globo”, “o anti-evangélico”, até “espião católico”….etc…

O apóstolo em questão também entrou no debate. Naquele tempo ele ainda não era “nada mais que um mero pastor”, segundo a depreciação dele acerca dos outros hoje. E bateu furioso.

Ora, a mídia pensava que a novela tinha sido inspirada no Macedo—em relação ao qual, na realidade, havia poucas semelhanças—sem saber que a verdadeira fonte de inspiração era o hoje apóstolo. Tratava-se de um mundo de Haras, bons e ricos restaurantes, mulheres lindas, luxo e bom gosto, e muita lábia e picaretagem refinada e charmosa.

Somente após saber desse detalhe de bastidor da novela é que vim a entender completamente a raiva do apostolo em relação àquela boba produção. Nesse período eles ficaram magoadissimos comigo. Mas como eles tinham razões de natureza financeira e econômica (o dono do prédio deles era meu grande amigo, intimo mesmo), e também de natureza social para não ficar “de mal comigo”, me chamaram para um café da manhã na casa deles. Eu fui. E vou poupar você dos detalhes.

No entanto, naquele café, ouvi a pastora se queixar de minha posição contra eles, logo contra eles, que me amavam tanto, e cuja vida abençoava tanto a deles, tendo minhas mensagens levantado-a de depressões no passado.

Eu expliquei que ficava grato a Deus por ter me usado para fazer bem a eles, mas que o que eu dissera estava dito, e nada tinha a ver com eles; disse que aquilo era só uma minissérie; e que quem não tinha nada a ver, não tinha nada a ver…

Ainda assim me pediam para ir às Marchas, ou para pregar nas inaugurações de coisas novas, ou em cultos para levantar fundos para novas aquisições.

Logo, logo não aceitei mais nada. Me dava embrulho no estômago.

Hoje o Mauro me disse algo que já ouvi de muitos outros, e se refere supostamente ao fato de que quando tive problemas em 1998, a bispa, no radio, teria dito que era “castigo de Deus por eu ter enfrentado o apóstolo”.

Veja só! O espírito que ali existe é muito confuso.

Como eles têm nos jovens o seu nicho, precisam liberar algumas coisas… como música, dança, e outra bobagens… Mas como são ambiciosos e gananciosos, precisam de poder e prosperidade, e sabem que o único modo de fazer isso é mediante um bom marketing “para fora”, e a imposição do processo das “campanhas”—daí esse negócio de ser o ano de Josué ou Gideão, etc—para o “lado de dentro”.

Sem falar que é necessário criar mecanismo de geração de medo e dependência, e, nesse quesito, entre tantos outros, existe a ereção da figura opostólico-erótico-totêmico-oracular do apóstolo. Assim, sem medo, sabem eles, é impossível controlar o povo! A ética deles é a do Vale Tudo…

E, aqui, sinceramente, não quero entrar em detalhes, pois são muitos, e envolvendo amigos meus que foram depenados por eles… São detalhes sórdidos demais. É melhor, portanto, eu ficar por aqui. Não tenho ânimo nem para digitar essas coisas…

Enfim, a coisa toda é um grande rolo… E, para mim, é uma grande pena que seja assim…

O que você deve fazer? Ajoelhe-se e ore. Eu creio que Deus mesmo vai falar com você! Por enquanto é tudo que tenho a lhe dizer!

Receba meu beijo e minhas orações.

 

Nele, para Quem ninguém deve ser nada além de servo inútil,

 

Caio