TRAGÉDIAS! ATÉ MEU MARIDO SE APAIXONOU PELA MINHA FILHA
—– Original Message —– From: TRAGÉDIAS! ATÉ MEU MARIDO SE APAIXONOU PELA MINHA FILHA To: Caio Fabio Sent: Wednesday, May 04, 2005 1:02 PM Subject: Uma carta triste… uma vida triste [AJUDE POR FAVOR] Querido Pastor Caio Fabio, A forma que Deus te usa é maravilhosa, e é inquestionável o seu dom de sabedoria e de discernimento. E sabedoria e discernimento é o que mais me falta. Neste momento me sinto sem rumo, sem esperança, sem paz, estou totalmente perdida. Preciso de direção de Deus para minha vida. Quero ser feliz, quero desfrutar da graça e ter paz. Mas não consigo ser feliz. Sou infeliz. Nasci ouvindo o meu pai dizer que ele não queria que eu nascesse. Eu já era a 7º que nascia, depois de mim ainda nasceu mais um irmão, que ele rejeitou também. Ele sempre teve preferência por uma irmã e um irmão meu. Passei minha infância com medo de tudo e sempre fui muito insegura. Dos 7 aos 12 anos tomei remédio controlado (TERGRETOL). A minha mãe me disse que eu tinha Distimia. Com 5 anos e com 13 anos eu peguei o meu pai traindo a minha mãe atrás da nossa casa em uma festa. A mesma cena: ele beijando na boca de uma mulher e passando a mão pelo corpo dela todo. Guardei isto em minha alma. Quando tinha 6 anos e meu irmão 5 anos, a minha irmã de 12 anos nos obrigava a passar a mão no corpo dela todo, e ela passava no nosso. Eu e meu irmão ficávamos assustados com a cena, pois, ela tinha o corpo totalmente formado. Ela nos fazia guardar segredo sob ameaças. Quando eu tinha 8 anos, fui dormir com esta minha irmã que já tinha 14 anos. De madrugada ela me acordou passando a mão em meu corpo, e pediu para que eu fizesse o mesmo com ela. Depois ela pegou um cabo de madeira de escova de cabelo e começou a se masturbar. Ela enfiava nela. Eu chorava e falava com ela que ela iria perder a virgindade e também que eu estava sentido alguma coisa estranha em meu corpo.Hoje eu sei que o que eu senti foi um grande tesão, misturado com muito medo. E ela que eu amava e confiava tanto, falou que seu contasse isto para alguém, ela nunca mais iria me amar. Guardei isto em minha alma. Quando eu tinha 9 anos um namorado dela ficou sozinho comigo, enquanto ela tomava banho. Ele devia ter uns 20 anos. Ele perguntou se eu queria aprender a beijar de língua, e eu disse que sim. Ele falou que se eu não contasse nada para ninguém ele iria me ensina. É claro que eu concordei. Então ele me ensinou a beijar. Eu sentada no colo dele. Ele me beijando e passando a mão no meu corpo todo… E eu sentindo uma coisa dura em suas calças. Foi muito gostoso. Com 11 anos eu comecei a me masturbar descontroladamente, varias vezes por dia e todos os dias. O meu irmão, o mais velho de todos, morreu assassinado com 30 e poucos anos, por causa de um distúrbio sexual. Ele gostava de transar com meninos de 11 a 13 anos. Meninos de favela. Em troca ele dava dinheiro para eles. Até que um dia um tio de um destes meninos descobriu tudo e deu dois tiros na nuca dele. Quando eu tinha 16 anos conheci um homem 18 anos mais velho do que eu. Eu tinha 16 e ele 34 . Fiquei encantada por ele. Ele era muito inteligente, e me dava toda atenção do mundo. Me apaixonei por esta atenção.E ele pela minha idade, pela minha virgindade, pelo meu corpo. Eu era o troféu dele e ele era o pai que eu queria ter. Ele disse que tinha me pegado para criar, que iria me ensinar a ser mulher. Ele era separado, bebia muito, fumava muito, não tinha filhos, e morava sozinho. Ele era um empresário de sucesso. Ele começou a me levar para motéis e mandava eu assistir os filmes pornográficos e fazer com ele tudo que eu estava vendo. Ele tinha varias revistas de contos eróticos, as quais ela me mandava ler, para aprender mais, e fazer com ele tudo que ele queria. Isto me fascinava. Amava fazer sexo, amava sentir prazer, realizava todas as fantasias dele, transávamos em elevadores, areia de praia á noite, dentro e fora do carro, sempre em locais que poderíamos ser pegos… Viajava muito com ele… Falava com os meus pais que iria dormir em casa de amigas, e eles nunca proibiam. Quando eu tinha 18 anos fui em uma boate onde havia trocas de casais ao vivo. O palco ficava no meio. Em voltas as poltronas, com vários casais assistindo. O show começou com duas mulheres transando. Fiquei maluca de prazer, gozei só de ver. Depois entrou um homem no meio delas e depois outro, todos fazendo sexo ali bem na nossa frente. Então os casais que estavam nas poltronas começaram a transar também, e foi isto que eu e o meu namorado fizemos também. Foi enlouquecedor! Depois disto fiquei viciada em fitas pornográficas, assistia sozinha ou com ele, e sempre me masturbando de 3 a 7 vezes por dia. Namorei com ele assim até os 21 anos. Após 5 anos de namoro ele começou a ficar frio comigo. Já não era o mesmo. Então, para não perdê-lo, eu fugi de casa para morar com ele. Aí começou o meu sofrimento. Descobri que ele estava com uma amante. Comecei a cobrar dele horário de chegar em casa. Ele começou a me bater na cara e jogar objetos em mim. Não tinha nenhum controle da situação. Ele me traía, me batia, e falava que era problema meu se eu tinha me apaixonado por ele. Foi então que eu engravidei, e durante os 9 meses de gravidez ele não tocou em mim. Disse que não sentia tesão por mulheres grávidas. Ele ia para o Rio de Janeiro sexta-feira e voltava só segunda-feira para trabalhar. E eu sabia que ele tinha uma amante fixa lá. Mas a dor maior foi quando eu vi o retrato dela com ele. Ela era bem mais nova do que eu. Eu tinha 22 anos e ela tinha uns 17. Ela era magrinha, linda… E eu gorda por causa da gravidez. Quando nossas filha nasceu ele falou que tudo ia mudar que ele tinha terminado com sua amante no Rio e que iria dar toda atenção para mim e para nossa filha. Ele tinha comprado uma filmadora para filmar o parto. E com isto depois ele filmou nós dois transando. Quando nossa filha tinha + ou – 2 meses ele levou uma mulher lá em casa. Disse que era secretária da empresa, que queria conhecer nossa filha. Fiquei com eles um pouco na sala, e quando eu saí para amamentar nossa filha, ficou um silêncio… e umas risadas suspeitas lá na sala…, fui para lá bem devagar…, e ele estava mostrando a fita de nós dois transando para ela. Puxei a fita do vídeo e a destruí; e empurrei os dois para fora aos gritos… Queria MATA-LOS. Fiquei um bom tempo sem conversar com ele. Depois vieram outras traições e ele sempre fazia questão que eu descobrisse todas. Ele filmava as amantes dele nuas, e ele conversando com elas…, e deixava a fita ao meu alcance. Ele saía toda sexta-feira, todo perfumado, arrumado, nunca falava comigo onde ia, e só voltava de madrugada ou no sábado. Quase não tinha relação sexual mais comigo. E eu sempre chorando, em depressão profunda, e sempre me masturbando. Ele bebia muito, vivia armado, era muito agressivo… Um dia ele saiu sexta e voltou só no sábado á noite. Nesse dia já tínhamos outro filho, de poucos meses. Então eu disse que não iria suportar mais esta situação, que iria pegar os meninos e me separar dele. Eu já havia falado várias vezes que iria me separar dele, mas ele me batia na cara, e dizia que se eu fizesse isto ele ira me matar e toda a minha família. A minha família não ia na minha casa. Todos eram brigados com ele. Neste dia ele falou novamente que ira me matar, e eu disse que não acreditava mais nas suas ameaças e que eu realmente ira embora. Então ele atirou em minha direção. O tiro passou bem perto. Estourou o guardar roupa e eu fique em pânico. Depois desse dia me proibi de gostar dele; e decidi que somente iríamos viver debaixo do mesmo teto. Pouco tempo depois ele adoeceu muito e morreu de cirrose hepática, insuficiência renal, parada cardíaca, e falência de todos os órgãos. Gloria a Deus! Sofri apenas 15dias… e comecei a construí a minha vida com muita esperança no coração de encontrar um homem que me amasse muito. Queria muito ser amada por um homem, nunca tinha sido até então. Eu tinha 26 anos, uma filha de 4 e um filho de 2 anos. Fiquei viúva apenas 11 meses. Conheci meu atual marido, que foi quem me levou a Cristo. Namoramos, noivamos e casamos em apenas 2 meses. Ele é 4 anos mais novo do que eu, não bebia, não fumava, e parecia que me amava muito, pois me dava muita atenção. Assumiu meus filhos como se realmente fossem dele. Com + ou – um mês de casados, eu toda apaixonada, ele me falou que não iria dar mais banho em minha (nossa) filha, e nem vê-la mais pelada, porque estava ficando excitado. E disse também que a família dele não queria que ele cassasse comigo, porque ele estava casando comigo só por dinheiro, e que ele tinha ficado com dúvida acerca disso. O mundo caiu literalmente em minha cabeça. Entendi que ele era um monstro e que não me amava. Eu não deixei ele ver mais a minha filha pelada, e fiquei um bom tempo em depressão. Depois tranquei isto em minha alma, e vivi bem com ele até quando nossa filha tinha 12 anos. Quando ela tinha 12 anos ela disse que estava gostando de um colega da sala dela e que tinha dado um beijo na boca dele. O meu marido se TRANSFORMOU COMPLETAMENTE NO MOMENTO EM QUE ELE OUVIU ISTO DELA. Ele gritava com ela, chorava compulsivamente, e falava com ela que ela tinha traído ele… Isto tudo ao mesmo tempo. Foi um momento terrível. Disse que era para ela terminar tudo com este menino, e perguntou como ele iria confiar nela depois daquela traição. Ele entrou em completa depressão. Falava comigo que não podia olhar no rosto dela porque ele via uma namorada dele da adolescência, a quem ele amara muito, e que havia traído ele. Ele falava comigo, enquanto com ela ele ficava bem abraçado, e dizia que gostava dela de uma forma que ele não entendia e que ele não podia explicar. Disse que iria deixá-la namorar só com 15anos. Então ele começou a dar beijos molhados na boca dela, só faltava enfiar a língua, começou a lamber o rosto dela, bem perto da boca.. Ele abraçava ela e ficava de pênis duro, e depois me chamava para o quarto para transar com ele. EU ODIAVA AQUILO! Eu chorava dia e noite, até que um dia dei um basta em tudo. Falei com ela que era para ela não deixar o pai dela dar beijo na boca dela. Falei com ele que não iria admitir que ele beijasse ou lambesse ela, e que se não procurássemos ajuda psicológica eu iria me separa dele. Começamos a ir a uma psicóloga. Depois de umas 8 vezes ele disse que não iria mais, que psicólogo era para louco, que ele não era nenhum louco, e que todo conflito de sentimentos dentro dele…, ele iria resolver; que não precisávamos nem mais tocar neste assunto; que para ele já estava tudo resolvido. Já se passaram 4 anos. Hoje ela tem 16 anos, e eu quase 40. Ele tem 35 anos. Ainda hoje ele não deixa ela namorar, não deixa ela nem ir na esquina da nossa casa sozinha. Olha a agenda dela, a mochila de escola, os históricos da internet, a pasta pessoal dela do computador, vigia ela de todas a maneiras… Sexualmente, quando eu o conheci, ele era viciado em filmes pornográficos também. Assistíamos juntos e transávamos várias vezes durante todo o decorrer do filme. Paramos de assistir por entender o estrago que estes filmes fazem em nós. Agora, sexualmente, estamos completamente diferente: ele se acomodou, fica como estatua esperando que eu o deixe no ponto, fazendo sexo oral nele; e eu só sinto prazer com ele se eu imaginar que estou transando com uma mulher e não com ele; até quando estou em cima dele, com ele dentro de mim, imagino que estou em cima de uma mulher. Tenho muitos pesadelos, praticamente todas as noite, e também sonho muito que estou transando com mulheres. Estes sonhos me deixam completamente excitada, acordo me masturbando. ISTO TUDO ME FAZ SENTIR FEIA, HORROROZA, PODRE, SEM NENHUM VALOR. Hoje tenho 40 anos, sou magrinha, mas tenho o corpo e o rosto de uma mulher de 40 anos. Ou seja: não sou nenhuma menina de 16 anos. Devia ser uma mulher madura, mas sou insegura, imatura, tenho muito medo do amanhã… Amanhã minha filha ainda será mais bonita, amanhã minha filha vai querer e precisar namorar. Quero que meu marido seja curado, quero ser curada, quero ver minha filha vivendo uma vida normal e sendo muito feliz. QUERO SER AMADA.! _____________________________ Resposta: Minha querida amiga: Graça, Paz e Amor! Você mesma explicou sua própria história hoje pelo histórico que fez de sua existência até aqui. Sofrendo de Distimia, rejeitada pelo pai, tendo perdido a ele também como ideal de homem (as duas cenas com as mulheres), recebendo estimulo sexual de sua irmã do modo mais fetichista e bizarro com o qual se pode iniciar uma criança sexualmente, carregando a certeza de que há uma disfunção sexual na família (vide seu irmão assassinado…), ensinada sexualmente outra vez pelo namorado da irmã (e do modo gostoso que lhe foi!), tendo acessos de orgasmos pela visão de “sexo ao vivo”; e, depois disso, vindo a ser mulher de malandro, tarado, adoecido, fetichista, inafetivo, e perverso—me parece ser uma explicação mais do que plausível para o estado de alma no qual você veio a se encontrar quando se converteu à igreja evangélica. Normalmente deveria ser aí que as grandes soluções deveriam chegar, e a felicidade deveria fazer sua serena morada no coração. Mas não foi assim, posto que seu marido evangélico também é doente de alma, sofrendo de infantilismo sexual, próprio de muitos homens evangélicos. Veja quais são ou eram as diversões sexuais dele: ver filmes eróticos e dar banho em sua filha—de cujos banhos ele saiu tão excitado que preferiu pedir ajuda. Ou seja: ambas as coisas revelam a total imaturidade sexual dele. Filmes eróticos são fetiches próprios da alma fantasiosa; e, fantasia sexual, é algo próprio de criança; posto que a alma adulta e sarada, quer o que de fato tem, e que está bem diante dela, não desejando no quarto nenhuma outra presença, mesmo que seja em filme. Além disso, o tesão pela sua filha também revela o estado de imbecilidade infantil no qual a alma dele se encontrava, e, ainda se encontra, mesmo que ele tenha parado de ver os filmes eróticos. Na realidade eu não sei como vocês continuaram casados depois de tudo o que aconteceu. Eu jamais ficaria casado com uma mulher que tivesse tesão num filho meu, não importando a idade. Aliás, não ficaria casado se ela me dissesse que sentia tesão em quem quer que fosse. O que passou, passou. O problema é que não passou. A sua narrativa da paixão dele pela sua filha é tão grotesca que somente um cego não a vê. E o pior: você está competindo com ela pela atenção dele. Veja: “Hoje tenho 40 anos, sou magrinha, mas tenho o corpo e o rosto de uma mulher de 40 anos. Ou seja: não sou nenhuma menina de 16 anos. Devia ser uma mulher madura, mas sou insegura, imatura, tenho muito medo do amanhã… Amanhã minha filha ainda será mais bonita; amanhã minha filha vai querer e precisar namorar.” A confusão se instalou por completo. Todos os papéis se misturaram. E é isso que o diabo gosta. Você se compara com sua filha. Ao mesmo tempo em que você conclui dizendo que ela precisa namorar. Ora, é claro que como mãe você quer que sua filha namore e seja normal. No entanto, como mulher, você quer que ela namore logo, que é para que você fique livre de sua filha como fantasma e concorrente. Ao mesmo tempo, também existe uma leve sugestão de um medo… Que medo seria esse? Seria medo de que com o namoro dela o seu marido não tenha mais a vontade de permanecer? Afinal, essa será uma grande traição do ponto de vista do apaixonado. Além disso, também vejo que a sua sexualidade arrombada, usada, massacrada, pervertida, exacerbada, potencializada, viciada, humilhada, e fetichizada, está cansada, muito cansada. Ora, esta é a razão pela qual você hoje fantasia com mulheres. Primeiro porque mulheres são mais fiéis. Segundo porque não são “invasivas e arrombadoras”. Terceiro porque foi sua primeira associação entre sexo e prazer (sua irmã com o cabo de pente…). Quarto porque sua irmã era quem falava de “amor” com você; e até seqüestrava você sob juras de silencio a fim de que você não fosse punida com a possibilidade dela deixar de amar você caso você contasse as “histórias” a alguém. De lésbica, todavia, você não tem nada! Isto porque sua capacidade de se excitar com mulheres é apenas fruto do ‘condicionamento’ ao qual sua sexualidade foi submetida quando de sua iniciação sexual com sua irmã. Apenas isto! O que fazer?—talvez seja sua questão. Eis as minhas sugestões: 1. Seu marido tem que deixar sua filha namorar quando ela quiser e você aprovar. E isto sem choro nem vela! Do contrário, manter esse casamento é como manter um triangulo amoroso entre você, seu marido e sua filha. E isto será péssimo para todos vocês; mas especialmente pela sua filha, que, à essa altura, já deve ter seus traumas, posto que dificilmente ela deixou de notar que o “pai” tem tesão nela; isso, minha querida, se ‘algo mais’ não aconteceu, e ela não contou; e você não ficou sabendo. Portanto, se você deseja dar uma chance ao seu casamento com seu atual marido, veja que ele dê cabais demonstrações de estar livre de tal paixão. Isto sendo condescendente, pois, na realidade, eu já disse que não sei como foi possível ficar nesse casamento sob tais circunstâncias. 2. Você e seu marido precisam entrar numa terapia com a máxima urgência. E mais: a fim de continuar com o casamento, eu estabeleceria isto como condição sine qua non. Obviamente que isto deve acontecer de modo individual e não conjugal, podendo haver encontros entre você, seu marido e o terapeuta, mas apenas depois que vocês já tiverem feito algum caminho na terapia. Digo isto porque você disse que deseja salvar seu casamento. Portanto, respeito seu desejo e a ele empresto ânimo. No entanto, saiba: há fortes indícios de que psicológica e espiritualmente o seu casamento nunca tenha de fato acontecido. Se você não tem dinheiro para o tratamento, me escreva dizendo onde você mora, pois verei o que se pode fazer. Outra alternativa é vocês entrarem aqui no Divã do site; e eu darei um jeito de atender vocês dois, desde que seja cada um em dias separados, e sem que entre vocês haja comunicação acerca do que for conversado comigo. Também sugiro que você procure um médico e veja como anda a sua Distimia. As diversas depressões que você sofreu na vida podem ter também deixados seqüelas. Por isto, já passou da hora de fazer uma avaliação geral. Você é ainda jovem. De fato, como mulher, agora é que você entrará no seu auge. Aos 40, sexualmente, a vida não está em declínio, porém em ascensão. Ou seja: amanhã ainda pode ser bom! Tudo agora depende de como você conduz suas decisões. Chega de abusos! Respeite-se. Do contrário, ninguém vai respeitar você! E mais: na vida as pessoas costumam atrair as pessoas que se parecem com elas próprias, ou as complementam para o bem ou para o mal. Infelizmente, muitas vezes, o auto-boicote é tão grande que as pessoas, sem conscientemente o desejarem, acabam sempre ‘convidando’ para a vida aquelas pessoas que apenas têm o potencial de tornar a pessoa mais vitima ainda, cumprindo assim uma profecia inconsciente de tragédia instalada na alma. E muitas foram as vezes durante a sua narrativa quando você disse: “Guardei isso em minha alma!” Guardou mesmo! Assim, quebre de vez com esse paradigma do “homem salvador” e ande com as próprias pernas. Se seu marido quiser vida e paz, que dê demonstrações cabais disso. Do contrario, pelo amor de Deus, crie seus filhos em paz, e, na graça de Deus, aguarde boas surpresas amanhã. Nele, em Quem o Amanhã já é bom, posto que tem suas raízes na Eternidade, Caio