QUE MALDADE É ESTA QUE VEJO ENTRE OS QUE LIDERAM?



—– Original Message —– From: QUANDO A LOUCURA NÃO É O BASTANTE -G12 To: Sent: Wednesday, December 21, 2005 2:59 PM Subject: QUANDO A LOUCURA NÃO É O BASTANTE -G12 Amigo Caio, Quando deixei a igreja que congregava, devido àqueles motivos que relatei em cartas passadas, logo no início ficaram uns “grilos” e minha cabeça entrou em parafuso, tudo por medo, afinal, quem se daria ao “luxo” nessa galáxia de se levantar contra o Papa Nabuco Terra Nova? Dou graças a Deus pelo seu site. Hoje sou consciente de tudo que fiz, escrevi e falei acerca da personalidade maligna dele e não tenho medo nenhum. No meio G12 tem-se um mau costume de darem-se decretos de maldição para quem pensa o contrário nas questões burocráticas da igreja. Questões essas que já chegam “prontas” na congregação: “O Senhor me revelou…. E o líder que se achar contrário a essa Visão, morrerás como Ananias e Safira” ; “ O Pastor é o Anjo da Igreja, ai daquele que toca no seu “ungido”(essa frase é muito usada quando descobrimos algum pecado de púlpito, e tentamos questionar). Tem mais: essa “história” aconteceu em Camaçari: O Pastor chegou de uma viagem e do aeroporto ligou para um de seus “12”: “Fulano, venha me buscar, estou na cidade”. Fulano respondeu: ligue para outro “12”, minha filha está internada e não posso sair do lado dela. Revoltado por ser contrariado por um dos seus “12 escravos”, o Pastor lhe disse montes de imprecações e ameaças de maldiçoes na sua família por gerações. Aí o cara foi até o aeroporto, encontrou com ele e mandou ele…ENFIAR a Visão. Pois (segundo ele) tinha saído de um mundo de “pecado” para ser livre e não viver debaixo do jugo de homens que usam a Palavra como “kriptonita” para os (tais) desobedientes. Como você mesmo diz, o negócio está todo em trevas. Essa semana, um amigo meu que estava desviado e voltou para a igreja (infelizmente é sempre assim: Voltam pra igreja e o Cristo continua distante) então… Ele me pediu um Kipá, pois iria para uma festa judaica, mais precisamente um Shabbat. Eu disse a ele: Meu irmão, pega um berimbau, amarra a bandeira do Brasil na cabeça e mostra pra eles que você é brasileiro. Infelizmente não posso fazer nada pelas pessoas da Igreja da qual eu fazia e parte e também fui fundador. Minha única esperança agora é o CAMINHO abrir aqui em Poções… Cara, pensa no caso…com carinho. Do seu irmão sem congregação, Wanderlan S. Silva _______________________________________________________________________ Resposta: Meu querido irmão: Graça e Paz! Em Mateus 24 Jesus falou do “progresso” histórico da civilização humana. Sim, uma “progressão” para a morte. Depois de Sua fala profética, Ele contou as “Parábolas da Espera”; a sabe: a dos dois servos, o bom e o mau; sobre as 10 virgens, as néscias e as sensatas; a dos talentos, especialmente da atitude de projeção do juízo próprio sobre a pessoa de Deus, considerando-o mau e injusto, e, assim, escondendo o talento recebido; e, por último, a parábola das ovelhas e cabritos. Nas três primeiras — dos dois servos (o bom e o mau), a das virgens (as néscias e as sensatas), e na dos talentos —, a ênfase recai sobre “o atraso do Senhor” em relação à expectativa de Sua volta. Portanto, são exortações do que poderia acontecer aos discípulos durante a “longa espera”. Ora, além do que acontece ao homem que tendo recebido 1 talento, o esconde atribuindo “maldade e injustiça” ao seu Senhor, as duas parábolas anteriores, dos dois servos e das 10 virgens, falam explicitamente dos processos existenciais que a “demora” provocaria. Assim, de trás para frente em relação à ordem das parábolas no texto de Mateus, o que se tem é o seguinte: 1. Na “espera” haverá aqueles que verão em Deus apenas medo, ameaça e perversidade. São os que têm por Ele uma devoção perversa. Afinal, para esses tais, ilustrados pelo homem que escondeu o talento, Deus é servido com pânico perverso, visto que se atribui a Ele a própria maldade daquele servo, visto que ele “julgava a Deus” por ele próprio. Daí ele vir a ser chamado de “servo mau”. 2. Na “espera” haverá aqueles que perderão a chama, o amor, a atenção, a vigilância, o cuidado, o fogo essencial da esperança. Ora, tal realidade, na parábola, acontece a todos (as 10 virgens dormem). No entanto, para Jesus, o problema não estaria no “sono”, mas sim no fim do “azeite”, no fim da chama, no fim do fogo do amor. Assim, Jesus ensina que ninguém sobreviverá do “amor dos outros” por Deus, mas apenas por seu próprio amor ao Senhor, até que Ele volte. 3. Na “espera” há aqueles que se tornam maus, visto que se sentem “donos das coisas de seu Senhor”; e assim passam a tiranizar, a governar, a maltratar, a manipular, a espancar, a oprimir os seus “conservos”. E mais: sentem-se tão donos das coisas que lhes foram um dia confiadas, que passam a tratá-las como suas. E, assim, tornam-se os “representantes de Deus” entre os irmãos; e por esse falso “poder” praticam o “Grande Estelionato” com a mais fraterna e espiritual perversidade e controle. Ora, meu irmão, para mim, a liderança cristã em geral, hoje em dia, está mais para o servo mau do que para qualquer outra coisa. Sim, porque nesses “últimos dias” o que se assiste é o exercício do “controle” dos um-dia-discípulos sobre aqueles que, “na espera”, desejam apenas o alento da esperança que os faça esperar com a “chama acesa”. Com temor e tremor, todavia, eu digo que muitos dos líderes “cristãos”, pela espera, acabaram por se sentir donos dos negócios de Deus; e mais: sentem-se como Seus herdeiros perversos! A “sorte” desse tipo de “espírito” está predita no Evangelho e pela boca do próprio Senhor: “Apartai-vos de mim…”; “Lançai a sua sorte com os malfeitores…” — e muitas declarações do gênero. Quem tiver sabedoria, que então dê ouvidos à Palavra, discirna os “espíritos”, e veja sob que orientação se põe durante “o tempo da espera”. Paulo já havia também dito que o espírito da liderança, nos últimos dias, seria de controle, dominação, ensino de um “outro evangelho”, e, sobretudo, um espírito de implacabilidade e de inafetividade. O Evangelho para eles é apenas o negócio deles. Hoje em dia há gente que nem crê em Deus abrindo “igrejas” porque é um bom negócio. Eu mesmo já fui procurado por gente que não crê em nada, me propondo abrir “igrejas”, pois, tais lobos, me “financiariam em tudo”, desejando apenas controlar o dinheiro; além das promessas de me colocarem em todas as mídias que eu desejasse… Ora, nos últimos sete anos pelo menos três desses lobos me procuraram, e, todos eles, ouviram de mim um direto “retira-te em nome de Jesus”. Estes são dias maus. E aquele que for sábio cuidará de seu coração com todo carinho, visto que o espírito que reina na Terra é cada vez mais um espírito de inafetividade, desamor, utilitarismo, controle, domínio, e abuso das almas humanas. E, no “meio cristão”, segundo Jesus e Paulo, seria onde esses espíritos fariam mais mal ao “eleitos”, pois, de fato, vindo de fora, todo tormento é discernido; porém, sendo feito em nome de Jesus, as almas ficam confusas, não sabendo se seguem o lobo ou se jogam tudo para o alto, andando conforme a sua própria consciência, com “chama de óleo próprio”, ao invés de serem pastoreadas pela maldade e pela tirania. Portanto, para mim, tudo o que vejo acontecendo no meio do “povo de Deus” é tão sinal dos tempos quanto tudo o mais que de catastrófico esteja acontecendo na Terra. Espero que tenha entendido e discernido o que eu disse. Aguarde. O Caminho passa por aí também. Mas recomendo a você que escreva para [email protected] ou para o Caminho em Santos, buscando direção com o Marcelo Quintela. Aqui no site tudo isto está presente com suas próprias informações. Receba meu beijo amigo! Nele, em Quem o servo bom apenas dá de comer aos seus conservos, sem jamais domina-los ou deles se utilizar, Caio