POR QUE ESCREVO? – o que gosto e o que não gosto de escrever

 

 


Gosto de escrever tudo o que aqui escrevo?

Claro que não!

Muitas vezes escrevo gemendo, dizendo o que não quero, mas que precisa ser dito; por vezes para ajudar alguém, por vezes a fim de impedir algo, por vezes em razão de que a verdade não pode ser calada nem por mim e nem por ninguém.

Mas gosto?

É claro que não!

Gosto de apenas refletir sobre a Palavra; e nem sempre gosto de falar sobre a existência, como ela é.

Outro dia alguém me perguntou numa carta, como eu concilio a profundidade de certas reflexões que faço com os aspectos tristes de certos dos enfrentamentos que aqui acontecem ou que a partir daqui são provocados.

Ora, eu também me pergunto. E, por vezes, me entristeço de que assim seja.

Sim, porque existem coisas evitáveis; assim como existem as inevitáveis. E garanto que para cada inevitável, evito centenas de evitáveis. Pois só digo algo aqui que não seja o Evangelho quando não há alternativa.

Gosto mesmo é de tranqüilidade. Aliás, tenho pedido a Deus que me desimpeça a vida, ajudando-me a não ir além do que seja estritamente necessário; pois, Deus sabe, amo a paz!

De outro lado, todas as minhas causas, todas as que me vêm como inevitáveis, acabam por me provocar muita dor; pois, Deus sabe, não trato de nada que seja enfrentamento com prazer.

Ao contrário do que se pensa ou diz, Deus sabe que não gosto de polemicas. O que acontece é que certas coisas são inevitáveis; pois, Deus sabe, ou você as trata ou elas tratam de você.

Creio, todavia, que minha colaboração histórica está dada, tanto nas coisas que disse, vivi e escrevi a vida toda, como também aqui neste site, no qual há material ilustrativo de centenas das coisas e temas que demandaram de mim uma resposta-inevitável.

Assim, afora questões pessoais, não me escrevam mais perguntando o que acho da “igreja” e seus personagens contemporâneos; pois, Deus sabe que tudo o que creio que deveria ser dito a respeito deles, neste site está dito. O mais é comentário!

E mais: não tenho nada pessoal contra ninguém, mas apenas questões relacionadas ao que ensinam sobre o Evangelho ou acerca do uso indevido que fazem da Palavra ou da fé, a fim de manterem as pessoas sob o peso de algo que não é Evangelho, visto que não faz amar a Jesus com alegria.

O mais, já é de-mais!


Nele, em Quem me satisfaço,

 

Caio