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Sent: Tuesday, July 03, 2007 12:37 PM

Subject: TRÊS DE JULHO DE 2007 – DOIS ANOS

 

 

Três de julho de 2007.

 

Hoje faz dois anos que conheci o Caio. Dois anos que entrei pela primeira

vez no La Salle e atendi um convite feito a todos para cantar “Imagine” do

John Lennon. Hoje o meu e.mail é fonsecalennon@hotmail.com. re re

 

Dois anos vivendo intensamente um mover do Espírito como nunca antes vivido

por mim. E eu aqui, envolto nesse turbilhão.

 

Eu olhava, na época, para todos e via todos importantes. Gente importante.

Essa impressão só cresceu e consolidou na minha alma. Quanta gente

importante e de Deus!

 

O irmão Polion de João Pessoa. Já fragilizado pela enfermidade, boicotado.

pelas igrejas, que não consegui deixar de ver ali um pastor. De verdade.

 

O irmão Jackson Whrite daqui de Brasília. Um ancião encanecido pela

importância da bondade de Deus em sua vida.

 

O irmão Pedro de São João Del Rey. O “anjo” de lá.

 

A irmã Terezinha de Goiânia. Uma evangelista.

 

O Chico de BH. Uma humildade só.

 

É muita gente importante. Só falei alguns.

 

Sinto-me como estando entre valentes que não recuam. Gente forjada no

avanço. Não me sinto só entre todos. Não vou à frente, não. Vou junto com a

“onda que se ergueu um dia no mar”. Esta frase eu roubei irmão Pedro de Anápolis; está escrito no MSN dele: “www.caiofabio.com – a onda que se ergueu no mar”. Comentei isso e ele me respondeu a frase mágica que já estava em seu coração: “Vou lhes contar, os olhos já não podem ver…”.

 

É, meus irmãos. Vocês todos para mim são a “Wave”.

 

Vou lhes contar: os olhos já não podem ver coisas que só o coração pode

entender.

 

Fundamental é mesmo o amor, é impossível ser feliz sozinho.

 

O resto é mar, é tudo que eu nem sei contar. São coisas lindas que eu tenho

pra lhes dar.

 

Da primeira vez era uma igreja.

 

Da segunda o Porto e a Eternidade.

 

Agora eu já sei da onda que se ergueu no mar e das estrelas que esquecemos

um dia de contar.

 

Fica aqui a expressão mais sincera de alegria imensa de encontrar com todos

vocês por este Caminho afora.

 

Com muito amor e carinho,

 

Tõe.

_______________________________________

 

 

Resposta:

 

 

Meu amado Tõe: Graça e Paz!

 

 

O Pedro (Pedroca como o chamo desde que nasceu) é um desses da nova geração que me animam a prosseguir. Já você, meu querido, o que nos aconteceu ao nos encontrarmos, me trouxe a alegria de saber que a frase de Antonio Carlos & Jocafi está correta, quando diz: “Dizem que pau que nasce torto morre torto, eu não sou pau, posso me regenerar”. Rsrsrs

 

Num mundo onde tanta gente nasce torta e morre torta, você é um homem-pau que como eu e todos nascemos tortos, mas que não aceita que seja mais pau do que homem; e por isso, pode se regenerar; e, com efeito, se re-genera todos os dias.

 

Assim, quando vejo você feliz entre tantas dores e outras impotências impostas pela vida, e vejo você de viola não mão, de Bíblia na mão, e de mão dando àquilo que na vida não é vida, enquanto segue esbanjando bom humor, simplicidade, espontaneidade, e a bondade de perdoar e pedir para ser perdoado — encho-me de esperança ainda maior; pois, mano, saiba: até aqui você não apenas chegou cantando Imagine, mas, sobretudo, vivendo no espírito da música, como um cidadão em estado de celebração antecipada e pura das alegrias da Nova Jerusalém. 

 

 

Receba meu beijo. Você e o Pedro-Pedroca.

 

 

 

Nele, que é a Onda que gerou todos os mares, todas as fontes, todos os rios, e todas as coisas em todos os mundos,

 

 

 

Caio

 

04/07/07

Lago Norte

Brasília