ANATOMISTA DE ALMAS…

 

 

 

 

—– Original Message —–

From: ANATOMISTA DE ALMAS…

To: [email protected]

Sent: Tuesday, November 27, 2007 8:25 PM

Subject: CACHALOTE X BARTLEY

 


 
Olá irmão Caio, que a Graça e a Paz de Cristo seja Conosco.

Caio, eu um dia desses estava lendo um livro cujo Titulo chama-se no Divã de Deus; eu acho que você sabe quem é o autor.  Bem eu trabalho numa faculdade de Medicina onde vejo quase diariamente alunos tendo aulas práticas de Anatomia Médica por um renomado Anatomista. O que me chama atenção é a capacidade do Anatomista de dissecar o corpo humano com tanta riqueza de detalhes tendo o pleno conhecimento  do mesmo, e sempre quando vejo o prof. fazendo suas dissecações com tanta perícia, me lembro do autor do livro no Divã de Deus.

 

Ah! Numa das paginas o autor fala de alguém que fora engolido por um Cachalote nas ilhas Malvinas. O autor faz uma analogia dos problemas, das dificuldades, das adversidades, usando o livro dos salmos, especificamente o 124, quando Davi disse que, se não fosse o Senhor, os nossos inimigos teriam nos engolido. O homem que foi engolido por um cachalote nas ilhas Malvinas chama-se CHARLES BARTHELY, o ano foi 1896. Ah! O Cachalote perdeu! 

 

Caio, um abraço e Graça e Paz.

 

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Resposta:

 

Meu mano amado: Graça e Paz!

 

 

 

Aquele livro [s] — hoje são três — foi falado [todos os três].

 

As mensagens do Divã I foram quase todas pregadas ainda em Manaus. As do Divã II foram quase todas na Igreja Betânia, quando lá pastoreava. E as do Divã III aconteceram “por aí”, nos muitos anos de pregações em todos os lugares.

 

Hoje já a história de Jonas não é mais um “mito”. Mas quando comecei a pregar nas Universidades no início da década de 70, a mentalidade ainda era aquela “antigamente moderna”. Hoje, entretanto, ninguém dúvida mais de nada, especialmente quando a “ciência” mesma se abisma ante os seus próprios achados. Esta é uma época na qual a mais celebrada de todas as virtudes de um cientista é a humildade, sem falar que mesmo não sendo “religiosos” a maioria deles desistiu daquela “visão cega e materialista” e abraçou algo que se pode chamar de “espiritualidade”.  

 

Estou longe de ser um anatomista da alma [até porque a alma não é simples como um corpo físico], porém, desde menino no ministério que peço a Deus discernimento sobre a alma, a minha e a do meu próximo.

 

Minhas fontes de discernimento da alma são basicamente três:

 

1.         A minha própria: Sim! Porque eu sou minha maior cobaia psicológica; e é a partir de mim que melhor conheço o meu próximo.

 

2.         A alma do meu próximo: Ora, isto acontece em razão de que eu amo discernir os mecanismos involuntários e os voluntários do coração; sejam conscientes ou inconscientes; sejam deliberados ou fruto de auto-engano; pois eles determinam boa parta da caminhada humana na Terra.

 

 

3.         A Palavra de Deus: Minha “psicologia” não tem dívidas para com os “pais da psicologia”. Sou devedor de meu Senhor, de Paulo e de Davi — e de todos os profetas. Os “mestres” me ajudaram muito mais a ver como eles se viam… Porém, para mim, sempre estiveram longe de propor algo universal e curador como o que a Palavra propõe.

 

 

A Editora Fonte Editorial está relançando os três livros. Acompanhe aqui no site e você saberá de cada um desses lançamentos.

 

Sua carta, entretanto, carregou muita meiguice, e me fez muito bem.

 

O “autor” de “O Divã de Deus” agradece ao homem que “trabalha numa faculdade de medicina” e que admira o trabalho de um anatomista de corpos e também o de um aprendiz da alma.

 

Receba meu carinho!

 

 

Nele, em cujo Divã nossa alma encontra Socorro e Fortaleza,

 

 

Caio

 

28/11/07

Lago Norte

Brasília

DF