ENCONTRO DE “PASTORES”: a fraternidade dos lobos!
Um amigo amado me escreveu contando de um encontro de “líderes cristãos” no qual esteve, e de como saiu de lá enjoado e enojado com tudo.
A carta dele era íntima e excessivamente detalhada para ser editada. Portanto, não a transcreverei. Porém, transcreverei minha resposta a ele.
Meu mano amado,
Onde o Pentecoste é apenas ritual do pentecostalismo; onde Deus é Força e Conquista; onde pastor é Assaltante litúrgico; onde comunhão é ardil; onde unção é equivalente a cair no chão; aonde quem conduz louvor manda quem não pode agachar-se, agachar-se, ou então receber um chute no traseiro para fazer a posição litúrgica “em nome de Jesus”; onde se lucra com a fraternidade; aonde os que se encontram não se gostam, mas gostam de estar presentes caçando oportunidades eclesiásticas; onde quem prega corrompe seu ser para o fazer, apenas para agradar a “média”; onde a igreja é do marido e da mulher, ambos pastores, bispos ou até apóstolos; aonde Jesus é um doce símbolo para gerar o amaciamento do assalto; aonde os políticos estão presentes como políticos; aonde alguém pede para receber um título honorífico da cidade por ser Líder Cristão; e onde quem conduz, seduz e engana o tempo todo — que esperança de pode haver de que qualquer coisa de Deus aí se manifeste? Sim! Ainda que o nome “Deus” seja usado incessantemente durante a orgia de palavras fé-tidas?
Mano, diga aos homens de bem que encontrar que grande pode ser a comunhão do Caminho com eles; e minha com eles.
Com você tudo como sempre: estamos juntos!
Um beijo!
Caio
13/02/08
Lago Norte
Brasília
DF