COMPLEXO DE HOMEM ELEFANTE!

 

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From: COMPLEXO DE HOMEM ELEFANTE!

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Sent: Thursday, April 09, 2009 10:18 PM

Subject: Meu corpo é meu inferno!

 

Olá, Pastor.
 
Primeiramente, gostaria de dizer que admiro muito o senhor e a forma como prega a Palavra, simples e claramente. Desde que o conheci – ainda que só virtualmente, tenho tido uma outra visão do Evangelho de Cristo.
Caio, ando em estado permanente de sofrimento e gostaria muito de uma palavra sua. Talvez meu dilema fosse mais questão para um psicólogo, mas como sei que o senhor também entende da psiquê e, mais que isso, de alma humana, seria muito bom ter um posicionamento seu sobre o meu caso. Sei que é um homem muito ocupado e que não tem como responder a tudo que lhe chega, mas escrevo na esperança de um resposta amiga.
Sou um jovem de 24 anos, nascido em família evangélica, mas que não consegue ter paz. Irmão, meu dilema pode parecer mesquinho a uns, mas cada um sabe a intensidade de sua dor e como dói. Meu problema, amado, sou eu, ou melhor, o meu corpo.

Sabe, desde pequeno que sofro com o fato de ser diferente da maioria. Tenho os cabelos crespos, bem diferente da maioria das pessoas aqui do Sul. E isso sempre foi motivo de piada entre os colegas, os quais sempre me ridicularizaram com os diversos apelidos e brincadeiras do tipo ‘cabelo de palha’, ‘ninho de pássaro’, ‘cabelo de farofa’, coisa que sempre me entristeceu e que contribuiu para que eu nunca tivesse uma auto-estima. Somado a isso, esses mesmos coleguinhas do colégio — Ah, o colégio! – minhas piores lembranças vêm dessa época, as quais sempre me fazem verter lágrimas, tão fortes foram as marcas deixadas em meu espírito — zoavam muito com a minha cabeça, que é meio chata atrás e cheia de uns “nós” parecidos com aqueles galos que ficam quando a gente se machuca, só que grandes e destacados.

Ah, meu irmão, disto decorre um complexo que até hoje me dilacera a alma.

Os apelidos eram tão depreciativos que mesmo passados anos sinto uma imensa tristeza em lembrar. E era sempre, todos os dias, todos os anos, todas as séries. Isso tudo ocorria quando eu ainda estava 5a, 6a série. Eu sentia como qualquer ser humano sente diante da rejeição, mas ainda era uma criança.

O pior estava por vir… a adolescência! Período em que tudo que se quer é se firmar, é ser aceito, valorizado. Mas o que ocorreu comigo foi exatamente o contrário: passei a ser mais perseguido e segregado, com o agravante do ímpeto dos coleguinhas que se intensifica nessa fase de energia e de necessidade de se ‘mostrar’ para os demais. E minha dor cresceu mais e mais, infinitamente mais. E não adiantava mudar de turma, de escola, de cidade; era só uma questão de ser descoberto pelos novos amigos de classe que tudo iniciava novamente. A conclusão do terceiro colegial foi uma espécie de libertação. Eu não precisava mais encará-los…
Mas a minha vida não se resumia à escola. Havia a igreja, a vizinhança, o sair de casa, e até o permanecer nela. Sim, porque até de meus irmãos e de priminhos vinham os comentários de minha cabeça disforme. E bastava eu estar no banco da frente na escola dominical para alguém que estava imediatamente atrás soltar um “nossa, como sua cabeça é estranha”. E eu soltava aquele sorrizinho amarelo, mas que escondia uma grande tristeza interna. E isto se prolonga, em todos os ramos de minha vida. 

Como era de esperar, a criança estranha se tornou um adulto estranho.

Hoje, sou cabo do Exército Brasileiro. Temos de cumprir todos aqueles trâmites militares. Na educação física diária, sempre temos de ficar em forma, enfileirados, um atrás do outro. E é só isso iniciar para vir lá de trás uma piadinha sobre a minha cabeça. Finjo não dá ouvidos, parecendo ser superior àquilo, mas a verdade é que aquilo me corta o coração e dilacera a alma. É só sermos liberados para eu correr para o vestiário e esconder as lágrimas no banho.  
Até andar de ônibus é um martírio, pois sempre tem alguém atrás, e mesmo que não fale nada, haja vista que somos desconhecidos, percebo os olhares de estranhamento quando chega o meu ponto e dou uma olhadinha discreta para a pessoa.

Para tentar me camuflar um pouco, passei a usar boné, para todo lugar que eu fosse. Mas há ambientes e situações em que não convêm, como foi no velório de minha tia, ou na formatura de minha prima, em que lá estava eu, exposto, vulnerável, e recebendo todos os comentários maldosos sobre como sou estranho.
Sabe, eu tento minimizar esse sentimento, pensando que Deus me fez assim e que me ama como sou. Só que minha convivência é com os homens; são eles que tenho de encarar todos os dias, e é com seu comportamento que tenho de lidar. Dizem que de perto, ninguém é normal, e cada qual é cada qual. Porém, eu só queria ser menos diferente, mais comum; ser aceito. Mas o que sinto é uma inferioridade tamanha que até o espelho é um dilema para mim. Olho e não suporto o que vejo nele.
Mas, meu amado, isso não é tudo. Sim, há mais conflitos… Algo que trata mais de ego, mas que somado a outras coisas, causa um estrago grande.

Tenho o pinto pequeno, bem abaixo da média. Sempre procuro tomar banho sozinho no vestiário do quartel para não ter que encarar mais esse constrangimento. Tudo bem, se fosse só isso, até que o suplício não seria tão justificável. Mas tenho um espinho que atormentaria o ego de qualquer pessoa do gênero masculino: tenho um problema na circulação das veias genitais, o que impossibilita que eu possa ter uma ereção satisfatória para conseguir uma relação. É isso, tenho um pênis infantil e que não funciona.

Os médicos disseram que não há cura – pausa para um choro.

A única forma de minimizar o problema seria o implante de uma prótese. Todavia, mesmo que eu superasse a frustração de depender disso para ter meus míseros centímetros funcionando, é um procedimento médico muito caro, e eu não tenho dinheiro para tal. Imagine como isso me abate, entristece e desespera.
Há mais, meu amado… Eu sou gay. Quanto a isso, não tenho mais muito conflito, apesar de ter passado por uns severos, os quais abatem qualquer cristão homossexual. Só que, nesse ponto, já estou mais apaziguado. Eu tenho um namorado, sabe. Ele é uma pessoa maravilhosa; também de ascendência evangélica, com um coração imenso. Ele reúne todas as características que sempre procurei em uma pessoa e eu o amo muito. Mas isso também me causa uma inquietação agoniante. É que ele é muito bonito, e fisicamente normal: tem um cabelo legal, uma cabeça normal, um pinto grande e funcionante; um corpo perfeito.

Ao mesmo tempo que me sinto super bem em estar com ele, posto que o amo, sinto-me muito pequeno, por não ter nada do que ele tem, por ser não menor. Não é produtivo se comparar com os outros, sei. Mas é inevitável eu estar com ele e não me sentir do jeito que me sinto. Estar com ele é ir ao céu e ao inferno, simultaneamente. E fico nessa gangorra emocional. Isso é tão doído.
Quando falo sobre como me sinto quanto a isso tudo, ele diz que sou egoísta, que deveria olhar para os lados e ver que há pessoas com problemas maiores que os meus. Por um lado, entendo. Sou grato a Deus por eu ter um emprego, ainda que não seja o dos meus sonhos; por não ter problemas maiores de saúde; pela família. Tento ressaltar algumas qualidades, querendo compensar tudo isso. Mas é em vão. Sei, eu poderia ter um câncer, ou não ter uma perna ou um braço. Mas minha dor é tão angustiante quanto uma dor física.
Essas coisas sempre me perturbaram; ora umas mais, ora outras. Mas ultimamente tem sido tudo ao mesmo tempo. Tenho estado em um estado permanente de sofrimento e tristeza. Meus pais e irmãos me perguntam por que ando abatido, e só me limito a falar que tenho problemas.

Eles insistem em dizer que se trata de algo demoníaco.

Não penso assim. Creio que existam questões que envolvam somente coisas terrenas, humanas, nossas. Não que eu não veja uma influência maligna em um corpo e mente fragilizados, mas entendo que há coisas que dizem respeito à cabeça, corpo e vida humanas.

Papai insiste em trazer o pastor para me ungir, mas não tenho perspectiva de mudança com isso.
Ah, Caio, às vezes, penso em suicídio, achando que esse seria o meu melhor remédio. Quando a existência se torna um inferno particular, parece que qualquer coisa é melhor que ela. Mas, sinceramente, não tenho coragem (tenho medo do inferno). E tento me apegar à idéia de que qualquer coisa é melhor que a morte. 

Contudo, é duro; é muito duro.

Eu não queria morrer; queria poder sair de casa com a cabeça livre, poder ter uma relação sexual completa, queria poder não ser ridicularizado; queria viver!

Só isso! Viver!
O meu desespero maior é que não há nada que eu possa fazer para mudar esse estado de coisas. Sou um homem de 24 anos que sofre com as mesmas questões que sofria desde os 8, que não consegue nem ter uma ereção; que não tem paz de espírito. Atormenta-me o fato de que será assim até o fim de meus dias. Sinto-me tão fadigado, abatido, desencorajado.
Será que você tem ao menos uma palavra amiga para mim? 

Já escrevi muito. Fico por aqui, ansioso por uma resposta, nem que seja para dizer que minhas questões são egoístas e sem fundamento. De qualquer forma, seria um grande prazer receber uma atençãozinha de um homem tão usado por Deus como você.

Fico no aguardo.

Fique na Paz que não tenho tido; fique com Ele.

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Resposta:

 

Meu mano no Evangelho e filho na idade: Graça e Paz!

 

Corpo me formaste… No teu livro escreveste a meu respeito”…—Salmo citado em Hebreus acerca de Jesus.

 

No teu livro estão escritos todos os meus dias… Tu me viste quando eu era ainda uma substancia informe…”—Salmo 139

 

Creia: nós, e toda a criação, gememos juntos até agora!

Antes de tudo, quero que você leia o que escrevi aqui no site, em 14/04/04, menos de um mês depois da morte do meu filho, Lukas, por atropelamento.  

 

Podes ver, mas não sabes dizer o que vês.

Podes ouvir, mas não sabes explicar o que entendes.

Podes discernir, mas não tens como dar razão à tua certeza.

Podes amar música, sem saberes sequer a escala musical.

Podes amar livros, mesmo sem saber ler.

Podes ser poeta, ainda que não saibas falar ou escrever.

Podes ser profeta, mesmo que teu nome seja Oséias.

Podes ser boiadeiro e não seres profeta, e mesmo assim, teres em tua boca a Palavra do Senhor.

Mudos podem fazer discursos silenciosos.

Surdos podem ouvir aquilo que nem o guarda da noite escuta.

Coxos podem andar e chegar onde corredores caem de exaustos.

Tudo é possível ao que crê, inclusive ser tudo aquilo que os sentidos não sabem como expressar.

Todas as coisas que “existem fora de nós” dependem de nosso aval espiritual a fim de poderem existir para nós.

Se você se fechar, tudo desaparecerá.

Se você, todavia, se abrir, todos os mundos começarão a desabrochar para você.

É o reconhecimento em amor o que faz com que as coisas que existem — “existam por amor de nós; seja vida, seja a morte; sejam as coisas do presente ou as do porvir”.

O universo depende de nossa percepção para se tornar alguma coisa que nos faça bem.

Se os teus olhos forem bons, todas as coisas serão luminosas, e todo o teu ser será luminoso; mesmo que apenas o teu Pai que está nos céus possa dizer quem tu és, o que vês, o que sentes, que melodias te habitam, que mundos melhores tu crias em ti mesmo, e para os outros.

Foi o que senti hoje, revendo “O Carteiro e o Poeta” e “Perfume de Mulher”.

Sim, senti o que sei e creio.

 

 

Sou filho de um homem que, com menos de 1 ano de idade, perdeu uma perna para a paralisia infantil, pois, a perna dele ficou completamente morta.

Também cresci ao lado de um tio muito amado, embora esquizofrênico desde sempre, com o agravante de que o corpo dele, por problemas hormonais à época indetectáveis no Amazonas do início do século passado, era disforme: ombros estreitos, bunda grande e larga, cabeça diminuta, canela muito fina para o tamanho largo das coxas meio femininas e pinto pequeno…

Papai era normal em tudo o mais…, exceto na perna. Mas meu tio, além do corpo, carregava uma profunda disfunção sensorial e mental.

Como filho de um e sobrinho do outro, na escola ou entre os amiguinhos mais distantes, a brincadeira e a curiosidade também se manifestavam; e por vezes, com extrema crueldade.

Crianças conseguem ser muito cruéis às vezes.

“Olha o aleijado” — era o que eu ouvia com saía com ele, especialmente depois que mudamos para Copacabana.

Era o que eu ouvia na escola, na praia, na rua, nas praças, aonde quer que fossemos.

Ele, papai, não dava a mínima, mas aquilo me incomodava; e, depois de um tempo, começou a me gerar certos complexos em relação à ele, embora tudo tenha se dissolvido logo em minha mente.

No caso do meu tio as conseqüências foram desastrosas, pois, além de tudo, casou com uma menina muito bonita e saudável demais para ser mulher de um homem com as deficiências físicas dele; e, com o tempo, ela veio a trai-lo intensamente… O que aumentou imensamente a esquizofrenia dele; agora, já não mais apenas fruto da “viagem” dos ciúmes inexistentes, mas das realidades objetivas e existentes.

Quando Jesus viu um homem com uma condição intrínseca, fisicamente falando, o Cego de Nascença, o que Ele fez foi dizer que aquela “condição” não atrapalhava a manifestação das obras de Deus na vida daquele ser humano.

É claro que o grande problema de uma pessoa com as limitações físicas que você descreve — quase todas estéticas, à exceção do seu membro sexual diminuto — sempre acabam sendo reforçados pelo “mundo”; ou seja: pela opinião ou pela perversidade de terceiros.

Você, no entanto, diz: “Mas como não…, se é o no mundo que eu vivo?”

Ora, uma pessoa com limitações físicas terá que acelerar o seu processo de desvinculamento com o corpo antes da hora normal, que é, em geral, no início da velhice.

Sei que é difícil; aliás, sei que é humanamente impossível!

Entretanto, se é humanamente impossível, pergunta você: De onde então virá o meu socorro?

Na realidade o seu socorro somente virá da transcendência em Deus!

O que é então isto? Transcender em Deus?

Transcender em Deus é a proposta de Paulo para todos, não apenas para os que tenham limitações físicas.

Sim! Pois até as pessoas fisicamente normais precisam aprender a transcender em Deus, pois, do contrário, serão esmagadas pelos fatos da existência.

Ora, além de limitações físicas existem inúmeras limitações psicológicas e sócias que acometem a todos!

Veja “O Homem Elefante” [http://www.cineplayers.com/filme.php?id=691 ].

Você se queixa da sua aparência. Outros não têm nem olhos para ver a aparência.

Você se queixa de seu membro sexual pequeno; outros não têm um; ou, então, têm, porém, não têm jamais ninguém que queira ficar com a pessoa; pois, mesmo sendo fisicamente normal, muitas vezes a pessoa não tem “gente dentro”, e, assim, não conseguem nem amar e nem se fazerem amar por ninguém.

Paulo chama a nossa condição físico/psicológica atual de “corpo de morte”.

Todos vivemos nesse “corpo de morte”, o qual, muitas vezes não tem problemas físicos, mas sempre tem problemas existenciais, psicológicos, familiares, e de todas as demais naturezas…

Sem a esperança da glória de Deus ninguém suporta este mundo de modo a manter um estado mental sadio.

E mais: sem que a pessoa se glorie nas próprias tribulações, também não haverá remédio para ela.

Sugiro que você leia Romanos 5 e Tiago 1, e que medite no significado dessas coisas.

Quanto ao mais, penso que você, em razão de tanto se incomodar, deveria procurar um cirurgião plástico e ver se há meios de ocultar ou diminuir as impressões que o formato de sua cabeça gera como desconforto para você ante a perversa interpretação dos outros.

Digo isto apenas porque você se sente deveras incomodado.

Ou seja: a técnica das mulheres é deixarem à vista o que seja belo e buscarem encobrir o que não seja. Se for o caso, e se houver algum tipo de solução estética de diminuição de tal visibilidade, então, busque tal recurso ou meio.

Mas digo isto apenas em razão de seu incomodo, não crendo, no entanto, que isto seja mais do paliativo; posto que o problema seja a falta de transcendência e glória no seu olhar.

Leia no site:

O OLHAR E O JUIZO!

O JARDIM E O OLHAR!

O OLHAR QUE VENCE O MUNDO EM NÓS!

O OLHAR HUMANO ESTÁ ACABANDO COM O MUNDO — UM CASO DE MAL OLHAR COLETIVO!

O MUNDO SÓ EXISTE NA MENTE: O MUNDO É NOSSA PRÓPRIA CRIAÇÃO!

A LUZ DO TEU CORPO…

ESTÁ FEITO PARA SER FEITO!

BOM ÂNIMO E SABEDORIA

SENHOR DÁ-ME UM OLHAR LIMPO

COMO É OLHAR ATÉ A BÍBLIA COM OS OLHOS DO EVANGELHO?

DEUS VÊ. EU QUASE ENXERGO

DOIS MODOS DE SE OLHAR A VERDADE

SERES ILUMINADOS

 

O que me chamou atenção foi o modo natural com o qual você disse: Eu sou gay. E ponto.

Sim! Pois, com o membro sexual pequeno, com a aparência diferente e objeto de jocosidade para outros, nada seria mais “natural” do que você se tornar gay.

Afinal, com tal “aparência” e com tão baixa auto-estima em razão dos outros, que alternativa você teria senão encontrar alguém crente igualmente complexado em razão de sua própria disfunção sexual?

Portanto, como você não falou de ser gay desde a infância…, o que posso crer é que, pela condição física limitada, sua alma já tenha assumido desde sempre que somente uma outra pessoa igualmente “marcada” é que poderia ter interesse em você. Daí o ser gay ter sido tão “natural” para você.

De fato, o “sou gay” soou como uma espécie de concessão que você fez a você mesmo, ou, ainda, pareceu um ato simples de desistência frente às dificuldades encaradas por você como instransponíveis, como conquistar uma mulher;  mas que, com um gay/cristão também carente, não seria impossível. Tudo interpretação inconsciente de sua parte, eu suponho.   

Portanto, eu até mesmo perguntaria a você se você realmente é gay, ou se apenas entregou-se ao único caminho no qual você viu a chance de um retorno afetivo.

Na realidade, com um pinto pequeno e uma aparência que você julga repudiável…, seria natural deixar a sexualidade vazar pelo outro único meio aparentemente possível de extravasamento que você divisou para você mesmo: a homossexualidade.

Existe o gay-gay, existe o gay-fabricado pelo vicio imposto por abusadores na infância, e existe o traumagaytizado, que é a pessoa que se tornou gay por trauma na infância, mas não por que na pessoa existisse naturalmente tal propensão.

Você parece um carentegaytizado pela existência!

Portanto, acho que você deveria abrir o pacote todo e ter a coragem de lidar com tudo, inclusive se perguntando se você é gay mesmo, ou se apenas, pela condição à qual você se aferra como complexo, aceitou tal fato como imposição das circunstancias.

Gostaria de propor a você a leitura deste site, especialmente nas áreas de seu interesse. No entanto, o que você precisa mesmo é ler e ouvir a Palavra do Evangelho. Por isto, apelo com você para que ouça as mensagens na radio do site e que também se vincule gratuitamente a Vem e Vê TV, e, assim, encha a sua mente com o Evangelho.

Suicídio? Não! Jamais!

Você irá viver!

Sim! Em nome de Jesus você irá viver; e viver com abundancia; tão somente você deixe de ser um homem do corpo apenas, e passe a ser um homem do espírito!

Muitas vezes são tais limitações físicas que nos ajudam a desenvolver o corpo espiritual em nós.

Portanto, entre no meu site e vá lendo ele todo…

Duvido que se você fizer isto sairá do outro lado do mergulho do mesmo modo.

Sei o que digo. Você não está inaugurando uma Era.

Muitos já o fizeram a saíram do outro lado com outra mente e atitude frente a vida.

Filho, estou aqui…

Se precisar escreva!

Receba meu amor no Senhor, e minha oração em seu favor agora!

 

Nele, que não conhece homem que não possa ser homem em Plenitude, ainda que sem corpo,

 

Caio

10 de abril de 2009

Lago Norte

Brasília

DF