UMA RESPOSTA À CARTA CONVOCATÓRIA DO PASTOR ELI FERNANDES… Acerca dos Muçulmanos!…
Recebi o texto que segue, escrito pelo pastor Eli Fernandes, meu amigo de muitos anos. Li com atenção o que ele escreveu, e, com todo carinho, gostaria de emitir minha opinião ao final do texto dele.
Caio
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Muçulmanos? Outra vez não!
Pr. Eli Fernandes de Oliveira
Estive, dias atrás, na Turquia, acompanhado do Pr Walmir Vargas, Ministro de Educação Cristã da LIBER. Em Istambul, unimo-nos a uma caravana de 45 membros da Igreja Palavra Viva, liderada por seu pastor e meu querido amigo, Lamartine Posella, conhecido líder evangélico no Brasil. Visitamos as cidades das sete igrejas do Apocalipse, depois do que voltamos para o Brasil em vôo da Turkiesh Airlines, Istambul/São Paulo, com escala em Dakar, capital do Senegal. Assentou-se ao meu lado um jovem universitário senegalês, muçulmano, El Hadí, com 26 anos, muito educado. Orei ao Senhor e, percebendo que ele falava também inglês, abordei-o acerca de Jesus. El Hadí ouviu-me atentamente, também formulou algumas perguntas interessantes, e até aceitou orar comigo, erguendo suas mãos como eu, repetindo as palavras à medida em que eu orava. Pedi que Jesus Cristo entrasse no seu coração e o ajudasse em sua compreensão espiritual.
Qual não foi minha surpresa quando um homem barbudo, de sorriso estranho, maldoso, com veste e turbante brancos, veio à nossa poltrona, dizendo que ouvira nossa conversa. Dirigindo-se ao jovem senegalês, perguntou-lhe: “Por que você, muçulmano, está ouvindo as palavras desse cristão que o quer converter? Você é quem deveria lhe falar de Maomé”. Aquele lugar foi tomado de uma forte opressão. A cada palavra que eu ministrava sobre Jesus, o único Senhor e Salvador, aquele homem desprezava-O, ressaltando o nome de Maomé, sempre em tom arrogante e agressivo. Quando lhe perguntei se desceria no Senegal, disse-me que estava indo para São Paulo. Mostrou-me umas anotações, nas quais estava escrito: Santo Amaro, de
Enquanto o enfrentava, os evangélicos no avião davam-me cobertura espiritual, percebendo a luta e orando com fervor. Deus concedeu-me, por seu poder, a firmeza e a autoridade espiritual para encarar aquele homem desdenhador de Jesus Cristo. Após reafirmar-lhe que, um dia, diante de Jesus. “Todo joelho se dobrará e toda língua confessará que Jesus é o Senhor, para a Glória de Deus Pai” e de assegurar que Jesus “é o único caminho, verdade e vida, e que ninguém vai ao Pai, senão por Ele”, encerrei aquela tensa conversa, ordenando-lhe que se afastasse. Aquele homem retirou-se, diante da autoridade com que Deus me investira para o enfrentamento firme, e por minha inabalável convicção acerca de Jesus.
Em conversa com meu amigo e colega Lamartine, e em espírito de oração, resolvemos que, ao chegar a São Paulo, quando fôssemos retirar nossas bagagens, abordaríamos aquele líder muçulmano, declarando-lhe que o Brasil é de Jesus Cristo! E que Deus fecharia as portas para a ação evangelizadora muçulmana em nosso país.
Ontem, dia 06, tive a oportunidade de pregar na PIB de São Paulo, pela manhã, na reunião dos pastores das igrejas batistas do centro, na qual também estavam presentes 4 obreiros da Missão junto aos árabes. Ali tomei conhecimento da magnitude desse encontro Islâmico com a presença significativa de líderes de diversos países. O quadro ficou completo: Entendi que Deus nos permitiu o enfrentamento do líder muçulmano, fanático, naquele vôo, a fim de que nós cristãos obtivéssemos, dele mesmo, as informações do que planejam: discutir estratégias de forma a, segundo ele, converter o Brasil e o mundo à fé islâmica. Não fosse assim, dificilmente saberíamos tanto, com tanta antecipação.
Mas, agora, o que fazer? O que Deus quer de nós? Sei que não é oportuno o simples uso de chavões inconseqüentes, corriqueiros. Volto às circunstâncias em que se deu aquele episódio: A ira do kwaitiano ao me ouvir evangelizando um muçulmano senegalês durante o vôo de regresso ao Brasil. A Bíblia dá-nos conta de que os crentes daquelas sete igrejas da Ásia Menor, de onde estávamos vindo, se descuidaram, um dia, do padrão do Senhor, não deram ouvido às advertências a elas dirigidas pelo Cristo ressurreto, e foram derrotados, banidas totalmente! E hoje, 99% dos moradores daquele país, a Turquia, são muçulmanos! Deu para entender? Lá fomos derrotados mesmo!
À vista destes acontecimentos, quero conclamá-los a que nos unamos, neste momento, em fervorosas orações. Apelo-lhes a que reconheçam as razões pelas quais o cristianismo foi derrotado nas 7 igrejas. Arrependamo-nos e voltemos a uma vida de santidade e de compromisso única e absolutamente com Jesus, com as Escrituras e com Sua Igreja, para que a derrota não se repita mais! O recado do Apocalipse continua sendo o mesmo para nós, hoje: “Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas”!
Ora, fomos derrotados quando perdemos o primeiro amor (Ap 2.4); quando não fomos fieis até a morte (Ap 2.10); quando permitimos heresias em nosso meio (Ap 2.14,15); quando deixamos de ser como Jesus (Ap.2.20); quando matamos nossa vida espiritual (Ap. 3.1); quando não retivemos as bênçãos recebidas (Ap. 3.11); quando nos permitimos permanecer sob o jugo de dois senhores (Ap.3.15,16).
O jovem senegalês desceu em Dakar, deixando-me seus contatos e pedindo que eu não me esquecesse dele, inclusive convidando-me a visitar o Senegal, hospedando-me em sua casa.
O fanático e agressivo Kuaitiano está agora aqui
Lá, na Turquia, terra do apóstolo Paulo e onde ele foi pastor em Éfeso por cerca de dois anos e meio, onde João também exerceu profícuo pastorado – é repetido constantemente pelos guias turísticos que quando João chegou em Filadélfia a cidade inteira se converteu – , onde também Policarpo foi pastor na Igreja de Esmirna, no segundo século. Sim, lá na Turquia mataram nossos profetas, homens de Deus, e nos expulsaram violentamente daquele País. Após a “tomada” de Constantinopla pelos turcos, o País inteiro se “converteu” sob imposição ao Islamismo, e os cristãos se retiraram cabisbaixos, derrotados. Será que vamos permitir que quadros semelhantes venham se repetir, e agora em nossa amada terra e Continente? Em nome de Jesus, outra vez NÃO! Para que sejamos vitoriosos contra estas investidas devemos pagar o preço, conforme está dito
“SE MEU POVO QUE SE CHAMA PELO MEU NOME ORAR, BUSCAR A MINHA FACE E SE CONVERTER DE SEUS MAUS CAMINHOS, ENTÃO EU OUVIREI DOS CÉUS, PERDOAREI OS SEUS PECADOS E SARAREI A SUA TERRA!”
Coloquemo-nos, pois, de joelhos, jejuemos, oremos a nosso Deus e Ele nos ouvirá, certamente. E o Brasil será de Jesus, até Sua volta! Esse é tempo de oração, de luta espiritual! Estejamos em oração nestes dias!
Ore e divulgue essa matéria àqueles que fazem parte de seus grupos de e-mails de intercessão. Vençamos através da, para a glória de Deus e para o feliz estabelecimento do Seu Reino que é de paz, perdão e vida eterna, na pessoa de Seu Filho Jesus Cristo, único e suficiente Salvador! Amem!
Pr. Eli Fernandes de Oliveira
IB da Liberdade – São Paulo
Presidente da CBESP
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Comentário:
Querido amigo Eli: Graça e Paz!
Li seu texto conclamatório com todo carinho. Acerca dele tenho alguns simples comentários a fazer, e espero que você não os tome de modo negativo.
O problema não é o Islamismo e nunca foi…
Você acha que Jesus ficaria preocupado com o Islamismo?…
Sim, o Jesus que disse que as portas do Inferno não prevalecerão contra a Igreja terá medo do Islã?…
Se nós fossemos gente como Paulo, João, Policarpo e outros […] — não teríamos medo de invasões bárbaras ou islâmicas, pois, no espírito do que seja Igreja, não Cristianismo, quando mais invadidos formos, mas próximos ficam os que têm de ser alcançados.
Sua preocupação é religiosa, e tem a ver com o Cristianismo, que é uma Potestade Religiosa e Política semelhante ao Islã, por exemplo; porém, com o agravante de ser “executado” como missão de Jesus na Terra.
Quem é de Jesus e está cheio do Espírito Santo e do espírito do Evangelho, vê os planos islâmicos de invasão do Brasil, e diz “Oba! Eles mesmos estão vindo!…”.
Sim, pois entrar lá está cada vez mais difícil, a menos que se vá como gente/apenas, e não como “missionário”…
A melhor coisa que pode acontecer à verdadeira Igreja é ver a sua densidade geográfica invadida pelo opositor, pois, se não se pode ir onde eles estão […], então, que se aprenda a servi-los em amor, como Jesus mandou, aqui mesmo; o que torna tudo muito mais fácil.
A questão é que a mentalidade do “Cristianismo” é a mentalidade mundana do poder, do controle e das definições geopolíticas de soberania religiosa…
Ora, para quem pensa e sente assim os tempos atuais devem ser desesperadores mesmo, posto que de fato o poder do “Cristianismo” no mundo esteja se esvaindo…
Todavia, para quem não desaprendeu a ver a vida com os olhos de Jesus, tal movimento não significa nada além de que os que hoje são os impenetráveis, sim, eles mesmos estão tentando nos penetrar… Sim, sendo isto mesmo, e sendo nós de fato gente do amor no Evangelho, tomados de intrépida mansidão, cheios do Espírito Santo e de bondade […] — então, sinceramente, o que vejo é que o Espírito de Deus está trazendo os Impermeáveis para dentro de um ambiente que, tendo gente de Deus nele, torna o trabalho de alcançar tais pessoas algo infinitamente mais simples.
O problema é que quem é do “Cristianismo” sabe que vive o ocaso de uma Era… E, assim, esquecendo que não há promessas de Jesus para o “Cristianismo”, mas tão somente para o que seja Igreja segundo Ele mesmo, por tal esquecimento cai em depressão defensiva…
As orações devem acontecer, mas não pedindo que os mulçumanos não venham… […]; mas ao contrário: pedindo que nós nos convertamos ao Evangelho da Graça de Deus, segundo Jesus, e apenas segundo Jesus, antes que Maomé chegue; pois, saiba: faz vinte anos que venho dizendo que quando os islâmicos chegassem aqui […], e encontrassem o islamismo tácito que já existe, por exemplo, nas favelas do Rio; e mais: encontrando também o xiitismo que sub-jaz na religiosidade “evangélica” […] — não se deveria ter dúvidas de que grande seria a deserção cristã e o caos…
Se a ênfase for a que o irmão propôs, os males serão os seguintes:
1. Estabelecer-se-á o mesmo espírito de defesa de geografias de poder que moveu as Cruzadas cristãs contra os Islâmicos; e que foi um fiasco absoluto, tanto na proposta quanto no resultado; e de cujos frutos de veneno o choque civilizatório entre “ocidentais cristãos” e “islâmicos” se alimenta até ao dia de hoje;
2. Estabelecer-se-á o espírito anti-Jesus de “territorialidade”, o qual não existe Nele e nem no Seu ensino, em lugar nenhum do Novo Testamento, mas que superabunda no “Cristianismo Constantiniano”;
3. Criar-se-á um espírito anti-Jesus de intolerância, quando o chamado de Jesus é para amar e acolher até o inimigo;
4. Transferir-se-á o problema de quem não somos [discípulos de Jesus é que não temos sido!…] para os islâmicos; quando, de fato, todo esse “medo e pânico” apenas decorrem da realidade que, lá no fundo, você e todos os evangélicos e cristãos ligados ao espírito territorial do Cristianismo, sabem que nós não temos verdade de vida, segundo Jesus e de acordo com o Evangelho, para lidarmos com tais invasões sem o medo da perda de poder;
5. Atiçar-se-á o ódio e não o amor; se instilará o medo e não a ousadia no amor; se criará a mentalidade defensiva da “igreja” e não se estimulará a coragem certeira e segura da Igreja, ante cuja realidade as portas do Inferno não prevalecerão jamais;
6. Desviar-se-á, portanto, o centro do problema para outro eixo […], sem que se veja que o único problema é a nossa falta de conversão verdadeira ao Evangelho; posto que no Evangelho não haja o espírito de medo que existe em sua carta; mas o oposto disso: que é a alegria de saber que se os crentes nunca foram a Maomé, Maomé está vindo aos crentes… A menos que não haja crentes!… Ainda há?…
Se “as igrejas” se converterem ao Evangelho de Jesus e deixarem as palhaçadas diabólicas, então, tal “vinda islâmica” será apenas uma boa nova para eles… E para os verdadeiros discípulos de Jesus será apenas uma facilitação escatológica do mandamento da Evangelização do mundo.
Entretanto, para quem pensa com as categorias da religião e do Cristianismo, de fato tal vinda é ameaça e possibilidade de perda de poder.
A questão é: Você acha que Jesus está preocupado com a perda de poder do Cristianismo?… Sim, você que está vindo das Sete Igrejas do Apocalipse […] não discerniu que o próprio Jesus profetiza o Apocalipse das Igrejas?…
Sinceramente, minha oração é pela conversão das “igrejas” no Brasil, pois, a Igreja de Deus no Brasil está preparada para qualquer coisa, mas as “igrejas” não dão conta nem de si mesmas…
Para quem vive das “igrejas” e para as “igrejas” […] a decisão islâmica de tomar o Brasil é uma ameaça. Mas para quem está cheio do Evangelho e é Igreja de Deus, tal fato apenas facilita a missão; afinal, eles estão vindo até nós… Temos nós medo deles?…
Meu querido irmão Eli, eu teria muito a dizer sobre isto, mas creio ter deixado claro o que penso e sinto; e mais: que, para mim, tal vinda islâmica pode ser pura bondade de Deus por eles, a menos que nesta terra não haja sal nem luz de Jesus para eles… Há?…
Nele, que nos mandou ir a todo mundo, e que nunca teve medo que o mundo viesse até Ele; afinal, Ele morreu e ressuscitou por brasileiros evangélicos enganados tanto quanto por islâmicos sem luz,
Caio
7 de novembro de 2009
Lago Norte
Brasília
DF
Se lhe for interessante, sugiro mais alguns links do meu site:
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