RESSURREIÇÃO DOS ZUMBIS: um fenômeno de hoje!
Em verdade, em verdade vos digo que quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna e não entra em juízo, mas já passou da morte para a vida.
Assim é: quem ouve com o coração, crê confessando com a boca do ser que discerniu
Em verdade, em verdade vos digo que vem a hora, e já chegou, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus, e os que a ouvirem viverão.
Assim, Jesus disse que aquela era hora de ressurreição; e que sempre que a Sua Palavra é ouvida, aí se estabelece a ressurreição dos mortos no espírito.
Ressurreição como escolha de fé: “… e os que a ouvirem viverão”.
Os que o ouviam ficaram pensando que era hora de tirar mortos dos sepulcros, como na ressurreição do último dia.
Jesus, porém, lhes falava dos mortos que sepultavam mortos, e que, crendo
Sim! Andando morto em delitos e pecados.
Por isto Ele diferencia a fala de cima, marcada pelo “vem a hora, e já chegou”, e que tratava de ressurreições subjetivas à semelhança da linguagem do “nascer de novo” — e objetiva a subjetividade do que dissera antes pela objetividade histórico-escatológica com a qual agora volta a falar-lhes:
Não vos admireis disso [do que tinha sido afirmado antes], porque vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz e sairão: os que tiverem feito o bem, para a ressurreição da vida, e os que tiverem praticado o mal, para a ressurreição do juízo.
Jesus diferenciou a Ressurreição como saques de vida nos sepulcros no último dia, onde todos se levantarão para o juízo, dessa ressurreição de agora, que já chegou, e que tira da morte quem ouve e crê na Palavra como vida.
Os crentes, entretanto, aferram-se à Ressurreição Final, que é para juízo, e nada dizem acerca do poder dessa ressurreição de hoje. E quando falam que já passaram da morte para a vida é apenas para condenarem quem eles julgam que ainda não passou…
Ora, todos os que ouviam a Jesus [à exceção dos saduceus] criam na ressurreição dos mortos.
Entretanto, para Jesus, crer na ressurreição dos mortos é infinitamente menos significativo do que crer, antes de tudo, na ressurreição dos zumbis — que são os seres andantes, moventes, almáticos, mas que estão mortos no espírito pela sua desconexão com Deus pela Palavra vivificante.
“As minhas palavras são espírito e são vida”.
Jesus antes havia dito de uma outra hora, e que também já havia chegado. “E vem a hora, e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão ao Pai em espírito e em verdade”.
Tudo o que concerne ao poder de Deus energizando o ser humano com o espírito da vida tem a ver com a ação de Deus vivificando o homem interior pela Palavra.
Daí Ele dizer:
Em verdade, em verdade vos digo que quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna e não entra em juízo, mas já passou da morte para a vida.
Falando aos zumbis andantes, porém mortos, Paulo diz:
Desperta ó tu que dormes. Levante-te de entre os mortos. Cristo te iluminará!
Assim, pense:
Jesus ressuscitou dos mortos e a todos tirará dos sepulcros para a Verdade e para o Sentido da Existência: Juízo.
Quem tiver feito o bem, levanta-se para a glória. Quem tiver feito o mal, ergue-se para o juízo. Mas quem tiver ouvido e crido, esse não entra em nenhum juízo, posto que já passou da morte para a vida.
O melhor de tudo é que esta hora que já chegou não é apenas uma hora de isenção de juízos, mas, sobretudo, uma hora de vida.
Afinal, quando Jesus fala de ressurgir dos mortos espiritualmente Ele não tem nenhuma outra intenção que não leve o indivíduo a aproveitar a ressurreição como poder e como fator existencial de vida abundante.
O que passar disso é doutrina escatológica, mas não carrega a lógica da fé, a qual se manifesta como fato.
Para Jesus fé é fato; por isso, quem crê, tem.
Pense nisso!
Caio
06/09/07
Manaus
AM