Dois Padres e Um Templo Católico

4/julho/2003

No último mês fui objeto de dois gestos muito carinhosos que me vieram de padres católicos.
O primeiro foi em Goiânia. Depois de pregar e de abraçar muita gente, apareceu-me um homem magro, gentil, extremamente distinto em seus modos e que, serenamente, me disse o seguinte:
Sou sacerdote católico e sempre me enriqueci muito com suas mensagens. Hoje amo a Jesus muito mais. Vim dizer a você que continue.
Abraçou-me, deu-me um forte aperto de mão e desapareceu.
Semana passada encontrei outro padre.
Fui pregar na Igreja Presbiteriana da Tijuca e outro padre foi até, quietinho, para participar.
Ao final, deu-me um forte abraço e me disse:
Pra frente irmão! há muito trabalho para Senhor ainda!
E se foi…
Uma senhora me ligou. Convidava-me para pregar numa igreja católica. Queria saber se eu iria.
Ora, no início de meu ministério preguei algumas vezes em igrejas e encontros católicos.
Aceitei com muito carinho.
Ontem, dia 3 de junho, eu estava pregando na Igreja Nossa Senhora de Copacabana. Acolheram-me amorosamente. O lugar estava lotado. Puseram os jovens assentados no altar. Olhares cativos. Ouvidos atentos. Lágrimas, muitas vezes. Alegria ante a liberdade com a qual também foram tratados por mim.
Falei tudo o que desejei. Falaria todas aquelas mesmas coisas em qualquer outro lugar. Sentiram que eu não estava ali para fazer proselitismo, mas para anunciar a Boa Notícia.
Jesus e Sua Graça foi o de que falei. E muito sobre a Cruz e o que significa se gloriar somente nela.
O Espírito Santo estava nitidamente presente.
Saí de lá me sentido muito bem.

Caio Fábio