O MEU IRAQUE DE ARAQUE
Sonhei que estava no Iraque com a família. Ao mesmo tempo em que no sonho eu sabia que aquilo era apenas um sonho.
Alguns irmãos da igreja estavam comigo. Lá estavam também alguns membros de minha família. Estávamos todos em casa. De repente começamos a discutir sobre a guerra. O clima não ficou bom. Havia um irmão que era pela guerra e uma outra pessoa que não era pela guerra, mas que sempre era pro-américa. Os demais eram contra o que Bush havia decidido fazer!
Enquanto isto…
Bombas começaram a cair lá fora!
Saímos da casa. Abraçamo-nos juntos. As explosões eram horrorosas e os estampidos ensurdecedores. Percebemos todos que aquela guerra era real no Iraque geográfico, mas que para nós era como um holograma, uma cena de cinema em 360 graus. Assim mesmo dava para sentir tudo, como se lá estivéssemos.
Então uma voz do céu nos falou:
“As guerras militam na vossa carne”—ouvimos assustados!
Olhei para os demais, paramos no meio da rua na qual estávamos em Bagdá e oramos:
“Senhor perdoa-nos. O que diferencia a nossa guerra da deles é que nós não apertamos botões que matam instantaneamente. Mas nossa língua é veneno mortífero e que mata a nós e a muitos ao nosso redor”.
Acordei com as aflições dos que estão sendo bombardeados!
Orei e fiquei bem. Mas decidi fazer tudo o que estiver ao meu alcance para não brigar pelas guerras dos outros e também não dar à vida a resposta dos pacifistas que vão pedir paz e agridem a polícia aos socos e pontapés.
“No que depender de vós, tendo paz com todos os homens”—é mais que um conselho. É uma proteção para o ser!
Caio