A RAIZ DA LOUCURA!

 

 

 

 

 

 

A RAIZ DA LOUCURA!

 

 

 

O QUE É LOUCURA?

 

Esta é a questão!

 

Para mim é mais fácil dizer o que não é!…

 

Prefiro apenas afirmar que tudo o que não é amor surta o coração humano!

 

Este é um dos modos mais simples que existem de afirmar o que seja saúde mental e emocional em contraposição ao que seja loucura.

 

E de onde me vem tal certeza?

 

Ora, ela vem de minha loucura, de meu surto, digo eu.

 

E que surto é esse? — indaga você, numa conversa entre malucos.

 

Respondo: É o surto da fé no Deus que é amor!

 

Assim, por isto, declaro que tudo que não seja amor enlouquece o homem!

 

Paixão, pathos, é loucura, é surto… — não é amor.

 

Tudo o que não é amor é paixão disfarçada de amor; é a cobiça de mascaras; é o desejo egoísta travestido de qualquer cara; é mentira se fazendo passar por vontade.

 

Mais do que ninguém Paulo adverte contra as “paixões”. Paixões da carne e paixões deste mundo ou Era.

 

Assim, ele nos fala que vaidade, orgulho, cobiça, soberba, busca de poder, dinheiro, ou influencia; bem como todo culto à força, à fama, ao nome, à imagem ou à estética — são paixões.

 

Você pode saber o quanto as suas impressões da realidade estão falsificadas avaliando honestamente o volume de suas paixões, fixações ou cobiças.

 

Sim! E inclua em tal verificação também o volume de seus ciúmes, apegos, sentimentos de posse, passionalidade relacional e tudo quanto fizer de um outro o seu objeto de desejo e posse, ou de culto e entrega totais.

 

Diga-me qual é a sua maior paixão e qual o volume de sua entrega a ela, e direi a você o tamanho de sua loucura.

 

Desse modo fica muito fácil dizer que a maioria de nós enxerga pelo olhar da loucura de suas próprias paixões, o que faz cegar o entendimento e a percepção.

 

Andar segundo as paixões é andar segundo a alma. A alma é paixão. Paixão para o céu ou para o abismo. Mas é paixão.

 

Deixar-se levar pela alma é permitir-se conduzir pelas mãos da loucura!

 

O amor é espírito. O amor é verdade. O amor é justiça. O amor não é dono de nada. O amor se dá. O amor é.

 

Somente a serviço do amor no espírito a alma pode ser alma não enlouquecida.

 

A decisão que se tem que tomar, portanto, é simples: ou se vive do culto às nossas paixões, mergulhando na loucura e na falsificação das emoções e das percepções, ou, então, entrega-se o olhar ao que seja amor conforme Deus, e, desse modo, preserve-se a mente sã e lúcida, sempre capaz de voltar-se sobre si mesma em arrependimento e renovação do entendimento.

 

Este é caminho da sanidade!

 

 

Pense nisso!

 

 

Caio

 

12/12/07

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