O ANJO NÃO VEM NO SÁBADO!
“Em verdade eu vos digo que esses pequeninos vêm incessantemente a face de meu Pai que está nos céus” — Jesus.
Hoje é sábado. Sábado quieto. Sábado bem sábado, assim como a alma sempre deseja que sábado seja.
Hoje Mateuszinho, nosso netinho, não vem. Vem de 2ª à 6ª, mas não no sábado, e, no domingo, quem sabe, talvez… rsrsrs.
Para minha filha e o marido sábado é o dia deles curtirem o rebento, no descanso da casa deles.
Adriana e eu, todavia, sentimos saudades do Mateuszinho, assim como da Hellena. E, no caso dele, que está aqui todos os dias, sentimos saudades de toda a mobilização de vida e de alegria que brota da fonte simples de sua alminha, e que renova a mente e o viço da gente, todas as vezes que ele está conosco.
É impressionante como os netinhos têm um imenso poder divino sobre o coração de avós que os amem.
E mais:
É lindo ver que a semeadura do amor sempre dá bom fruto!
Jesus disse que os anjos desses pequeninos, entre outros tipos de pequeninos, vêm a face do Pai que está nos céus incessantemente.
Daí não se poder jamais correr o risco de fazer com que tropecem. É melhor jogar-se ao mar revolto e cheio de tubarões, do que induzir pequeninos ao erro ou tratá-los com descaso e abandono.
Além disso, quem não aprende com eles, perde a chance de crescer em amor.
Olhar, ou buscar olhar, tudo, com os olhinhos deles, é um exercício terapêutico para corpo, a alma e o espírito.
Viajar em seus mundos, emoções, crescentes percepções, alegrias, sublimidades, amores, meiguices, faceirices, descobertas, sonsices, molecagens, dissimulações, tentativas de manipulação e controle; tudo feito em meio à pureza do sentir e do agir sem quase elaborações, porém já manifestantes do que o ser humano é, e, em especial, da expressão daquela pessoinha — é algo de riqueza sem paralelos.
Quem observa uma criança com olhar de humildade, alegria e amor, esse aprende com anjos.
Assim, digo:
Hellena, Mateuszinho! O vovô e a vovozinha são muito gratos a Deus por tudo o que vocês, sendo, nos fazem ser para melhor!
Assim, pergunto:
Aonde mais que junto às crianças se corre o certo e definitivo risco de criar e hospedar a anjos sem que se o saiba?
Por que você crê em anjos e trata tão sem amor e atenção alegre aos anjinhos que habitam conosco?
Pense nisto!
Caio
16 de agosto de 2008
Lago Norte
Brasília
DF