OS ETS MATEUS, MARCOS, LUCAS E JOÃO!

 

OS ETS MATEUS, MARCOS, LUCAS E JOÃO!

 

Pessoas me perguntam:

Caio, como você sabe se Jesus existiu?

Você viu?

Estava lá?

Tem evidencias físicas de Sua existência?

Respondo no mesmo tom.

Digo:

Se Ele existiu não marcou nenhum chão, não erigiu nenhum altar, não deixou nada que não coubesse apenas no ambiente do coração.

Você e eu somente sabemos de Jesus por causa das narrativas dos Quatro Evangelhos, Mateus, Marcos, Lucas e João.

Os chamados “evangelhos apócrifos” não servem para apresentar Jesus, pois, além de totalmente fragmentados, são tão voltados para teses preconcebidas, que não há uma narrativa seqüenciada neles que nos apresentasse um Quadro Amplo do Jesus Histórico, como fazem os Quatro Evangelhos; os quais, não apenas apresentam um Quadro Amplo de Jesus, mas coerentes entre si.

Assim, antes de conhecer Jesus em mim, pela fé e pelo caminhar existencial real e inegável, apenas conhecia a Jesus por onde se pode conhecê-Lo em termos normais e sensoriais: os Quatro Evangelhos.

Então, vem a pergunta:

“Como saber se os Quatro Evangelhos nos apresentam Jesus mesmo, ou apenas a ideologia acerca de Jesus desenvolvida pelos Apóstolos?”

E mais:

“Como saber se a coisa toda não é a mais fantástica criação da mente humana, criando um Jesus jamais existente na Terra, uma ficção do Amor Perfeito Encarnado em um homem?”

Sobre a última pergunta Thomas Carlyle [http://pt.wikipedia.org/wiki/Thomas_Carlyle] disse que se houvesse tal mente capaz de criar algo como “Jesus”, essa mente viraria Deus na mesma hora, pois, segundo ele, somente um Deus criaria um Jesus em letras. E eu concordo com ele.

Quanto à 1ª pergunta, de fato, não há como Jesus ter sido por eles inventado.

Na realidade, Jesus, depois de ressuscitado, apareceu a não mais do que 500 pessoas, em ocasiões diferentes, durante 40 dias. Durante esse tempo eles comeram e beberam com Jesus depois que Ele.

Entretanto, dias depois da última aparição de Jesus ao grupo, eles estavam na rua, tendo que enfrentar as autoridades e a morte, e isso para o resto de suas vidas.

Ora, as autoridades e o povo tinham apenas que dizer: “Mentira! Esse cara nunca existiu.” Eles, todavia, nunca negaram tal fato; negavam apenas que o Fato Jesus fosse Deus com os homens.

De fato, o poder do testemunho dos Apóstolos foi tão poderoso, que eles, as testemunhas oculares da ressurreição, se tornaram Óvnis Ambulantes.

Hoje o fenômeno dos Óvnis é visto para todo lado. Mas por que não é levado a sério se há tantas evidencias de avistamentos?

Por uma razão: Os Óvnis não são presentes na vida e seus Ets não dão testemunho de suas existências ao ponto de se entregarem à morte como prova.

Os Apóstolos, entretanto, se tornaram Óvnis e Ets ambulantes, impossibilitando a negação das ocorrências até pelos que mataram o Evidente, Jesus.

Foi a entrada de Jesus nas almas de todos pelo testemunho canino e macho, no Espírito Santo, que os Apóstolos e discípulos de Jesus deram ao povo, o poder que ergueu o Maior Monumento da Mente na História da Civilização: Jesus, Deus com os homens!

Entretanto, se alguém não mais crê no testemunho humano, então, do ponto de vista de um “Jesus como informação histórica”, não há referencia para começar a conversa. Pois, fora dos Quatro Evangelhos, não nenhuma informação que seja suficiente para nos apresentar nem 3% do Jesus que encontramos nos Quatro Evangelhos.

Todavia, pela mesma razão, não se deveria crer em mais nada, pois, neste mundo, é a fé no testemunho humano, o poder que nos faz tomar remédios, aceitar tratamentos, ou voar de avião…; ou passar a 120 km por hora contra outro carro que vem a apenas 1 metro e meio de distancia, na outra mão, correndo na mesma velocidade.

É preciso ter muita fé para fazer tudo isto.

Sim. Tem-se que confiar que aquele que vem do outro lado não irá jogar o carro sobre nós.

No fim, anda-se pela fé no testemunho humano o tempo todo.

Mas há quem queira que com Jesus seja diferente dos Dinossauros, por exemplo; ou do Big-Bang, por exemplo.

Ou mais: que seja algo que só será verdade se for maior que a chance de que alguém diga: Não creio.

Ora, nem Deus está para além de que Dele se diga “Não creio”.

Tudo pode não ser crido pela mente humana!

Mas a gente continua falando sobre isto outra hora!

Vou descansar.

 

Nele,

 

Caio

28 de março de 2009

Copacabana

RJ