A MÃE DE TODOS OS DIAS

 

 

   

A MÃE DE TODOS OS DIAS

 

 

 

Hoje se comemora os dias das mães. Não sou dessas coisas, desses dias… Prefiro celebrar a benção da verdadeira maternidade todos os dias. Entretanto, agora, enquanto cuidava do jardim, me lembrei da palavra de Deus a Eva, dizendo a ela que o seu desejo seria para o seu marido e que ela teria como culminância do amor e do prazer, a dor extrema do parto, para, então, abraçar o filho como mãe.

 

Sem essa seqüência não há um filho. Até Deus na hora de se encarnar “viveu” tal processo. A consciência do pai é externa, mas a da mãe tem que ser visceral. Um filho tem que se vincular à mãe pelas vísceras a fim de poder se ligar ao pai pelo olhar.

 

Paulo diz que a mulher é preservada pela sua missão de mãe. Não que a mulher que não experimente a maternidade não seja plenamente mulher. Entretanto, é a maternidade o que preserva a condição da mulher com saúde no mundo. Um mundo sem coração de mãe seria o próprio inferno. Sim! Um mundo onde as mulheres não soubessem e não tivessem mais o sentir materno seria o abismo da inafetividade.

 

Muitas mulheres desistiram da alegria sublime da maternidade. Filhos se tornam dia a dia um componente social médio. Nada além disso. Se se pode tê-los, então que se os tenha. Mas é o mercado do conforto e da conveniência quem manda.

 

Hoje minha filha Juliana faz seu primeiro aniversário de mãe. E como eu gostaria que ela estivesse aqui, ao meu lado, com o Mateus e o marido dela, o Tiago, pois queria dizer a ela que vi em sua vida o milagre transformador que a maternidade pode produzir. A gestação, toda ela, seguida do parto, operaram em você, minha filha, um milagre de doçura e serenidade que terapia alguma na terra poderia de longe pretender alcançar. O Mateus, seu filhinho e meu neto amado, mostra no olhar a alegria de ser seu, minha filha, como poucas vezes eu vi acontecer na vida. Que Graça minha Jujubinha!

 

Há grande Graça de Deus na maternidade!

 

Neste dia das mães, faço especial referência à Juliana, a mais nova mãe de minha casa; à Adriana, minha mulher, que tem sido mãe de verdade, conforme os mais profundos significados da maternidade; à minha mãe, que é mãe conforme Deus e as melhores mulheres; à minha norinha, Tati, mulher do Davi e mãe da futura mãe Hellena; à Bruna, minha filha-enteada, que não é mãe ainda, mas será de fato; e à mãe de meus filhos, Aldinha, que recebe de mim todas as bênçãos sempre, pela mãe que foi e sempre será.

 

Nele, que nasceu de mulher,

 

 

Caio

 

13/05/07

Lago Norte

Brasília