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From: ACERCA DE UM TEXTO DE UM PADRE CATÓLICO, MEU AMIGO
Sent: quarta-feira, 17 de março de 2004 14:26
Subject: O PROBLEMA É QUE O HOMEM É MUITO BOM
Pastor Caio,
Um amigo sacerdote me mandou o texto que segue. Como posso responder a ele, sendo educado, e levando em consideração que ele é um homem bom, e muito amigo?
Aí vai:
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INTERCESSÃO PELOS MORTOS
“De outra maneira, que farão os que se batizam pelos mortos?” (I Cor. 15:29a). Desde o período apostólico, a igreja cristã vem sendo ciosa da comunhão dos santos, crença que veio a ser afirmada no Credo dos Apóstolos. “A Igreja é a comunhão dos santos”.
Esta expressão designa primeiro as “coisas santas” e, antes de tudo, a Eucaristia, pela qual “é representada e realizada a unidade dos fiéis que, em Cristo, formam um só Corpo”. (Catecismo da Igreja Apostólica Romana, edição revisada de acordo com o texto oficial em latim).
Realmente, a Eucaristia expressa a união do Corpo místico do Senhor Jesus. A Igreja de Cristo reúne os que estão peregrinando pela Terra, bem como os que já partiram para a vida espiritual ou Reino de Deus.
“Reconhecendo cabalmente esta comunhão de todo o Corpo místico de Jesus Cristo, a Igreja terrestre, desde os tempos primevos da religião cristã, venerou com grande piedade a memória dos defuntos e, já que é um pensamento santo e salutar rezar pelos defuntos para que sejam perdoados de seus pecados, também ofereceu sufrágios em favor deles. Nossa oração por eles pode não somente ajudá-los, mas também tornar eficaz sua intercessão por nós” (Catecismo Católico, item 958).
Todas as igrejas universalistas (católicas) e fiéis a doutrina de Cristo, transmitida pelos apóstolos, aceitam e recomendam fazer-se oração pelos que já faleceram. Era tão arraigada a crença na comunhão dos santos, incluindo os que já partiram, que os fiéis primevos chegavam a se batizar por seus parentes e amigos, que haviam falecido, sem terem recebido o sacramento. Aliás, isso mostra não somente que acreditavam na continuidade da existência após-túmulo, bem como o valor que davam ao santo batismo.
Essa atitude dos primeiros cristãos representava uma forma de intercessão pelos defuntos. Aqueles que morrem (são transformados) continuam integrados à igreja, havendo muitos deixado o exemplo de sua dedicação à causa do cristianismo.
Paulo confirma a prática dos “seguidores do Caminho” na fase apostólica, ao falar sobre a ressurreição, dizendo: “De outra maneira, que farão os que se batizam pelos mortos? Se absolutamente os mortos não ressuscitam, por que então se batizam por eles?” (I Cor. 15:29).
Quando a Palavra de Deus fala em juízo final, somos levados a admitir, por uma questão de lógica, que há outros julgamentos, que diríamos, intermediários.
Os que radicalizam o pensamento de que após a morte nenhuma esperança mais existe, certamente terão dificuldade de explicar o que poderia resultar do fato de ter Jesus, em espírito, ido pregar aos espíritos em prisão, ou se a iniciativa do Senhor teria sido sem nenhum proveito ou perda de tempo. Em I Pedro 3:18, 19 lemos: “Porque também Cristo morreu uma só vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus; sendo, na verdade, morto na carne, mas vivificado no espírito, no qual também foi, e pregou aos espíritos em prisão”.
No Apocalipse, o vidente de Patmos viu muitos cristãos que já haviam deixado a peregrinação terrena. Eles não estavam dormindo, como muitos ainda crêem. Vejamos o trecho bíblico: “Um dos anciãos tomou a palavra e disse-me: Estes que estão trajados com vestes brancas, quem são e de onde vieram? ’ Eu lhe respondi: ‘Meu Senhor, és tu que o sabe! ’ Ele, então, me explicou: ‘Estes são os que vêm da grande tribulação, lavaram as suas vestes e alvejaram-nas no Sangue do Cordeiro. É por isso que estão diante do Trono de Deus, servindo-O dia e noite em seu templo’ ” (AP. 7:13-15).
Desta leitura podemos concluir que os falecidos não estão dormindo e continuam, ativamente, trabalhando na causa divina. São eles, portanto, membros ativos da igreja.
O Apóstolo Paulo recomenda que se façam intercessões, quando, escrevendo ao seu filho na fé, Timóteo, diz: “Exorto, pois, antes de tudo, que se façam súplicas, orações, intercessões e ações de graças por todos os homens” (I Tim. 2:1).
É dever cristão interceder por todos os homens, e não somente pelos familiares e domésticos da fé. Se há essa abrangência tão vasta, por que razão devem ser excluídos os que já voltaram para Deus (expressão baseada em Esse. 12:7). Se os primitivos cristãos chegavam até a se batizar pelos falecidos, por que não orar por eles?
Na parábola do rico e Lázaro, que se encontra em Lucas 16:19-31, observamos que o rico, falecido e em sofrimento no além, intercede em favor dos seus irmãos, evidenciando que após a morte a pessoa não perde a lembrança das coisas (aliás, se a morte implicasse no esquecimento de tudo, seria o mesmo que a extinção do ser). Se até mesmo um ímpio, falecido, intercede por seus familiares, por que não se aceitar que um fiel defunto interceda por nós e nós por ele? Isso faz parte da comunhão dos santos.
O fato de após a morte seguir-se o juízo não quer dizer imediatidade do juízo final, nem que seja este aquele a que se refere a expressão, nem, significa também, que entre a morte e o julgamento final haja um interregno de torpor e sono profundo.
Já vimos que os que partem desta vida estão despertos servindo a Deus em seu templo e até participando de fatos ocorridos no plano material, como foi o caso de Elias e de Moisés, que apareceram ao lado de Jesus, conversando com Ele, no momento da transfiguração. Talvez alguém diga que Elias não havia morrido, pois fora levado para o céu em “um carro de fogo”. Quanto a Moisés, não há dúvida de sua morte, pois a Bíblia expressamente a refere (Deuteronômio 34:5-7).
Em relação a Elias, temos admitir que ele passou pelo processo da morte ou transformação, pois o corpo físico é inteiramente incompatível com a dimensão espiritual do reino de Deus, pois: “Mas dito isto, irmãos, que carne e sangue não podem herdar o reino de Deus, nem a corrupção herda a incorrupção” (I Co. 15:50).
O próprio Jesus se encontra no mundo espiritual com o corpo glorificado, graças ao seu poder sobre as formas de energia, que vão desde as mais rápidas e sutis ou espiritualizadas até as formas mais densas, como as encontradas no mundo material. Precisamos saber de uma coisa: estamos inseridos num universo de energia. A própria matéria é energia condensada.
Na verdade, espírito e matéria não são coisas que opõem, mas pontos de um contínuo. Aos poucos a teoria do equilíbrio dos contrários vai sendo superada. Pelo princípio do equilíbrio dos contrários, tudo o que existe tem algo que a ele se opõe. À luz se opõe a escuridão. Ao calor, o frio. Ao belo, o feio, etc.
Agora se admite que alguns dos termos dessas oposições não têm existência em si mesmos. Assim, existe luz, sendo a escuridão a ausência da luz. O frio é a ausência do calor. O feio é a falta do belo. Podemos dizer que o mal é a ausência do bem.
Por seu poder divino, o Senhor Jesus GLORIFICOU o seu corpo material denso, fazendo-o espiritualizar-se, passando dessa forma para uma nova forma de condensação de energia. Observemos que, após a glorificação do seu corpo material denso, fazendo-o espiritualizar-se, passando dessa forma para uma nova forma de condensação de energia.
Observemos que, após a glorificação do seu corpo ressurreto, Jesus entrou no Cenáculo, sem que fosse necessário abrir a porta, dirigindo-se aos seus apóstolos ali reunidos, de porta trancada, com medo de serem perseguidos por aqueles que crucificaram ao Senhor (cf. João 20:19-23).
Jesus afirmou que estaria onde estivessem dois ou três reunidos em seu Nome (Mateus 18:20). A Palavra do Senhor é verdadeira. Nós nos reunimos em nome de Jesus, porém não o vemos com os nossos olhos carnais. Isso ocorre porque o corpo da ressurreição de Cristo (primícia da ressurreição) foi glorificado, numa antecipação do corpo da ressurreição do último dia, que será o corpo de todos os fiéis cristãos. Corpo igual ao dos anjos (Mateus 22:3).
A intercessão pelos mortos tem base bíblica. Em suas orações, não deixe de lembrar-se dos seus entes queridos e de seus amigos que já partiram para a dimensão espiritual. Considere-os integrados à comunhão dos santos. Vença os preconceitos adquiridos anteriormente. Volte ao espírito da igreja Apostólica.”
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Bem, se puder, me responda.
Ficarei grato e no aguardo,
Um amigo
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Resposta:
Amigo,
Escreverei o que penso, mas sem ser exaustivo ou apologético, pois não acho que ajudaria ao padre ser esmagado por argumentos. É melhor amá-lo e andar devagar com ele. Aí vai minha rápida resposta:
Acerca da Intercessão pelos mortos
“De outra maneira, que farão os que se batizam pelos mortos?” (I Cor. 15:29a).
Resposta: Aqui, Paulo não estimula a prática — até porque em nenhum outro lugar o Novo Testamento o faz. O apostolo apenas usa de “tolerância” para alguns que assim haviam procedido em Corinto, mostrando que até para emprestar coerência a tal prática, necessário seria que os “mortos ressuscitassem”.
Portanto, trata-se de um caso no qual se utiliza até o “equívoco” a fim de demonstrar que mesmo a sua prática desconstruiria uma crença crescente e essencialmente perigosa — a de que não havia ressurreição.
Assim, Paulo usa o equívoco como argumento antitético, do tipo que diz: “Vocês precisam ser coerentes pelo menos com vocês mesmos!” Há claramente aqui uma hierarquia de equívocos. Paulo prefere usar como argumento compreensível um equivoco menor, e que era bem conhecido deles, a fim de combater uma heresia de natureza essencial. É o caso típico de se combater veneno com veneno. Mas em momento algum há aqui qualquer estimulo para a prática de intercessões pelos mortos.
2. “… já que é um pensamento santo e salutar rezar pelos defuntos para que sejam perdoados de seus pecados, também ofereceu sufrágios em favor deles. Nossa oração por eles pode não somente ajudá-los, mas também tornar eficaz sua intercessão por nós”.
Resposta: A idéia de sufrágio pelos defuntos agride a radicalidade da Obra da Salvação, visto que, em Cristo, “Está Consumado”, não tendo sobrado tarefas complementares a serem realizadas como reforço à Obra da Redenção.
O Novo Testamento desconhece qualquer tema como este, pelo simples fato de que a tal “crença” é completamente oposta à certeza de que em Cristo “Tudo está consumado!”.
Além do quê, em sendo o caso, por que se oraria pelos defuntos, se eles mesmos têm o poder da intercessão por nós, ou em nosso favor?
Tais práticas podem ser encontradas em cristãos primevos, mas não na Palavra de Deus. E se as práticas cristãs pudessem carregam adições à revelação na Palavra, quais das práticas atuais deveriam ser incorporadas à fé?
Ou será que apenas aquilo que carrega o titulo de “primevo” é que trás consigo essa tal chancela, e esse nível de genuinidade? É a antiguidade que valida as coisas, ou é a Revelação? Não nos faltam hoje, práticas primevas que nada têm a ver com a Escritura.
3. “Todas as igrejas universalistas (católicas) e fiéis a doutrina de Cristo, transmitida pelos apóstolos, aceitam e recomendam fazer-se oração pelos que já faleceram. Era tão arraigada a crença na comunhão dos santos, incluindo os que já partiram, que os fiéis primevos chegavam a se batizar por seus parentes e amigos, que haviam falecido, sem terem recebido o sacramento. Aliás, isso mostra não somente que acreditavam na continuidade da existência após-túmulo, bem como o valor que davam ao santo batismo. Essa atitude dos primeiros cristãos representava uma forma de intercessão pelos defuntos”.
Resposta: Os apóstolos transmitiram aos discípulos aquilo que o Novo Testamento ensina. E nos ensinos apostólicos não há nenhuma evidência de tais ensinos, conforme postula o nosso amigo sacerdote. Eles não fizeram isto, pela razão que já expressei na Resposta à segunda questão: seria negação da obra consumada e satisfatória realizada na Cruz, e chancelada pela Ressurreição de Jesus.
Quanto à importância do batismo, sem dúvida tornou-se muito maior para a “consciência semi-pagã” dos novos convertidos — acostumados a tais ritos em suas religiões originais — do que para os apóstolos. Paulo mesmo, também escrevendo aos Coríntios, dá graças por praticamente não haver batizado quase ninguém lá.
A leitura não pré-condicionada pelos “acréscimos feitos pelas tradições pós-apostólicas” não nos enseja, nem de longe, a atribuição salvífica ao rito do batismo. Para os apóstolos, o batismo era apenas uma confirmação exterior de uma obra que deveria precedê-lo, no coração, que é o batismo em fé; e que acontece quando se creu que em Cristo fomos batizados em Sua morte, não pela água do batismo, mas pela fé no que “Já Está Feito”.
4. “Quando a Palavra de Deus fala em juízo final, somos levados a admitir, por uma questão de lógica, que há outros julgamentos, que diríamos, intermediários. Os que radicalizam o pensamento de que após a morte nenhuma esperança mais existe, certamente terão dificuldade de explicar o que poderia resultar do fato de ter Jesus, em espírito, ido pregar aos espíritos em prisão, ou se a iniciativa do Senhor teria sido sem nenhum proveito ou perda de tempo. Em I Pedro 3:18,19 lemos: “Porque também Cristo morreu uma só vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus; sendo, na verdade, morto na carne, mas vivificado no espírito, no qual também foi, e pregou aos espíritos em prisão”.
Resposta: A esperança de que haja ainda espaço de Graça para os que partiram sem os ritos de Graça, como o batismo, não se fundamenta nem na intercessão pelos mortos, nem no batizar-se por eles. A eternidade pertence a Deus, não aos homens. E as esperanças eternas nada têm a ver com os ritos da religião. Há esperança para todos os homens, vivos e mortos. Não, porém, por causa das intercessões dos penitentes ainda vivos, mas por causa da Obra do Sumo Sacerdote, nosso único Intercessor.
A Igreja não tem nenhum poder sobre a salvação. Assim é que a “igreja” tem muitos aos quais Deus não tem; e Deus tem muitos os quais a “igreja” jamais admitiria em “seus quadros santos e santos quadros”.
5. “No Apocalipse, o vidente de Patmos viu muitos cristãos que já haviam deixado a peregrinação terrena. Eles não estavam dormindo, como muitos ainda crêem. Vejamos o trecho bíblico: “Um dos anciãos tomou a palavra e disse-me: ‘Estes que estão trajados com vestes brancas, quem são e de onde vieram?’ Eu lhe respondi: ‘Meu Senhor, és tu que o sabe!’ Ele, então, me explicou: ‘Estes são os que vêem da grande tribulação, lavaram as suas vestes e alvejaram-nas no Sangue do Cordeiro. É por isso que estão diante do Trono de Deus, servindo-O dia e noite em seu templo’ ” (Ap. 7:13-15). Desta leitura podemos concluir que os falecidos não estão dormindo e continuam, ativamente, trabalhando na causa divina. São eles, portanto, membros ativos da igreja”.
Resposta: O texto do Apocalipse não nos fala da intercessão dos santos, mas apenas do clamor espiritual que o martírio dos santos significa na presença de Deus. É infantil pensar-se com as categorias de tempo e linearidade histórica a fim de interpretar uma dimensão alienígena à nossa, e na qual a sucessão de tempo não existe. Portanto, o clamor que o Apocalipse faz ecoar não é o de novenas ou terços incessantes no céu, mas o do significado permanente da entrega da vida por amor ao testemunho de Jesus.
6. “É dever cristão interceder por todos os homens, e não somente pelos familiares e domésticos da fé. Se há essa abrangência tão vasta, por que razão devem ser excluídos os que já voltaram para Deus (expressão baseada em Ec. 12:7). Se os primitivos cristãos chegavam até a se batizar pelos falecidos, por que não orar por eles? Na parábola do rico e Lázaro, que se encontra em Lucas 16:19-31, observamos que o rico, falecido e em sofrimento no além, intercede em favor dos seus irmãos, evidenciando que após a morte a pessoa não perde a lembrança das coisas (aliás, se a morte implicasse no esquecimento de tudo, seria o mesmo que a extinção do ser). Se até mesmo um ímpio, falecido, intercede por seus familiares, por que não se aceitar que um fiel defunto interceda por nós e nós por ele? Isso faz parte da comunhão dos santos”.
Resposta: É privilégio de consciência dos cristãos interceder por todos os homens. Mas a resposta que o rico recebeu acerca de sua “intercessão” pelos seus irmãos nos remete, definitivamente, no sentido oposto: “Eles têm a Palavra, que lhes é exposta todos os dias. Que ouçam os profetas. Que ouçam a Palavra”. Portanto, o argumento em favor, de fato, trabalha contra o próprio arrazoado que o texto explicitamente afirma.
7. “A intercessão pelos mortos tem base bíblica. Em suas orações, não deixe de lembrar-se dos seus entes queridos e de seus amigos que já partiram para a dimensão espiritual. Considere-os integrados à comunhão dos santos. Vença os preconceitos adquiridos anteriormente. Volte ao espírito da igreja Apostólica.”
Resposta: Aceitar tal proposta não significará jamais uma volta aos ensinos apostólicos, mas apenas às adições pagãs que a “igreja” fez, ao que não se encontra nos ensinos dos apóstolos.
Não se trata de preconceito, mas de Consciência e Princípio. Tal volta é impossível, se a suposição é que ela aconteça na direção do ensino dos apóstolos, visto que eles – os apóstolos – nunca estiveram nesse “local conceitual”, pela simples razão de que nem criam e nem ensinavam tal prática. Afinal, ensiná-la, é relativizar a Obra da Redenção.
Além disso, qualquer que seja a esperança dos falecidos, ela também repousaria sobre um único principio: o da Graça de Deus; e este princípio não opera pela via de méritos humanos, nem via sufrágios ou sacrifícios, mas exclusivamente na Única e Definitiva Obra: a da Cruz.
Pode-se sentir saudade dos nossos mortos, e confiar que todos estão nos braços da Graça. Confiar nesse amor é a oração-confissão que descansa nos méritos absolutos da Cruz a fim de realizar todo bem, para vivos e mortos.
Espero que apesar de tão rápida e simples, minha resposta o ajude.
Meu beijo,
Caio