ALGUNS DOS HOMENS QUE MAIS ME AMAM NO BRASIL! Rsrsrs.

 

  

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From: ALGUNS DOS HOMENS QUE MAIS ME AMAM NO BRASIL! Rsrsrs.

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Sent: Sunday, February 22, 2009 6:05 PM

Subject: OLA REV CAIO FABIO!

 

BOA TARDE REVERENDO CAIO FABIO.

 

 

REVERENDO, SEMPRE ADMIREI O IRMÃO. E SEMPRE  FUI ABENÇOADO PELOS SEUS ESCRITOS E PALESTRAS.

REV CAIO FÁBIO: QUEM SÃO OS  TEOLOGO AUGUSTUS NICODEMUS, MAURO MEISTER, HEBER CAMPOS?

TAIS TEÓLOGO FALAM MUITO DO IRMÃO. FALAM QUE SUA TEOLOGIA ESTÁ DESENFREADA E QUE  SUA INTERPRETAÇÃO BÍBLICA ESTÁ LIBERAL… INDO PARA O LIBERALISMO.

OUTROS QUE FALAM DO IRMÃO TAMBEM SÃO O RUSSEL SHEDD, LUIZ SAYÃO, LOURENZO STELLIO — estes BATISTAS  DIZEM PARA OS SEMINARISTAS QUE  NÃO DÁ PARA  OUVIR PALESTRA DE  GENTE  QUE ESTÁ DE LADO A LADO COM O LIBERALISMO.

Caio o que é o liberalismo teológico?

Mais uma vez  quero dizer que  sou admirador do vosso trabalho.

 

EMANUEL

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Resposta:

 

Mano amado: Graça e Paz!

 

O que eles pensam e dizem sobre mim é totalmente irrelevante à vida! Mas se eles quiserem me promover ao status de uma Praça de Visitações, então, que o façam; pois, quem vem, vê o Evangelho simples sendo ensinando e pregado.

Os verdadeiros “liberais” dão gargalhadas ao ouvirem que sou liberal; posto que eu seja um grande “careta” para eles… rsrsrs.

Vamos lá…

O Nicodemus eu conheci quando ele ainda estava entrando no Seminário. Eu ia pregar sempre no Recife e ele pediu a um amigo meu para que o apresentasse a mim. O Rev. João Campos, meu hospedeiro e cicerone na cidade naquele tempo, me apresentou a ele; antes, porém, me dizendo: “É um moço crente… que não agüenta ver a igreja morrendo sem o Espírito Santo… e que quer muito um avivamento.”

Ele chegou até mesmo a cogitar a possibilidade de ir trabalhar comigo, na Vinde, nos meados da década de 80. Mas foi estudar no exterior, e, na volta, já não o reconheci… Lamento muito que ele tenha se apaixonado pelos deuses de letras mortas… A continuar assim, envelhecerá amargurado e infeliz. Afinal, que alternativa há para uma existência que coma o pão das amarguras e das disputas de poder?

O Dr. Shedd era irmão mesmo; eu assim imaginava. Até que em 1998 ouvi e soube em verdade que ele fazia o que você diz que HOJE ele faz.

Até 1998 eu era para ele — segundo me diziam e ele insinuava a mim — “um fenômeno de percepção do Evangelho”. Mas no dia em que soube que eu estava me divorciando me tratou como se o que estivesse acontecendo fosse bom para ele…; ou seja: tratou de tentar me limar como podia… — como quem “limpa a área”.

Até mesmo na igreja de meus pais, em Manaus [tendo ele começado a ir lá na década de 70 a meu convite] — o Doutor teve a coragem perversa de, em frente a minha mãe, dizer que eu era o exemplo de como um homem de Deus não deveria ser.

Os demais… sei quem são, ou, pelo menos, tenho idéia. O Sayão eu não lembrava quem fosse, até que há uns quatro anos o encontrei junto com o Nicodemus em um Seminário em São Paulo. Na minha presença todos são muito delicados.

Nada do que você me diz é novidade. Sei de tudo, até mesmo de tudo o que não desejo saber.

Sobre liberalismo, sinceramente, há dois tipos: o teológico, que não crê em nada e existe sem absolutos, e o existencial, que mantém as doutrinas da “igreja”, mas existe de modo ateu, sem amor, sem paixão e sem entrega do ser ao amor de Deus.

Nenhum dos mencionados por você é teologicamente liberal, porém, no intimo, eles sabem que perderam a fé faz tempo; sabem que não oram; sabem que não amam; sabem que se perderam ou nas letras ou na inveja.

A angustia deles é a impossibilidade de me prenderem nos “cercados das definições teológicas”; posto que eles saibam que eu seja apenas crente.

Quanto mais falam mal de mim, mais empurram a moçada para os meus braços; e pior, para eles: os enviam tão curiosos que, ao me lerem ou ouvirem, assustam-se quando não encontram o que eles denunciam; e, assim, mesmo ainda alunos deles, são meus discípulos no Evangelho que anuncio conforme o Espírito de Jesus.

Mas saiba: se não me falarem deles e do que dizem sobre mim, creia: não tenho razões para lembrar de nada disso em nenhum momento do dia, da semana, do mês ou do ano; posto que eles existam do oxigênio de tanque viciado por tudo o que seja irrelevância para vida.

Ou seja: é como se eu dissesse: “Deixa; pois, estão debaixo d’água; melhor ar de tanque do que nada!”

Tanto faz se a pessoa é Ortodoxa, Liberal ou qualquer outra coisa. O que importa é apenas se a pessoa é cabalmente conhecida por Deus e se o Senhor tem prazer naquela vida, e se acerca do que ela faz e diz, Ele, o Senhor, diga: Amém!

Ou seja: o que importa é conhecer e ser conhecido por Deus!

Afinal, se para os que são os expulsadores de demônios, profetas e milagreiros oportunistas, Jesus diz: “Nunca vos conheci” — também o diz dos que lutaram contra os exorcistas ambulantes, contra os profetas da mentira e contra os milagreiros e charlatães…, mas sem amor na vida — posto que se a pessoa não andar com Deus no intimo, Deus também não saberá quem ela seja. Deus só conhece como fato eterno da vida o que decorra do amor!

Minha definição de Liberal é a seguinte:

É toda pessoa que julga que haja elaboração de crença e vida que possa tomar o lugar da fé e do amor simples.

Nesse sentido, creia: todos eles são liberais, mesmo morrendo de ortodoxia, posto que busquem viver do que não seja vida, conforme o Evangelho.

Oro por eles, para que voltem ao primeiro amor!

Perderam-se nas disputas e nas invejas de poder. Sobrou um Livro… Sobrou doutrina… Sobrou paranóia… Pode ser paranóia lida no texto grego, mas, ainda, paranóia e medo.

E mais: só estou respondendo a sua carta porque é Carnaval. Afinal, é coisa para Pierrô e Colombina. É tudo Baila de Máscaras!

A eles deixo uma poesia que meu amigo Habib, aqui do Caminho da Graça, me enviou nesta mesma manhã:

 

Caio, há uma força estranha no ar, não?

Caetano escreveu, Roberto cantou:

“Eu vi um menino correndo
Eu vi o tempo, brincando ao redor
Do caminho daquele menino
……………………….
Eu vi muitos homens brigando ouvi seus gritos
Estive no fundo de cada vontade encoberta
E a coisa mais certa de todas as coisas
Não vale um caminho sob o sol
E o sol sobre a estrada, é o sol sobre a estrada é o sol
Por isso uma força me leva a cantar
Por isso essa força estranha no ar
Por isso é que eu canto
Não posso parar
Por isso essa voz tamanha”
————————————————

Licença Caetano, licença Roberto:

“Eu vi um menino correndo, eu vi o “TEMPLO”
“Oprimindo” o caminho daquele menino.
………………………………….
Eu vi muitos homens brigando, ouvi seus gritos
Estive no fundo de cada “vaidade teológica” encoberta
E a “doutrina humana supostamente” mais certa
Não vale um “caminho-existência” sob o sol
E o sol sob a estrada, é “Deus” sobre a estrada é “Deus”
…………………
Por isso é que eu “louvo”, não posso parar.
Por isso essa voz tamanha”.


Vamos?
Dois-a-dois, “sem lenço nem documento”,
descendo a serra,
pelo caminho acidentado (cuja topografia não acomoda
templos,
e à margem do qual desesperados se avolumam),
em bicicleta – com garupa – sem freios, na chuva,
distribuindo boas novas?

Deixemos ir a ELE o “menino correndo, a brincar com o tempo”
não impeçamos; antes, colaboremos.



Estas são minhas palavras para eles!

Receba meu carinho e meu amor no Evangelho!

Leia a Palavra. Cresça você mesmo. Não perca seu tempo com latidos que não embalam a alma no amor.

 

 

Nele, que nos chama para o que seja fé em amor,

 

 

Caio

23 de fevereiro de 2009

Lago Norte

Brasília

DF

 LINK COMPLEMENTAR: http://www.caiofabio.com/2009/conteudo.asp?codigo=04336