AME E NÃO SE OCUPE DO PECADO!

 

AME E NÃO SE OCUPE DO PECADO!

 

 

Uma mulher invade a casa onde Jesus está. Entra e beija-lhe os pés, molha-os com lágrimas e os enxuga com seus próprios cabelos.

O dono da casa julgava a mulher e julgava a Jesus. A mulher por ser uma “pecadora” da cidade e Jesus por aceitar o amor dela.

Jesus, porém, disse que aquela mulher amara muito, por isto, seus pecados estavam perdoados, pois aquele que muito ama, a esse tal muito se perdoa.

Sim! Pois o verdadeiro amor faz absolvição de tudo e todos.

Não somente cobre multidão de pecados dos outros, pois perdoa sempre; mas, também, recebe absolvição de pecados, pois, quando se erra em razão de ignorância, porém amando, o amor sara diante de Deus e dos homens o erro daquele que, amando, estava equivocado; pelo menos assim será ante os olhos e sentidos dos que, pelo tempo, continuarem a ver a jornada do ser que ama.

Os pecados dos que erram amando são perdoados sempre; até porque ninguém que de fato ame usará o amor como pretexto para o pecado.

Além disso, quem ama não planeja o erro e nem tampouco age errado tendo o passado de amor como álibi para o erro deliberado de agora.

O amor no máximo se equivoca, mas não delibera o pecado.

Entretanto, o amor não mata nunca, não ofende conscientemente jamais, e não intenta armadilha sob qualquer hipótese.

Portanto, se você diz que é capaz de matar por amor, de ofender por amor e de armar cenários irreais por amor — saiba: não é amor que existe em você.

É que quase ninguém mais sabe o que é amor; exceto, talvez, de amor por filhos ainda se saiba alguma coisa…

O amor não diz “é meu” quando o objeto do amor anda em outra direção.

O amor não diz “não pode” para um objeto de amor adulto quando o tal amado mostrar que sua deliberação seja outra.

O amor não obriga ninguém a ficar…

O amor não engana o próximo…

O amor não sabe manipular…

O amor não fica triste quando o sucesso do objeto do amor não passa pelo ser que ama.

O amor conhece o zelo, mas não sabe conviver com o ciúme; pois, em havendo ciúmes, o amor sempre sabe que não é o seu poder que está sendo exercido.

O amor somente aceita amor que seja amor como troca.

O amor sabe que seu maior falsificador é a paixão e suas passionalidades.

Desse modo, o verdadeiro discípulo sabe que não há nenhuma Lei sobre ele como detalhamento de comportamento, posto que o amor seja o cumprimento da Lei de Deus, só que motivada pelo amor.

Portanto, mudando o paradigma imposto por milênios de Religião, deixe de perguntar “O que eu posso?” e apenas pergunte “O que estou sentindo, fazendo e propondo passa pelo crivo do que seja amor?”

Agora leia Gálatas cinco, todo o capitulo, e, ao ler, tenha em mente o que amor seja, pois, agora, eu sei que você entenderá o caminho do discípulo de Jesus conforme proposto por Paulo no texto que peço a você que leia.

 

Nele, que nos chama não para as regras, mas para a Lei do Amor,

 

 

Caio

19 de fevereiro de 2009

Lago Norte

Brasília

DF