—– Original Message —–
From: APRENDI A TRANSAR SEM PRAZER E A ROUBAR SEM POR QUÊ…
To: [email protected]
Subject: não consigo progredir!
Date: Sat, 27 Jun 2009 04:43:20
Boa noite!
Minha mãe engravidou de mim aos 15 anos. Quando nasci meus avós maternos me rejeitaram, minha mãe foi colocada fora de casa. Não tenho pai… Sou filha de chocadeira. Alias até hoje não sei o nome dele.
Minha mãe arrumou um homem e foi morar com ele. Ele não gostava de mim. Me deixava passar fome… Então, por decisão de meu avô e a contra gosto de minha avó, ele me pegou para cuidar de mim.
Até os cinco anos uma infância normal. Aos cinco perdi meu avô. Aos sete minha mãe voltou da cidade que morava com outro homem; e hoje com dois filhos homens.
Numa dessas visitas de minha mãe na casa de minha avó (onde eu morava), minha avó começou a reclamar muito de mim… Era criança… Fazia artes de criança… Minha mãe enfureceu-se, pegou-me e levou-me para morar com ela.
No outro dia pela manhã minha avó foi me buscar (começava aí minha história).
Desde então não parava mais… Morava um ano com a mãe, seis meses com a avó. Brigava com a mãe e morava com a avó e vice-versa.
Aos 12 anos, um dia, meu padrasto esteve na casa de minha avó. Minha mãe estava grávida de gêmeas. Decidi ir morar com eles em outra cidade (vizinha de onde minha vó morava). Quando lá cheguei minha mãe, ao me ver, rejeitou-me. Disse que meu padrasto não podia ter me levado pra lá. Porém no outro dia minha mãe sentiu dores de parto e foi para o hospital ter minhas irmãs. Então seria de grande utilidade que eu ficasse por lá.
Começava então meu inferno…
Fui tomando formas de mulher, sempre desde menina tendo seios fartos. Isso chamou a atenção daquele homem [meu padrasto] para mim.
Dias depois começava a ser molestada sexualmente por ele.
Ele fez tudo o que podia ser feito: abraçou-me, beijou-me, fez sexo oral em mim, tocou-me de todas as maneiras possíveis; só não houve a penetração de seu membro em mim.
Depois ele me dava presentes para que eu ficasse calada.
Eu sentia vergonha daquilo… Não contei a minha mãe, mas meu desempenho na escola baixou muito; então depois de muito cabular aula, beber com a molecada da escola, um dia minha mãe disse a ele que não me agüentava mais. Ele então disse a ela que era pra la escolher: Ou Ele ou Eu.
È claro que foi ele, né!?…
Voltei com minha avó.
Mas minha vida jamais seria a mesma… Continuei com minha rebeldia. Minha avó não agüentou… Um ano depois estava eu morando com eles outra vez.
Aí então, já não era mais virgem… Tomei gosto pelo sexo… Não sabia nem o que era orgasmo ainda… Nunca havia tido… Mas gostava de ter uma coleção de homens, com os quais já havia transado…
Nessa cidade conheci uma menina que morava com sua mãe em um cômodo, em frente a sua casa havia um vizinho, um homem de 45 anos à época (lindo)…
Acabei me envolvendo com ele. A minha amiga e sua mãe sabiam de tudo. Com a inocência de que ele moraria comigo…, um dia fugi de casa. Ele me fez voltar… Mas a mãe dessa minha amiga foi até minha casa e contou pra minha mãe que eu havia contado a ela o que o meu padrasto ainda fazia comigo.
Moral da história:
Minha mãe me colocou na rua. Acreditou nele. Fui morar com essa amiga e sua mãe. Ali aprendi as maracutaias da vida: mentir, roubar, ludibriar…
Ganhava-mos a vida de forma fácil, vendendo rifas que não existiam, pedindo doações para entidades, embora as doações não chegassem até as mesmas… Ali continuei me relacionando com aquele homem mais velho, mas também com outros (como disse: gostava do sexo; aliás de ser objeto sexual).
Voltei a morar com minha avó. Logo comecei a me relacionar com um rapaz…
Eu 14, ele 24. Sexo sem compromisso, mas numa dessas engravidei… Quando completei 15 anos estava grávida de cinco meses de minha filha. Tive ela. Ele sumiu, né!?
Quando ela estava com três meses comecei a namorar um rapaz, pouca coisa mais velho que eu. Na época eu com 15 e ele com 18anos.
Depois de um ano de namoro, de tanto minha avó forçar, fomos morar juntos.
Logo no começo ele me batia… Muito ciumento.
Um relacionamento difícil, uma vida difícil.
Fiquei então grávida de meu segundo filho… Perdi. Três meses depois engravidava de meu terceiro. Quando minha filha completou cinco anos, uma semana depois seu irmão nascia.
Menino lindo, mas o relacionamento esposa X marido não progredia entre eu e o pai dele.
Procurei então uma mãe de santo que disse que tinha que fazer alguns trabalhos para que minha vida melhorasse.
Melhorou?… Que nada! Quando meu filho completou um ano e três meses eu estava deixando ele para viver só com minha filha! Deixei meu filho de um ano e 3meses com o pai. Eu tinha uma ilusão de que morar sozinha era muito fácil.
Sofri, é claro. Fui trabalhar na lavoura (roça) para poder dar sustento a minha filha.
Mas sempre havia homens ao meu redor (casados, solteiros)…
Depois de muito luta me converti.Fui há uma igreja de visão celular… Logo estava batizada.
Ali mesmo na igreja conheci um homem; uma benção na igreja, mas ex-viciado…
Mesmo assim quis estar com ele. Depois de um mês de namoro fomos morar juntos. Cinco meses morando juntos e de tanto a igreja pegar no pé nos casamos no civil.
Ele, é claro, voltou a usar drogas… Eu me afastei da igreja e culpei Deus por minhas frustrações. Nos separamos já algumas vezes, mas eu não consigo ficar muito tempo longe dele. Ele provê o sustento… Me humilha mas provê… O sexo é bom. Aliás, com ele que aprendi o que era orgasmo, através do sexo oral.
Comecei então, depois de belos sexos orais, a me interessar por mulheres. Até mesmo casadas… Me relacionei com uma…, mas não deu muito certo. Mas até hoje me masturbo vendo filmes lésbicos.
Aí é que tá… Não terminei os estudos, trabalhava como diarista, depois de casada fiz um curso de manicure, mas ainda faço faxinas.
O problema é que parece que eu tenho dupla personalidade, quando estou na casa das pessoas que eu trabalho, eu furto (tudo aquilo que aprendi há anos atrás)… Não consigo parar.
Na casa de uma de minhas patroas, o vizinho entrou na mesma e roubou as bijuterias dela (as bijus, porque o ouro eu já havia levado e vendido). Meses depois ela tinha uma janela meio fraquinha em sua casa. Eu forjei um roubo e eu mesma levei o note book dela e o playstation dos filhos. Arrombei a janela e tudo… Fiz tudo parecer que era outra pessoa. Depois, como eu voltava ao trabalho, eu mesma achei a janela aberta e ainda joguei as roupas deles no chão, pra fazer parecer que entraram e estavam procurando mais coisas… Dinheiro talvez.
Aí é que tá. Sou vazia. Quem me vê diz que sou muito alegre, mas mal sabem o que sou por dentro: podre…
Dizem que sou muito inteligente, mas… Inteligência para o mal?
Sinto inveja daquelas pessoas que tem mais que eu. E sou sempre ao extremo…; quando odeio, odeio mesmo. Mas quando não odeio, tento fazer de tudo para que vejam como sou uma pessoa boa. Se necessário tiro o que é meu e dou a outra pessoa, só pra que ela veja minha bondade.
Voltei a Igreja, mas me sinto indigna de estar lá.
Por quê? Não paro de mentir, de enganar… Sofro sim. Mas minto sobre mim sempre…
Sinto que Deus nem ouve, sabe? Quando estou lá (igreja) me entrego totalmente, mas depois… Depois…, acaba.
Por que tudo isso?
Por que o desespero pelo sexo?
Por que a dependência de homens mais velhos?
Tenho 26 anos. Mas parece que tenho 1.000 devido a tantas coisas que já vivi.
Espero que possa ao menos dizer algo sobre tudo isso. Não consigo sair do lugar. Não progrido.
Desde já meus agradecimentos…
____________________________________
Resposta:
Minha filha: Graça e Paz!
O encaminhamento de sua existência foi todo na direção das coisas que hoje lhe acontecem, pois, somente um milagre pode fazer com que uma “formação” tão deformada, não produza, no mínimo, o que em você produziu até aqui.
Ao afirmar isto, não justifico nada em você, apenas explico que não é possível ficar chocado com o fato de que tal existência gere tal vida.
O problema é que, de modo absoluto, tal existência nem sempre gera tal vida. Portanto, não existe nenhum encurralamento que faça alguém que teve tal existência precisar ter que viver tal vida.
Sim, o fluxo natural é o que você inconscientemente tomou, mas não é um carma que não possa ser quebrado ou até mesmo evitado.
Se você educa um cãozinho assim como você foi educada, com abandono, rejeição, abuso sexual, lixo, doenças e descaso, ele vira um cão de rua, sexualmente ativo com machos e fêmeas, catador de lixo, sem casa e sem rumo… Entretanto, se você der a ele carinho, cuidado e comida por uns tempo; e se o disciplinar e der a ele uma casa com um dono e amor, logo ele começará a agir como um cão normal.
Até hoje a sua existência foi assim… ao natural… in natura… na lata da vida… e você apenas foi se virando!…
Não vi em sua carta nenhum angustia reflexiva aguda, prova de que todas as suas pulsões ainda são apenas de sua alma angustiada com a falta de segurança e solução prática para a sua vida.
Entretanto, este é um bom começo: desejar ser a pessoa que você começar a saber que poderá ser; e mais: precisará ser, caso não deseje para seus filhos o mesmo destino humano que o fluxo do abandono produz quase que invariavelmente.
Creio que a sua vida ainda está longe do que seja o ideal. Dificilmente você ficará com seu marido se ele não aprender a tratar você com respeito. Ao mesmo tempo, creia, ele sente que você não o ama, e que você está com ele pelo provimento que ele trás.
Portanto, a menos que um milagre aconteça e vocês se descubram e se amem…, em algum tempo tanto você quanto ele não suportarão mais a existência juntos…
Seus impulsos para o sexo casual e para o roubo decorrem da mesma fonte…
Você foi roubada o tempo todo e viu pessoas roubando o tempo todo…
Você tem sido roubada desde que nasceu…
Tudo em você foi tirado na base do roubo…
Da sua virgindade a tudo mais…
Além disso, a experiência com a sua amiga e a mãe dela deixou em você uma marca viciada.
Por isto, sempre que surgem as oportunidades, se manifesta a pulsão do tomar e levar…
Tomar e levar são as marcas de sua existência…; afinal, tudo o que lhe aconteceu foi na base do tomar e levar…
Você foi tomada e levada…
Você toma e leva…
Entretanto, o que tenho a dizer a você é que o simples fato de você me escrever e de estar começando a ler este site, haverá de gerar um novo entendimento em você; e mais: em breve, eu sei, você estará lavada em sua mente; e mais ainda: estará vendo o nascer de uma nova criatura em você.
Se você tomar a decisão de dar uma chance real a você mediante a busca de seguir o ensino do Evangelho, não da “igreja” ou da “religião”, eu sei que um caminho novo se abrirá para você nesta vida.
Mas você tem de querer mesmo!
Creio que em sua cidade, ou bem próximo a ela, temos grupos do “Caminho da Graça”. Pelo menos em Uberlândia eu sei que temos. Mas você pode entrar no site e ver no link “Caminhando” ou no Blog do Caminho [todos estão no meu site], e, neles, verificar se existe algum grupo nosso aí bem perto de você.
De hoje em diante você não roubará mais!
De hoje em diante você não se entregará mais a homem algum sem amor ou sem vontade lúcida.
De hoje em diante você não mais se sentirá uma vítima com direito a fazer as mesmas loucuras que fizeram contra você.
De hoje em diante você não mais transará com mulheres ou se masturbará vendo filmes lésbicos, pois, você faz isso apenas pela necessidade de ter sexo sem grosseria, daí ter sido a delicadeza do sexo oral feminino o que levou você a praticá-lo.
De hoje em diante você não mais atenderá aos homens em suas necessidades de uso sexual de uma mulher.
De hoje em diante você não será a garota topa tudo!
De hoje em diante você irá começar a se amar e a se respeitar!
De hoje em diante você honrará a sua filha e a Deus em sua vida!
Filha, eu creio em você!
Leia os textos abaixo. Leia todos eles. E mais: entre de cabeça no site e na Vem e VÊ TV.
Sei que o milagre da Graça de Deus espera você!
O maior sinal de seu arrependimento, caso você ainda tenho como fazer, seria devolver ou fazer aparecerem as coisas que você roubou dos outros… Mas se já não é possível, então, aceite o perdão de Deus, e mais: creia de verdade no que Paulo disse: “Aquele que roubava, não roube mais; antes trabalhe com as próprias mãos a fim de ter como atender aos necessitados”.
Nele, que não vê nada em você que não sirva aos Seus propósitos de amor,
Caio
27 de junho de 2009
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