—– Original Message —–
From: CAIO, COMO FOI ONTEM NO PARQUE? – Carlos Bregantim
To: [email protected]
Sent: Wednesday, November 29, 2006 4:28 AM
Subject: Como foi ontem…?
Caio,
Bom dia meu amigo.
Estou curioso para saber como foi ontem na praça?
Saudades…
Bj.
Carlos Bregantim
CAMINHO DA GRAÇA
ESTAÇÃO SÃO PAULO
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Resposta:
Amigo Carlos: Graça e Paz!
Como foi? Foi maravilhoso!
Amanheceu chovendo. O Jack veio me pegar e fomos…
Achei que seriamos apenas os dois e mais o Trio do Amor: O Pai, o Filho, e o Espírito Santo; pois, chovia a ponto de me fazer crer que não seria viável.
Cacau, um irmã amada, estava lá. Arranjou uns plásticos com uns garis que lá estavam, e forrou as mesas, sob os pinheiros que há no bosque.
Então…
Samuca, Dona Neuza, Heber, Jordam, Cláudio, Haline, Dora, Dona Geralda, Dona Alestina, Samuel, e outros foram chegando.
Dona Geralda e Dona Alestina (esta última mãe do Samuel) — são pessoas que eu não via há trinta anos. Dona Alestina é viúva do pastor Ageu, que era amigo de meu pai em Manaus desde antes de eu me encontrar com Jesus. Já a Dona Geralda, vim a conhecer logo depois de minha conversão. Ela trabalhava com um amigo de meu pai, de Minas, chamado Paulo Roberto, e que morava em Manaus à época. Falamos uma meia hora sobre aqueles “tempos” tão lindos. Choramos.
Depois, os assuntos foram brotando. Uma coisa levando a outra. Tudo sem agenda. Mas tudo encadeado. Havia muita singeleza.
Falamos de sonhos e de suas interpretações. Contei três sonhos e mostrei o significado deles.
O tema foi suscitado por duas senhoras que têm um sonho recorrente há cerca de trinta anos. O mesmo sonho.
Falei de como os sonhos recorrentes são um esforço da alma, tentando chamar a nossa atenção para certas irresoluções em nosso ser. Então, ela, a alma, usa símbolos e arquétipos a fim de se comunicar. E não pára de assim fazer até que lhe demos atenção.
Houve choro.
Uma senhora Exclamou: “Oh profundidade da riqueza, tanto da sabedoria, como do conhecimento de Deus!” E fez isso em lágrimas.
Trinta anos de mistério estavam sendo revelados a ela. Agora ela vai conversar com sua alma.
Depois disso os temas variaram. Falamos de como o espírito humano pode ter percepções para além do presente. Conversamos sobre pessoas que antes de morrerem tiveram a necessidade de se despedirem de todos, mesmo que elas mesmas não soubessem a razão. Contei alguns casos. Inclusive de meu mano, Luiz, e de meu filho, Lukas, os quais se despediram… sem saber (nem eles e nem nós). Mais emoção.
Ao final, concluímos com os meios de Deus nos falar e sobre nosso entupimento humano. Falei de como a religião entope os sentidos… com seus dogmas, doutrinas, racionalismos, ou com o sacerdotalismo que impede e proíbe a espontaneidade da vida das pessoas com Deus.
Então, demos as mãos no bosque e oramos!
Saímos felizes. Todos nós!
Na semana que vem, se Ele permitir, estarei lá; e sei que o grupo vai crescer, e muito.
Senti-me menino, como me sentia em Manaus. Menino útil e descomplicado.
Que bom!
Nada há melhor que aquilo que é simples!
Hoje, quarta-feira nós teremos reunião na Casa do Caminho, às 20 horas, e pretendo transmiti-la pela radio do site, como tenho feito toda quarta-feira.
Estou muito feliz!
Um beijo muito saudoso para você e todos os amigos da Estação de São Paulo.
Nele, que é a alegria dos homens,
Caio