(atencao, meu  computador esta’ sem acento. Amanha estara’  recuperado)
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E’ a  solidariedade na Graca aquilo que faz de homens, irmaos; e de irmaos,  homens!
Talvez, entre outras coisas, tenha sido tambem para isto que Deus  permitiu que eu tivesse minhas calamidades—e assim pudesse encontrar os meus  irmaos entre os homens!
A outra razao—entre tantas—foi possivelmente para  libertar-me de mim mesmo como referencia historico-semi-canonica.
Antes, eu  sei, em muitos lugares eu era citado como se fosse Paulo. 
Nao era por nada a  nao ser porque os irmaos nunca terem podido negar que eu sempre preguei o  evangelho, nada alem ou aquem do evangelho da graca de Cristo. 
E o mais  assustador ainda para alguns foi o fato que eu, mesmo mergulhado nas maiores  contradicoes pessoais, jamais usei o Evangelho a meu favor—mas sempre contra  mim, ja’ que eu sabia que Aquele que era por mim era maior do que eu: assim,  sofri tudo como um homem que ja se sabia perdoado por Deus.
Quem e’ por mim,  e’ maior do que eu mesmo consigo me fazer ser contra mim mesmo.
Aprende-se  muito quando para aprender tem-se que viver e nao apenas ler um bom  livro…
Muitas, entretanto, foram as dores, de todos os tipos e nuances  psiquicas e de humor; de atitude e de amargura; de culpa e de inocencia; de  perdao e tambem razoavel de compreensao, na maioria dos casos!
Algumas  resistentes espadas, entretanto, sao incasaveis! 
Quis Deus que eu as  expirimantasse como cortes de vergonha, de tristeza, de panico, de odio, de  pena, de iras subitas, de temores por coracoes queridos, de cuidado com as  aflicoes dos pais, e de compreensao das diversas percepcoes sentidas por  muitos—enquanto eu nao podia nada alem de assisti-las em total  impotencia.
Essa espada, na maioria das vezes, serve-se de todas as coisas  que se tornam publicas e viram toque de trombeta, midia—e’ o neme de  hoje!
Hoje eu sei que tinha que ter sido como foi…
Depois de um tempo e’  que o homem de fe assume como certeza de sempre, aquilo que pela fe ele  precisava conhecer como homem, a fim de dar testemunho de uma graca, aos olhos  humanos,ainda muito maior: os meritos da Cruz sao a unica salvacao do pecado e  das neuroses que dele adveem. Especialmente da mae das neuroses: a  responsabilidade messianica atrelada a imagem!
Asim, cairam as penas do  engano…
Sem imagem, sem reputacao, sem autoridade…nunca melhor! 
Eis  que a imagem ganhou carne, a reputacao deu lugar a consciencia e a autoridade  foi banida para onde e’ seu unico lugar: a soberania de Deus.
Hoje estou  aqui. Os jornais tentam me fazer cumplice de algo que eles mesmos sabem que  nunca acontececeu me envolvendo em nenhum dos niveis que tentam fazer  crer—buscando envolver-me numa trama importante, e que vim muito mais a conhcer  qual era, cerca de quatro anos depois, e pela leitura de um livro intitulado  “Cayman, o Dossie do Medo”. 
E pensar que em novembro de 1998 quando as  primeiras noticias ligavam meu nome ao mesmo tema, porem, do outro lado da  historia de hoje, e de como eu me angustiava como se fora Jonas no ventre do  grande peixe!—engolido pelo monstro, porem conscio de se mesmo: ja morto, mas  nunca com tanta vontade de sobreviver!
Esse estado e’ de pura e indizivel  angustia.
O ar se cristaliza. Respira-se vacuo. O corpo devora o proprio  corpo, a alma a propria alma e o espirito nao se deixa achar. A pele arde  incendiada por fogo tanto quanto quase quebra de gelada; os ossos viram  cambitos; os nervos se encanam como se o sangue virasse agua gelada numa casa  nao aquecida no inverno do Artico. O Artico e’ voce, meu querido cidadao dos  tropicos!
Ainda nesse dia…
A visao de fora e’ em camara lenta. A  velocidade de dentro, no entanto, e’ de milhares de frames por segundo. Quanto  mais voce segura o chao, mais ele lhe foge… O mundo nao existe mais para  ninguem so’ para poder existir naquela hora so’ para voce.
Quando o olhar de  todos os outros e’ mal, voce deixa de querer que o mundo tenha voce no centro  dele…
E ..continua…por um tempo e’ so o que acontece…continua…
A  morte chegou e voce vai assitir de perto e de longe o seu fineral.
Ah! Esse  dia…
Nele voce conhece o significado de cada coisa. E descobre que pouco e’  necessario, mesmo uma so’ coisa.
Mas hoje e’ hoje nao e’ ontem…
Que  diferenca em apenas cinco anos! 
Naquele tempo o episodio—alias, todos  eles—misturavam-se num processo de retrolimentacao de culpas, faltas, dores e  reconhecimento de pecado, insensatez e angustia pulsante.
Hoje cada coisa  virou cada coisa… 
As que concerniam a Deus com Ele foram e sao  tratadas—sob o doce olhar da Graca!
Ha, todavia, aquelas coisas que dizem  respeito ao mundo dos homens… 
E nesse “ estado” o que menos existe e’  realidade, mas tao somente imagem, reputacao, interesses e pulsoes que militam  na carne e pelas razoes mais irracionais.
Ora, eu sei disso!
Por esta  razao, e’ que nao olho para isto como sendo nada, pois, tudo aquilo que e’  constituido pelos elementos acima, conforme o Evangelho—que manda julgar nao  segundo a aparencia, mas conforme a reta justica—vejo-as no seu proprio lugar:  encenacoes de um mundo que conheco a falsidade e o interesse, e que alimanta-se  dos conteudos das visceras do intestino grosso da humanidade.
Estar liberto e  pacificado me da’ grande alegria!
E mais: me deixa sem ter temor de nenhuma  dessas coisas, pois nunca me enquadrilhei a quem quer que seja nesta vida—muitos  “ pastores” que se sentiram rejeitados que o digam! 
Daqui para frente,  tenham certeza, sofro apenas pelo Evangelho e por mais nada que nao lhe diga  respeito em minha vida e na vida de meu proximo. 
Sempre vivi no, do e para o  Evangelho. Como nunca, agora, me sinto no descanso de quem esta’ a caminho de  viver ate’ mesmo nas minhas emocoes, conforme o Evangelho.
Bem-aventurado  seja Pedro, que dormia no carcere na noite que ante-cedia o dia em que seria  executado!
Vem, o’ vida! 
Arranca de mim mais louvores a Deus!
Vive em  mim, o’ Senhor!
Faz-me louvar teu Nome!
Que a paz seja com todos,
Caio  Fabio
(tambem nao corrigi nada. Nao poderia deixar de falar de meu assento en  paz, so’ pela falta de acento na letra e de correcoes nas palavras. Quem ler que  entenda).  
 
								 
								