E a “igreja”, como fica?

—–Original Message—– From: E a “igreja”, como fica? Sent: sexta-feira, 22 de agosto de 2003 To: [email protected] Subject: Reuniões nas casas Mensagem: Olá, É uma responsabilidade grande escrever para vc, Caio. É uma responsabilidade, pois, quando se escreve um e-mail, sempre se corre o risco de ter interpretações erradas. Pode ser uma interpretação errada, mas senti que vc declara firmemente que não se sujeita às “regras” impostas pela igrejosidade (igreja e religiosidade). Eu gosto dessa idéia e também acho que temos é que nos preocupar com a nossa relação com Deus e não em estarmos satisfazendo homens. Mas, é complicado quando se radicaliza a questão… Caramba, é difícil escrever para você…já fico pensando que vc está me olhando como …essa é mais uma que quer me criticar… É difícil escrever para vc, porque também li o texto sobre entrar em contato com vc, e entendi sobre analisar se era realmente relevante…bem, pra mim é; vc não precisa responder se não achar importante e vou entender. Desculpe…dei uma viajada… Fato é: Há um mês eu e meus primos estamos nos reunindo quinzenalmente para orarmos uns pelos outros; tem sido muito bom, principalmente por ser uma iniciativa própria, e não fruto de imposição. Somos de famílias evangélicas de várias igrejas, alguns primos não são freqüentadores de igreja. Temos quatro primos que não participam por entenderem que a igreja é nociva. Também criamos um e-group, e aí no meio das conversas, esse primo que entende que a igreja é nociva mandou seu texto para nós refletirmos, o “texto do taxista”. Eu gostei muito do texto, mas também senti como um balde de água gelada no nosso pique de trazermos todos pra comunhão com Jesus. Eu senti ele usar seu texto como:”Vejam esse texto que o Caio Fábio escreveu sobre o que realmente importa”. Fiquei chateada, a princípio com vc, pois queria ver vc falar de coisas boas da igreja instituição; ou será que não há? Depois fiquei chateada com ele, de pensar que só ter uma “fé” em Deus é o que Deus quer—não que o fato de freqüentar a igreja seja o principal—; mas Deus também não quer cada um na sua …sei lá. Ainda não procurei no seu site mais coisas que falassem sobre a igreja; gostei da Arca de Noé; mas tinha pensado em mandar para o primo um texto seu mostrando algo acerca de compromisso com Deus; não digo nem com relação à igreja; não sei se vc está entendendo a minha questão. Caio, foi difícil, espero que vc me responda, mas se não der, eu entendo; afinal devem ser muitos e-mails!! Que Deus continue te alimentando, curto seu jeito de ser Abraços, *************************** Resposta: Minha querida amiga: Paz em Jesus! Meu compromisso a vida toda foi anunciar as Boas Novas de Jesus. Não recebi a incumbência de “dourar a pílula” da “igreja”. A verdade liberta sempre, mesmo quando a gente diz a verdade sobre a “igreja”. Creio na Igreja—essa não está aberta para questionamentos, até porque não tem placa nem endereço; é a comunhão espiritual dos discípulos de Jesus. “Igrejas”? sim! há boas! E há boas coisas a dizer acerca de muitas delas! Sou membro de uma “igreja”, e ela é muito boa, ótima mesmo. Falo da Catedral Presbiteriana do Rio. Uma Igreja de Portas de fato Abertas. Quanto a fazer a reunião, acho ótimo! É assim que fica bom. Mas não evangelize a “igreja” como sendo a mensagem. Gente inteligente não “compra” essa idéia. Fale de Jesus. Estude o Evangelho. Quem quiser ir a uma “igreja” com você, que vá. Mas não faça disso condição sine qua non para nada, pois, de fato, aos olhos de Deus, não é! Navegue no site. Há muita coisa boa pra animar e estimular a reunião de vocês! Um beijão, Caio