ELES ABORTAM A CRIANÇA OU NÃO? – Uma reação

—– Original Message —– From: ELES ABORTAM A CRIANÇA OU NÃO? – Uma reação To: [email protected] Sent: Monday, June 13, 2005 7:38 PM Subject: “Eles abortam a criança ou não?” – Carta do site Caio, Paz e Bem sobre a sua vida! Confessar que amo você e o admiro é redundância. Já expressei isso em outras oportunidades e cartas, coladas no site. Como “bom navegante” do site, todos os dias exploro o seu conteúdo e atento bem aos seus ensinos referente a Palavra do Senhor, procurando aplicá-los a minha vida. Ao ler o artigo ” Eles abortam a criança ou não” de 08/06/2005, encontrei o seu conselho sobre este tema muito bem colocado e prudente. No entanto, quando você discorre mais sobre o tema e escreve : “Um aborto, para mim, só se justifica em situações graves demais: malformação do feto, estupro, ou incestos diretos. Essa é minha posição de concessão ao aborto. Mas nada mais além disso me faz crer que um aborto não seja maligno”. Fiquei intrigado. Por quê? Porque o que você disse acima vai de encontro ao que você escreveu no livro “Abrindo o jogo sobre o aborto” (Editora Betânia). Transcrevo abaixo alguns comentários seus, a saber: 1. página 24 : “Algumas mulheres fúteis dizem: Eu tenho direito sobre o meu corpo. Não é verdade! Deus tem direito sobre o nosso corpo antes que nós mesmos. Nenhuma mulher tem o direito de interferir na vida que Deus criou.” 2. página 25: “Nenhuma mulher tem direitos sobre a vida do seu bebê, porque o bebê é uma outra pessoa, um ser humano diferente e separado!” 3. Sobre Aborto Sentimental (página 81), você declara: . . .. .. . .”apesar do motivo em que se estribam os defensores do aborto sentimental ser inegavelmente forte, penso que algumas coisas têm que ser consideradas: – ……O respeito que a sociedade deve a um ser humano vai do ato de sua fecundação até a respiração final, no seu leito de morte. – Fazer um mal para evitar outro maior jamais seria justificado, pois tirar uma vida, mesmo gerada pela violência, não apagaria a abominação recebida…… A Palavra de Deus concita o cristão a dar um passo além da Lei Civil e também além de todos os seus direitos: Mt 5:39-41″ 4. Sobre o Aborto Eugênico (página 82), também está declarado: “….deste modo, não existe nenhum homem, nem ciência alguma capazes de dispor incondicionalmente da vida de um ser, propondo sua destruição, baseando-se em justificativas pessoais ou doutrinárias, pois essa vida é inatingível e inalienável. Só teria direito de dispor dela o seu próprio Criador, mas Ele mesmo a respeita e a valoriza sobremaneira” .. .. . …. Caio, faço essas ponderações não querendo ser um “fariseu” ou um “doutor da lei”, mas apenas para expressar que não entendi a sua colocação referente ao transcrito no site, divergente daquela pela qual você já havia declarado. Entendi o conselho que você deu ao irmão. Todavia, quando chegou essa parte da concessão do aborto não concordei. Procuro sempre discernir as suas palavras pelo Espírito do Evangelho! Não quero de maneira nenhuma “coar mosquito e engolir camelo”, mas se puderes comentar, lhe agradeço. Nele que nos ensina a discordar sem deixar jamais de amar. Um beijo do Miguel Ângelo, de Manaus. ___________________________________________- Resposta: Meu amado amigo Miguel: Graça e Paz! Acredito que se você reler o “Abrindo o Jogo Sobre o Aborto”, você lerá lá que, em minha opinião, mesmo havendo estupro ou incesto direto, a pessoa, sendo apta para andar mais que o concebível, deveria ter a criança. No entanto, se não conseguisse criar a criança, que a tivesse e a doasse para um casal para quem aquela criança não viesse “carrega” com um trauma de tamanho incomensurável para muitas mulheres. Além disso, no mesmo livro, eu digo que em caso de malformação comprovada, caso os pais o desejassem, que fizessem o aborto. No entanto, meu irmão, de lá para cá, dos meus 24 anos para os atuais 50, muita coisa aconteceu, e muitas outras coisas eu vi, ouvi, e experimentei como ouvidor e conselheiro de almas humanas; e, em razão disso, creio que cresci para compreender o drama horrível de muitas mulheres que foram engravidadas por estupro; e, além disso, acompanhei o esforço imenso de alguns pais que tiveram que criar filhos vegetais, em razão de malformação; sem falar que já vi muitas meninas chorando em desespero por não desejarem ter um filho do próprio pai, ou do avô, ou mesmo do irmão. Na verdade o Meu Sábado da Lei a cada dia fica menor, na mesma medida em que olho e vejo que os Buracos são cada vez maiores e mais profundos, e muitos são os filhos de Deus que neles caem, mesmo em dia de Sábado. Daí ser mister retira-los de lá. Mas esta é apenas a minha compreensão. Além disso, meus escritos não são escrituras sagradas, e, eu mesmo, cresço em minhas percepções, a tal ponto que já declarei que haveria alguns livros meus nos quais eu faria alguns reparos. O “Abrindo o Jogo Sobre o Namoro” eu tiraria do mercado. E no “Viver: Desespero ou Esperança” eu retiraria dois capítulos. Obrigado pelo seu carinho, amor, respeito e orações! Beijão grande! Nele, em Quem a consciência cresce, Caio