FALANDO DA CRECHE DO AMOR QUE FREQUENTO…
Meu amor é ainda um amor infante e tolo…
Sim, é impaciente, é exasperado, é aflito pela prova, é zeloso de nada, é cansável com facilidade, espera que a injustiça seja vingada por outros [não por mim…], alegra-se apenas com a verdade que me seja conveniente, e não suporta tudo, nem crê em tudo e não espera tudo…
É amor de menino, por mais homem que eu me pense…
Sim, meu amor é pobre, é apressado, é capaz da deselegância e da irritação…
Até os que eu amo de modo visceral, como minha mulher, filhos, netos, mãe, irmãs e parentes… — ainda amo com imperfeição, por mais que alguém julgue que assim não seja…
Entretanto, sinto que a cada contradição da vida, a cada desgosto em relação a quem amo ou ao meu amor pelos que digo e sei amar, percebo que cresço…; sim, vejo que na contradição o amor dá saltos para além das imperfeições, minhas e dos outros…
Assim, esquecendo tropeços e criancices, busco a cada dia amar com adulteza, conforme Jesus.
Portanto, prossigo para o Alvo; e o Alvo é fazer de mim puro amor na vida; neste e na vida porvir; posto que meu destino seja Deus; e Deus é amor!
Sem desistir jamais…, Nele,
Caio
5 de setembro de 2009
Lago Norte
Brasília
DF