FICÇÃO CIENTÍFICA: a mortalha da humanidade!

Uns meses antes de meu filhote Lukas partir para uma das muitas moradas do Pai, eu e ele víamos um documentário no Discovery. Era um trabalho de ficção cientifica, o qual imaginava como seria o futuro da Terra daqui a uns 350 milhões de anos.

Os humanos, uns poucos, a elite, havia fugido da Terra e vivia em bases espaciais ou em planetas adaptados à vida. Porém, no que se relacionava a Terra, a certeza do documentário é que não haverá mais nada humano aqui, mas somente bestas monstruosas.

Lukas viu aquilo e me disse: “Pai, os caras já desistiram da Terra?!…”

Dali em diante, passei a buscar lembrar de todos os filmes de ficção que já havia assistido na vida, e, desde então, todos os que vejo, assisto com o mesmo olhar. Não há um único filme de ficção que melhore o futuro do planeta. Sim, porque em nossa mente está instalado, desde sempre, um sentir apocalíptico em relação à nossa presença na Terra.

Em todas as ficções o mundo acaba. O melhor cenário é o da fuga para as estrelas. O pior é o cumprimento da profecia de Albert Einstein; ou seja: um mundo de pau e pedra, com máquinas velhas, ainda que evoluídas, remanescente de nossa própria autodestruição e total insanidade. Sim, cenas do tipo “Mad Max”. Ou seja: olhando para a produção de natureza arquetípica que se faz refletir na imaginação como ficção cientifica, o que fica é a certeza de que no Inconsciente Coletivo da Humanidade o Apocalipse está escrito, sendo esta a razão pela qual não se consegue pensar no futuro com esperança, apesar de todo o progresso tecnológico que nos é prometido.

“Futuro” é hoje uma palavra que já não fala de esperança, mas, no máximo, de muita tecnologia a serviço da fuga e da sobrevivência fora daqui.

“O futuro já chegou”, anuncia o Discovery. Então você vai ver e logo percebe que estão falando de novas máquinas e artefatos de tecnologia evoluída, mas nada que se refira à preservação da Terra, mas apenas dos luxos mortais ambicionados pela humanidade, que os quer, ainda que eles sejam a nossa morte.

Assim, em nossas melhores ficções, o futuro é a morte global! Eu, todavia, contra todas as ficções, direi para sempre que a Nova Jerusalém virá à Terra. Sim, podem chamar de ficção, se desejarem. Mas é ficção de esperança, não de morte. Afinal, para mim, e para todo aquele que crê no Evangelho, o futuro da Terra não será de bestas (o presente sim!); e o lar dos humanos não será nas estrelas, posto que o céu descerá até a Terra.

Assim, se crer em arrebatamento nos ares, em ressurreição dos mortos, em redenção de todas as coisas, e na volta de Jesus a Terra é ‘ficção’, então, que o seja. Porém, eu digo: é a única visão futurista que carrega esperança nesse mundo que já deixou de sofrer de “déficit de esperança”, posto que já caiu em estado falimentar irreversível.

Aquele, porém, que tem esperança eterna, levanta a cabeça e diz: Eu sei que o meu redentor vive, e em breve aparecerá com as nuvens dos céus, com poder e grande glória; e todo olho o verá!” Como dizia o irmão Mané Vieira: “Sem esse poder, não vai…”

Nele,

Caio