A nossa salvação é Graça, mas foi pago o preço do Sangue do Cordeiro como sem defeito e sem mácula—o Sangue de Cristo.
A Graça não é barata!
Tomamos posse dela pela fé, e ela nós vem como favor imerecido.
Está pago!
Em meu livro “O Mais Fascinante Projeto de Vida” eu digo que é de Graça, mas custou muito caro!
Ora, saber disso nos coloca no caminho do equilíbrio entre Graça e Compromisso.
Em relação a Deus não há barganhas a fazer. Está tudo feito e consumado.
Em relação à vida, no entanto, ainda há tudo por seu feito.
Portanto, a salvação gratuita nos conduz a uma vida de grato compromisso com a Causa da Graça de Deus na Terra e entre os homens.
“Por isso nos esforçamos”—dizia Paulo.
É esse entendimento aquilo que gera saúde no nosso crer e eficiência na nossa fé.
Quando essa compreensão nos atinge celebramos a Graça, e nos esforçamos para que ela não seja vã em nossa vida.
Ora, isso vai de nossa conduta que deve se expressar em dignidade e sobriedade, à nossa participação fiel no trabalho de divulgação da Palavra e de serviço ao próximo.
A gratuidade da Graça deve gerar responsabilidade e compromisso.
É uma tristeza observar que quase sempre somente os medos da lei é que geram “fobio-delidade” nos cristãos.
Eu fico me perguntando:
Quando surgirá um geração que amará tanto a Jesus, e que a Ele será tão grata, que exercerá a justiça com mais compromisso do que os escribas e fariseus?
De fato, os cristãos que dizem ter entendido o dom segundo a Graça, deveriam ser os mais generosos, hospitaleiros, bondosos, e aptos para contribuir em tudo.
Será que nós não podemos nos oferecer a Deus e à vida como sendo essa geração?
A geração que doou por amor, que contribuiu por puro privilégio, que se entregou com gratidão, e foi fiel apenas por amor?
Ou será que precisamos de medos e ameaças a fim de nos mobilizarmos para aquilo que é bom?
Não te deixes vencer do mal—e nem estimular pelo medo—, mas vence o mal e o medo com o bem e a gratidão!
A Graça que não nos põe no caminho das boas obras que foram de ante-mão preparadas para que andássemos nelas, ainda não é Graça pela, mas apenas um alívio em relação à neurose da lei.
A Graça genuína não se justifica por obras, mas mediante a fé; porém, produz obras assim como a vida produz vida.
No dia que entendermos e praticarmos isso alegre e fielmente Deus gargalhará de alegria!
Um beijão,
Caio