Igreja Histórica Crê em Estorinha?

Meu amado amigo, vou responder dentro do seu texto. Leia. Caio ************************************************** —–Original Message—– From: Igreja Histórica Crê em Estorinha? Sent: sábado, 9 de agosto de 2003 To: [email protected] Subject: O Evangelho da Nova Era Rev. Caio Fabio Como este site tem me abençoado! Tenho navegado nesse site; e que águas profundas ele possui! Nesse dias quando a igreja evangélica vive na e da superficialidade, é bom saber que existe um lugar onde se pode profundamente descer a níveis de reflexão que nos encorajam , consolam e desfiam. Rev. Caio, estou escrevendo por que tenho me sentido um peixe fora dágua na minha igreja. Sou pastor auxiliar e confesso que enfrento uma crise horrível, devido ao eu tenho ouvido de meus lideres. Com o ad-vento (É-vento!) do G-12, as coisas mudaram… A linguagem é conquista, células, liberação de perdão, amarrar o principado da cidade, prosperar, e, por último, o Senhor não nos chamou para sermos cauda e sim cabeça! O senhor conhece o roteiro… A seguir passo a falar de algumas coisas estranhas que andam acontecendo por aqui. O meu pastor sabe que eu iria pedir sua ajuda, uma vez que ele não me ajudou muito; e tudo que ele disse me soou mais como Nova Era Evangélica do que Evangelho. *********************************************** 1. Meu pastor afirma que quando alguém nasce de novo, essa pessoa tem um espírito novo que se torna incorruptível. A sua alma, porém, fica na escravidão; e ele, o pastor, fala até de possessão da alma e possessão do corpo… Reverendo, é isso que nos acontece? ************************************************ Resposta: Seu pastor só está com essa fixação porque ele abraçou a Nova Era e não sabe. Aliás, os maiores combatentes evangélicos da chamada Nova Era, são os principais promotores dela. A Nova Era agradece aos Evangélicos pela “abençoada” promoção… Ignorância é uma coisa séria. Mas a burrice é mortal. Bem, é que me irrito. Mas vamos ao assunto em questão. Quem está em Cristo, é Nova Criatura. Mas é “nova” apenas porque as coisas antigas já passaram; e tudo se fez novo. Ou seja: porque na Cruz tudo já foi pago. Assim, sem culpa e sem medo—e sem o peso de obras passadas e mortas—, podemos caminhar em paz a fim de conquistar aquilo para o que já fomos conquistados. O que passar disso é confusão! E eu fico aqui me perguntando “o quê” esses caras foram fazer no seminário! ************************************************** 2- Há uns meses uma parenta minha assistia a um culto pela primeira vez em nossa igreja, e ali ela ficou possessa. Ora, isso nos fez sofrer muito; e a ela também. O pior foi o fato dela ficar nesse estado por trinta dias, sem um instante de descanso; ela sofreu muito. Pastor sei que os demônios nunca se firmaram na verdade, assim como o seu líder; mas muito me confundiu ver que esses anjos caídos se manifestavam sempre que um “objeto” que estava em minha casa era visto por ela (a pessoa “possessa”), pois, quando via o “objeto”, imediatamente ela ficava em crise de novo. Parece ridículo, mas o fato era que objetos como: sandália com trevo de quatro folhas; dinossauros; brinquedos de plástico; baralho, etc…eram afirmados pelos demônios como sendo coisas deles, aliados deles em rebeldia… E mais: quando pessoas chegavam em minha casa, imediatamente esses demônios se manifestavam, e diziam segredos daquelas pessoas; e diziam que estavam em suas vidas; alias na vida de alguns crentes, pelo menos uns dois presbíteros… *************************************************** Resposta: Se sua cunhada conhece o Senhor, garanto a você que não foi possessão. Mas conhecer a Deus não é ser evangélico e freqüentar uma igreja, fazendo com carinha de crentinho. Ser de Jesus é ter crido, confiado e descansado no fato que o “escrito de dívidas que havia contra nós, e que constava de ordenanças, foi inteiramente removido, e pregado na Cruz”. Quando se crê nisso, deve-se também saber que tal Vitória de Jesus, “expôs os principados e potestades ao desprezo, pois, Cristo triunfou sobre eles na Cruz”. Sua cunhada tanto pode ter estado possessa, como também duas outras coisas podem ter se manifestado nela: 1. Pode ter sido uma manifestação de um psiquismo demoníaco. A diferença entre uma possessão demoníaca e a manifestação de um psiquismo demoníaco, é que no primeiro caso é demônio mesmo; já no segundo caso é a projeção daquilo que o inconsciente introjetou como demoníaco; e que, em razão de culpa, auto-imagem baixa, medo, ou mesmo necessidade de chamar a atenção, etc…pode se manifestar. Demônios saem sempre quando se os expulsa em nome de Jesus. O que costuma resistir, saiba, na maioria das vezes não é demônio. Nesse caso, se você parar de falar com o “demônio” na pessoa, e falar com a pessoa mesma, chamando-a pelo nome, garanto que ela sempre volta a si. Mas se se fica insistindo no “demônio”, o mecanismo psicológico que está em operação não tem como “parar”. Até porque, se o fizer, implica na admissão de que não era. Discernimento de espíritos também é isso: saber fazer esse tipo de diferença. 2. A segunda possibilidade é que a sua cunhada seja “para-normal”; e saiba: conheço um monte de gente na igreja que é. E é também a falta desse discernimento aquilo que faz quase todo “crente” cair de cabeça em qualquer profeciazinha que se faça acompanhar de alguma “clarividência” do tipo que você descreveu—essa que mostra o que os outros têm na cabeça. As ondas do cérebro são como qualquer outro tipo de onda eletromagnética: emitem e recebem sinais. Quem tem um bom “decodificador cerebral”, acaba “vendo” muitas coisas. Mas isso nada tem a ver com algo sobrenatural. Por exemplo, se um “carinha” me diz algo que só eu poderia saber; e se a seguir me dá um conselho que a Palavra não me daria, eu já sei que não foi Deus quem falou, mas o carinha mesmo; ainda que ele próprio não saiba que foi ele, e atribua tal “dom” a Deus. 3. Quanto a até “presbíteros”, saiba: o diabo adora um presbítero, e ama usar pastores. A história do cristianismo é o maior exemplo disso. Na história humana, nada tem sido mais demoníaco que o “cristianismo”. Que Incas, Maias, Astecas, etc…matassem e oferecem sacrifícios humanos aos deuses, dá pra entender. Mas as santas bruxarias feitas em nome de Jesus, é que são as mais satânicas. No mais: presbíteros precisam levar uns sustos mesmo. E pastores também. E mais: tá cheio de demônio em muitas coisas que os “evangélicos” chamam de “benção de Deus”. Fico olhando e digo: Meu Deus! Esses caras estão brincando com fogo! ************************************************* 3. Por ultimo, ouço que o símbolo é uma linguagem do mundo sobrenatural, e que através deles é que os demônios podem acessar a vida dos humanos. *************************************************** Resposta: Vou deixar Paulo responder pra você. Leia: Paulo e um despacho na esquina… No que diz respeito às coisas sacrificadas aos ídolos, já sabemos todos o seu significado. Saber…apenas saber…incha o ser e nada mais. Somente o amor edifica. Desse modo, se alguém tem a pretensão de achar que sabe alguma coisa, de fato ainda não aprendeu como convém saber. O verdadeiro conhecimento vem do amor, pois, se alguém ama a Deus, esse é conhecido por Deus. Digo isto tudo porque eu sei que todos vocês sabem que comer coisas sacrificadas aos ídolos nada significa. Afinal, sabemos que o ídolo nada é no mundo, e que não há outro Deus, senão um só. Ainda que haja muitos que se chamem de deuses e senhores ou que assim sejam chamados—seja no céu seja na terra—, todavia, para nós, há um só Deus, o Pai, de quem são todas as coisas e para quem nós vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual existem todas as coisas, e por ele nós também. Mas isto é o que nós sabemos. Entretanto, nem todos têm esse conhecimento. Isto digo porque há alguns que, acostumados até agora com a devoção ou temor do ídolo—como se o ídolo de fato tivesse poder—, comem coisas sacrificadas aos ídolos como se o ato de comer significasse algo espiritualmente significativo. Desse modo, quando comem, sua consciência, sendo ainda fraca e ignorante, contaminam-se em razão do próprio significado que atribuem àquilo que, em si mesmo, não é nada. As coisas ganham o significado que nossa consciência atribui a elas! Todavia, não é a comida que nos há de recomendar a Deus; pois não ficamos piores se não comermos, nem ficamos melhores se comermos. Portanto, não estamos falando do que é em si, mas daquilo que as coisas se tornam, em razão da projeção de valor à elas atribuído. Desse modo, vejam atentamente que a liberdade de vocês—fruto do saber verdadeiro—não venha a ser motivo de tropeço para os fracos. Ou seja: para aqueles que ainda olham para a comida sacrificada ao ídolo ou para o próprio ídolo, como tivesse em si algum valor ou poder. Assim, se um desses supersticiosos vir a você que tem “ciência”, reclinado tranqüilamente comendo à volta de uma mesa num templo de um ídolo, poderá pensar que você está ali atribuindo culto e valor àquilo que para você não tem nenhum valor—e, assim, poderá ser induzido pela sua consciência fraca a comer das coisas sacrificadas aos ídolos como se sua presença ali avalizasse também o ato dele. Não é, porventura, assim que “eles” interpretariam sua presença no lugar? Desse modo, ironicamente, pelo saber e liberdade que você já adquiriu alguém que ainda está na ignorância pode vir a sucumbir à superstição. Assim, pela tua “ciência” poderá perecer aquele que é fraco, o teu irmão por quem Cristo morreu. Ora, pecando assim contra os irmãos, e ferindo-lhes a consciência ainda débil e fraca, vocês estão pecando contra Cristo. Dessa forma, o que se deve saber é o seguinte: O ídolo não é nada para você em razão de você já saber que ele não é nada mesmo. Sozinho você comer onde e o quê bem desejar—ou em companhia de pessoas maduras! No entanto, se a comida fizer tropeçar a meu irmão, nunca mais comerei em sua presença nada que o faça tropeçar, isto porque não quero servir de tropeço à consciência fraca de meus irmãos que ainda não discerniram a grandeza da liberdade que em Cristo eu tenho. De minha parte não quero jamais induzir meu irmão ao engano simplesmente por não carregar em mim uma consciência que antes de tudo saiba saber no amor. ********************************************* Continuando: O ídolo nada é no mundo. Quem viver dessas maluquices vai com certeza enlouquecer. Se você acredita no que digo, viva em paz. O que passar disso é invenção adoecedora. E saiba: tudo o que você não vir em Jesus, não leve à sério, jamais. Portanto, se você tratar o mundo assim, é melhor cavar um buraco e pedir pra um presbítero enterrar você. Meu Deus! Até quando teremos essa cabeça de vento? Fico indignado! Deus sabe! E mais: pode mandar este meu e-mail pra quem você quiser. Aliás, vou retirar todas as possíveis associações dele à sua pessoa, e vou colar no site. Mas lembra-se: Não entre nessas maluquices, pois, do contrário, o próximo passo será instituir a Campanha dos 318. Um abração muito carinhoso, Caio