Insegurança de Adamachão

INSEGURANÇA DE ADAMACHÃO

 

Insegurança é não saber com a totalidade do coração que há Um que ama você e que cuida de você.
Daí derivam-se as demais inseguranças.
Aqui falo do caso de um homem com quem conversei.

Esta é a situação conceitual:

O homem casado com a mulher que somente a ele amou e desejou, se sente ciúmes do passado dela—por menor que tenha sido—, manifesta a insegurança de quem não se julga digno daquele amor.

Minha opinião:

Essa é a insegurança daquele que sendo tudo para alguém, ainda assim, sente ciúmes no presente e até do passado.

Além disso, faz também a confissão de que o que “acontece fora” tem o mesmo equivalente sempre “no coração”.

O que todos sabemos que isso quase nunca é verdade.

O corpo não representa a alma até que a alma se expresse pelo corpo. Por isto é que a verdadeira virgindade só é retirada no hímen da alma.

O inseguro, todavia, reluta com essa obviedade apenas para sofrer com aquilo que ele sabe que não é verdade.

Desse modo, ele vai adoecendo a si mesmo e ao vinculo, pois, arremete-se contra ele em ciúmes, estraga aquilo que ele sabe que é verdade—o Hoje—enquanto esgrima com a mentira como se fosse verdade.

Esse ser tem nome entre nós.

Ele é o Adamachão!

O Adamachão precisa saber que há Um que o ama e que cuida dele.

Assim, confiando a Ele também essa insegurança, viverá para usufruir o que é dele—somente sempre dele!

Benditos aqueles que viverem para ver o homem e a mulher livres desse mal.

Adamachão não viverá para sempre.

Nem também Evafemina!

Espero que os sobreviventes sejam aqueles que se amam porque sabem que não há outro modo de ser para eles.

O paraíso também não está tão longe assim… que seres apaixonados não tenham visitado pelo menos os Portais!

Não é necessário esperar tanto assim…

Certas graças já se materializaram como dádivas naturais.

Pelo menos essas, tão palpáveis, não deveriam ser desperdiçada de modo tão terrível.

Em Cristo não há homem nem mulher.

Então, sejam felizes…

Caio