—– Original Message —–
From: MACUMBEIRO EVANGÉLICO
Sent: Tuesday, May 01, 2007 5:26 PM
Subject: PASTOR PROFETIZA A MORTE DE UM ESPOSO PARA FICAR COM A VIÚVA
Pr Caio Fábio,
Estou lhe escrevendo, pois estou muito assustada com algumas coisas que têm acontecido. Nunca vi algo parecido.
É o seguinte: Tenho um irmão casado com uma mulher crente, dois filhos pequenos, ele criado na igreja, mas veio a se converter a aproximadamente dois anos, quando se mudaram para outra cidade.
Lá começaram a freqüentar uma igreja e depois foram para a congregação com um pastor que auxiliava a igreja. Este sempre dando toda atenção e marcava presença na casa deles sempre, às vezes até à madrugada. Não conheciam ninguém na cidade . A amizade era com o pastor e sua mulher. Quando íamos lá a casa deles, sabíamos que este pastor e sua família apareceriam por lá, como sempre…
Não me sentia muito à vontade com ele, pois sempre queria orar tirando o demônio das pessoas e até disse que um quadro que pintei era amaldiçoado, induzindo minha cunhada a tirá-lo da parede.
Aos poucos este senhor foi entrando na vida deles, e a mais de um mês profetizou que meu irmão e minha cunhada iriam se separar e que ele também iria se separar da esposa.
Minha cunhada então começou a fazer um jejum só de líquidos durante 40 dias; e logo após outro de 06 semanas para ungir um óleo de Israel. Só vestindo branco, dos pés à cabeça, ninguém podia lhe cumprimentar segurando em suas mãos ou dando-lhe beijinhos. Todos os objetos de uso pessoal foram separados. Mudou-se de quarto, que mantém fechado para que ninguém possa entrar e nem sentar ou deitar na cama que ela dorme; nem mesmo os próprios filhos e o marido.
O tal pastor disse que se casaria com minha cunhada para completar o ministério de ambos. Disse que meu irmão estava em pecado e estava impedindo o trabalho de Deus.
Meu irmão quase enlouquece, mas discordou, mostrando na Bíblia sobre o divorcio.
O suposto pastor então mudou a profecia dizendo que Deus lhe falara que meu irmão iria morrer de acidente de carro, e como trabalha viajando, disse até qual a última viagem que ele faria… Pois, segundo ele, meu irmão estava nas trevas e Deus iria matá-lo.
Meu irmão ficou confuso e com muito medo da situação e começou a se ver de fato como o pastor dizia, e achava que iria morrer naquela viagem mesmo.
Assim, escreveu uma carta de várias páginas para o pastor se maldizendo, pedindo perdão e dizendo que o pastor poderia casar com a esposa dele e tomar conta de seus filhos, criando-os nos caminhos de Deus. Fez outra carta para a esposa, como se estivesse se despedindo, mas pediu-lhe que só entregasse a carta ao pastor quando ele morresse. Ela prometeu, mas no dia seguinte a carta já estava nas mãos do pastor. .
Meu irmão então passou dois dias no quarto, orando e chorando, pedindo perdão e conforto a Deus, para que aceitasse a morte. Adorava a Deus, pedia a sua presença e sua paz no “final de seus dias”.
A minha cunhada, convicta de que tal profecia se cumpriria, foi ao banco e fez um seguro de vida altíssimo (Prêmio de oitocentos mil reais no caso de morte acidental) em nome de meu irmão, colocando-a como beneficiária, e levou todos os papéis para meu irmão assinar, mentindo sobre quanto pagaria de mensalidade e quanto receberia após a morte dele.
Fragilizado, ele assinou os papéis sem ler. No dia da viagem dita como última de sua vida, se abraçou aos seus filhinhos chorando e se despedindo, ligou para nossa mãe pedindo perdão por tudo e dizendo amá-la muito…
Ao sair orava, orava em cada parte da estrada, cantava, chorava, e às vezes vinha uma força sobre ele como que mandando que ele se atirasse nos caminhões que iam passando por ele… Mas ouviu como uma voz dizendo-lhe: “Filho, tu tens vida em abundância”.
Ouviu mais vezes e por fim chegou numa cidade onde procurou um pastor e contou tudo. Este lhe disse ser uma armadilha do inimigo, orou com ele e o orientou cuidar da esposa, a acompanhá-la e conversar para lhe mostrar que tudo se tratava de uma mentira.
Ele voltou e foi na casa do tal pastor. Mostrou-lhe que estava vivo e que a profecia não tinha se cumprido. Pediu as cartas e ele disse que não iria devolver. Ele mostrou também para a esposa do pastor que ela também não iria morrer, mas ela estava apática e disse que preferia acreditar na profecia.
Minha cunhada estava lá. Colocou a mão sobre a cabeça da esposa do pastor, que caiu no chão por muitos minutos, se embolando no chão, sorrindo e dando gargalhadas; e só parou quando minha cunhada mandou.
Meu irmão falou sério com o pastor, mas ele continuou dizendo que meu irmão era do demônio.
Ao descobrir tudo…, meu irmão foi ao banco e pediu para cancelar o seguro. Lá mandaram ele voltar depois. Minha cunhada descobrindo isso voltou ao banco e disse se tratar de uma pequena desavença entre marido e mulher, mas que estava tudo bem; e disse para a funcionária não cancelar.
Perguntei ao meu irmão se ela pegara algum protocolo no banco e ele disse que não. Orientei-o a ir lá e pegar. Foi quando descobriu que o seguro não havia sido cancelado. Aí pediu o cancelamento e guardou o protocolo e não falou nada com a esposa, que não quer mais saber dele e só quer se separar.
No lar deles, só desavença.
Ela passa a maior parte do tempo na igreja ou na casa deste pastor; e até os filhos ficam a maior parte do tempo sem ela.
Meu irmão voltou para a igreja onde começou a freqüentar quando se converteu e conversou com o pastor titular, que levou a situação ao conselho de ética, pois já sabem da conduta do falso profeta. Esse desequilibrado que já tentou destruir lares de outros irmãos lá da igreja, e sempre falava mal dos outros para colocar distancia entre os irmãos e impossibilitar a amizade.
Meu irmão procurou a justiça, pois se a tal profecia não se cumpriu, aquele homem poderia fazer algo com as próprias mãos para que acontecesse.
Na delegacia disseram que não poderia prestar queixa sobre este tipo de coisa, por se tratar de religião e a lei ampara a liberdade de expressão.
Depois que souberam disto, eles (minha cunhada e o pastor) deram queixa de meu irmão por difamação no Ministério Público, dizendo que foi ameaçada de morte e que quase fora agredida; e falou que ele está louco.
Meu irmão está intimado a comparecer para prestar esclarecimentos e falar com um psicólogo. O advogado lá disse a ela que avise em que qualquer tentativa de agressão, porque o prenderá.
Moro em outra cidade. Fui até lá para tentar conversar. Ela estava na igreja, como sempre, e não me deixou aproximar-me dela para abraçá-la. Disse ter feito um voto a Deus e que tinha de cumprir. Está magérrima e com cara de doente.
Fiquei muito preocupada. Indaguei o tal pastor e ele ficou furioso comigo. Quis chamar a polícia, mas obedeceu minha cunhada que pediu para não fazer.
Fui embora e meu irmão me levou na casa do pastor da Igreja Batista, que haviam começado a freqüentar quando chegaram à cidade. Ele orou conosco.
Mais tarde fiquei sabendo que o tal pastor disse que queria chamar a polícia porque segurei minha cunhada, sendo que nem a toquei.
Ainda bem que gravei a conversa, pois pelo menos podemos provar que não a segurei.
Não vou mais lá, pois sei que estou indignada e assim não poderei ajudar
Oro por minha cunhada que gosto tanto, e que parece estar louca e dominada por demônios. E oro por meus sobrinhos e irmão que carecem da força de Deus.
O que fazer se não podemos desmascarar esse falso profeta e destruidor de lares? O que fazer se não temos provas concretas? Como agir judicialmente num caso deste?
Meu irmão vai se separar. Já procurou um advogado, pois a esposa não lhe quer mais.
Pastor Caio, nos dê um conselho, pois nunca vi coisa desse tipo. Estamos sofrendo muito. O que fazer?
Por favor, me responda!
Muito obrigada.
___________________________________________________
Resposta:
Minha querida irmã: Graça e Paz!
Gostaria de lhe dizer que estou chocado e que nunca vi nada igual. Mas não seria verdade.
De fato já nasci na fé vendo esse tipo de macumba. Mesmo em Manaus, há mais de 34 anos, vi casos idênticos. Entretanto, foi depois de 1980 que fui exposto a vários casos dessa natureza.
Na cidade de Niterói, onde pastoreei entre 81 e 85, havia dentro da igreja uma profetiza sedutora, e que por lá andava dando ordens a muitos. Quando cheguei acabei com aquela festa perversa. Ela ficou fora. Na casa dela. Porém, a freguesia dela já estava estabelecida. O povo da igreja deixou de ouvi-la, mas muitos incautos lá continuaram.
Em meio a muitas loucuras ela disse a uma irmã que ela precisava ficar uns anos em reclusão, fora de casa, numa montanha do Estado do Rio. Na realidade ela estava de caso com o marido da irmã, o qual era novo na fé. A profetisa era intensa, sedutora, e ensinava as mulheres de seu grupo a enganarem os maridos, inclusive fingindo ter prazer no ato sexual. Fitas sobre isso foram gravadas e me foram dadas por alguns maridos. A profetiza entrou em pânico.
Eu, entretanto, não sabia da história da irmã em reclusão forçada.
A pobre mulher ficou dois anos em tal situação — longe do marido e dos filhos, enquanto a profetiza traçava a carne nova do incauto crente; o marido da reclusa.
Foi assim até o dia em que ela, a esposa, tomada de atrasadíssima revolta, decidiu voltar para Niterói. Chegando à cidade foi me procurar. Eu tomei providencias imediatas, estragando o bacanal profético da tal profetiza.
De lá pra cá muitos foram os casos semelhantes que vi e vejo. Aqui mesmo no site você encontrará algumas situações desse tipo sendo objeto de respostas minhas.
O que fazer?
1º Creio que a melhor coisa que seu mano fará será mesmo separar-se da esposa. Ela pode estar doida e perturbada, mas se tornou cúmplice desse lobo. O fato de ela relacionar a situação a dinheiro revela que ela está longe de estar inocente na parada. E, sinceramente, creio que ela e o pastor já andaram muitas milhas nesse caso de amasiamento profeticamente macumbado. Para mim tal mulher jamais serviria outra vez. Afinal, sobre que base se poderá estabelecer confiança nela? Ela se tornou cúmplice nessa tentativa de assassinato por vias psicológicas e espirituais. Segundo Jesus o que eles fizeram é homicídio bem qualificado.
2º Esse não é um caso de Policia, mas é um caso para a justiça. Portanto, acho que seu mano deve constituir um advogado e levar o assunto à justiça. Pois somente assim ele poderá garantir a guarda das crianças. Além disso, ele deve reunir todas as testemunhas possíveis a fim de corroborar o que aconteceu. E, sem dúvida, deve haver mais gente a fim de ajudar: as pessoas que você disse que já foram prejudicadas pelo tal “Balaão”; os pastores locais que saibam das praticas desse mal-louco; o pastor da igreja Batista que orou com ele; e, dependendo do conselho jurídico, até mesmo as crianças podem servir de testemunho de amparo.
3º Creio que se a cidade é pequena, bom seria ele sair de lá. Tornar-se-á difícil viver num lugar pequeno e tomado pelas vibrações perversas desse terrível acontecimento.
4º Acredito que a principal prova que ele tem é o tal seguro de vida. Seu mano precisa caracterizar esse fato com todas as provas documentais e testemunhais que o banco tenha a oferecer. Além disso, o pastor da cidade na qual ele parou e pediu ajuda, também pode confirmar a situação na qual seu mano chegou até ele.
Ora, essas são as coisas imediatas que ele precisa fazer.
No que tange aos acontecimentos, digo que demônios andam livres entre profetas-bruxos e seus comandados.
Esse homem é pior que qualquer macumbeiro, pois usa os símbolos da fé em Jesus a fim de induzir as pessoas, com poder inimaginável, a cumprirem a “macumbofecia” por conta própria, como seu irmão por pouco o fez.
Jesus disse que o Templo de Jerusalém havia de tornado num covil de ladrões e de demônios. Paulo disse que os sacrifícios oferecidos no deserto por Israel, embora feitos em nome de Deus, eram todos feitos aos demônios.
Portanto, o que dizer de quem vai além de Israel em sua perversão? E o que dizer desse homem que faz Balaão se tornar um escoteiro?
Saiba: isso é coisa do inferno mesmo, e esse tal pastor é um vigário de satanás. As obras contam a história.
Paulo, Pedro e Judas não hesitariam em dizer que estou certo. Leia as cartas deles e você verá que estou apenas ecoando as vozes deles.
Ore sem temor. Creia que você está fazendo a coisa certa. Seu mano, porém, precisa reagir e deixar de ser mole nessa história. Ele tem que ser homem. Ser macho. Ser pai. Ser crente. Ser gente. Chega.
Se no processo você puder me dar as corroborações de que haverá testemunhas em favor de seu mano, mande-me o nome do lobo para ser divulgado aqui no site. Assim, ele se retrairá como muitos outros tem feito.
Todo mercenário é covarde e frouxo.
Se eu chegasse lá e fosse falar com esse explorador perverso, saiba: ele não ficaria para encarar a visita, pois, fugiria.
Esse tipo de gente má sabe a quem manipula.
Estou aqui. Se puder ser de mais ajuda, me informe.
Nele, que disse “ai de vós” à gente como esse Balaão brasileiro,
Caio
02/05/07
Camboriú
Santa Catarina