—– Original Message —–
From: MAIS DO JESUS MITO…
To: caio fabio
Sent: Saturday, May 30, 2009 5:22 PM
Subject: Hinduísmo – em alusão ao texto: ZEITGEIST: E A NOVA ORDEM MUNDIAL…
Graça e Paz Caio
Lendo o texto sobre o texto do Zeitgeist ainda permanece uma dúvida, que acho que também deve ser de muitos.
A semelhança da história de Jesus com outras religiões. Eu sei que Jesus é o Senhor, até porque pelos frutos se conhece a árvore, e sabedores que do evangelho só vem paz, amor e uma experiência real, diferente do hinduísmo, e outros, que nunca mudaram em nada, muito pelo contrário, trouxe castas, divisões, etc.
Mas o que dizer das semelhanças da história de Jesus Cristo com Khrishna, ou os mesmos ensinamentos e milagres de Jesus e Buda e outros? É algo do inconsciente coletivo? É algo do Fator Melquisedeque? Ou algo vindo de Satanás? Como um missionário em regiões que estas religiões são fortes deve responder?
Algumas fontes que mostram as semelhanças:
http://semmedodeserdiferente.blogspot.com/2007/10/jesus-buda-chretus-mitra-osris-tudo.html
http://members.fortunecity.com/conselheiro/0613.htm
http://caminhodomeio.wordpress.com/2007/12/22/jesus-e-krishna/
Obrigado pela atenção
Tiago S.
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Resposta:
Meu irmão querido: Graça e Paz!
As questões de hoje nada têm a ver com o Evangelho, até porque o mundo ainda não viu o Evangelho, mas apenas o “Cristianismo”. Portanto, não dá nem mesmo para fazer a argumentação do “fruto do Evangelho” ser bom…, pois, somente alguns indivíduos o provaram e provam até hoje, mas a maioria conhece apenas o veneno do “Cristianismo” e nada do Evangelho de Jesus.
Antes de responder sua pergunta, quero apenas indagar a você o seguinte:
Você acha que o Dalai Lama está recebendo dos budistas as mesmas questões sobre as semelhanças entre Jesus e Buda? Ou que na Índia se esteja fazendo a pergunta sobre as semelhanças entre Jesus e Khrishna?
É claro que não!… E por quê?… Por duas razões apenas. A primeira: tanto Khrishna quanto Buda são mais antigos que Jesus. Portanto, o plágio seria supostamente apenas o do “último” na seqüência história… A segunda: porque tanto um quanto o outro não geraram no Ocidente da Terra, lugar do Trono do Poder de nossa Civilização nos últimos 2500 anos, o impacto que o subproduto pervertido do “Cristianismo” produziu de mal e de opressão na Terra.
Afinal, por que não se indaga, seguindo a ordem cronológica dos “mitos”, a razão da semelhança entre o 1º e os demais, os que se seguiram?… Não seriam, portanto, todos os outros, Khrishna, Buda, Mitra, etc. — todos imitações míticas de Osíres? Ou ainda: quem é “copia” de quem?… Por tal lógica apenas o 1º mito seria original, e os demais seriam copias… A questão é que quando se chega a Jesus as implicações são infinitamente mais profundas… Jesus abala o sistema… Diz que a maldade humana acabará a Terra… Denuncia os deuses deste mundo… E pior: Sua mensagem, que em si é como uma espada aguda, diferentemente da sabedoria não radical dos demais, desconstrói o mundo…
Entretanto, até aí nada demais aconteceria…
O que fez tudo isto se tornar agora uma “questão” é justamente a morte do “Cristianismo”…
Sim, é a estupidez do “Cristianismo” que hoje se volta contra ele como o “único” eleito ao papel de estelionatário e de “plagiador mítico”.
Portanto, por trás dessa questão existem muitas motivações… Motivações ideológicas, políticas, religiosas, econômicas, e, sobretudo, existe mesmo é uma raiva aniquilante contra o “Cristianismo”.
Na realidade tudo isto, não fosse o “Cristianismo”, jamais seria “levantado” contra Jesus.
Na realidade o que também provoca a raiva até o fim…, é o clamor não mítico de Jesus, e Sua convocação Universal ao discipulado, ordenando aos homens em todo lugar que Nele creiam… Ora, o “Cristianismo” transformou o mandamento do anuncio de Seu Senhorio em um não-anuncio do Evangelho praticado com violência, exploração e espada.
O interessante é que não importando a seqüência dos “mitos” anteriores, o único a cair na categoria da falsificação foi Jesus. Por quê?
Porque o “Cristianismo” é uma mentira boçal e arbitraria, e é por tal atitude que “Jesus” hoje está sendo julgado como o grande plágio da História dos Mitos da Civilização.
De fato, para mim, todos os mitos dos povos [e não apenas esses aqui listados…], contam de maneira prévia e arquetipica a História que um dia seria encarnada…
A Causa: a Ordem de Melquizedeque.
A mídia: o Inconsciente Coletivo.
O sentido: o Fator Melquizedeque.
A esperança: que todos os povos enxergassem a manifestação de seus sonhos na Encarnação.
O acontecido: o “Cristianismo” acabou tudo… Conquistou os povos, destruiu os deuses, arruinou todos os lugares sagrados, não ouviu as histórias dos povos, aniquilou tudo…
Ora, agora que a Macumba do Cristianismo está perdendo o seu poder de feitiço na Terra, obviamente que, com sua falência, quem pagará a conta será “Jesus”; o “Jesus inventado pelo Cristianismo”.
Outra coisa interessante é que os “mitos” dos povos [os “idênticos” à história de Jesus] estão em alta, ressuscitados de seu lugar mítico, e trazidos à existência pela promessa da Nova Era.
Ora, todos os deuses dos povos cabem na Nova Era; nenhum deles é tão Absoluto e Único como Jesus no que diz de si mesmo. Portanto, sendo inconveniente e inaproveitável para a Nova Era, que precisa ser de um Cristo Síntese de Todos. E Jesus não serve para isto…
Assim, é em razão do “Cristianismo” e de seu papel de anticristo na maior parte da História, que “Jesus” paga a conta.
Todavia, é mais que isto:..
Jesus não cabe na Nova Era. E, portanto, o melhor a fazer é, dentre todos os demais…, atribuir a Ele o lugar não mítico [como se faz com os outros…], mas sim o lugar da falácia e do engodo, o qual vem não de Jesus, mas sim da impossibilidade do mundo de lidar com Seu exclusivismo salvador [ainda que estendido a todos os homens, segundo a Ordem de Melquizedeque]. Sobretudo, tal preconceito vem misturado com a insuportabilidade da existência do “Cristianismo”.
Foi o “Cristianismo” que fez “Jesus” se tornar tão insuportável quanto “Ele” se tornou!…
Como disse Paulo:
“O Nome de Deus é blasfemado entre os gentios por vossa causa!”
Os mitos de Osíres, Mitra, Khrishna, Buda, etc., não são ofensivos. Mas Jesus nunca foi posto em um lugar mítico pelos cristãos, exceto de 1930 para cá…
Coincidentemente na mesma época em que a Teosofia e os Esoterismo que marcaram o 3º Reich se manifestaram…
Entretanto, no início, eram os teólogos cristãos e alemãs que assim faziam… [coincidentemente quando o 3º Reich criava uma nova religião com o ressuscitamento dos deuses antigos]. Ora, nesse quesito, creia, não foi a Nova Era quem criou a questão, mas sim os teólogos do Cristianismo Protestante/Alemão.
Na realidade todo mito pode virar fato e todo fato pode virar mito, dependendo apenas do interesse político, econômico e de poder espiritual que apareça gerando tal conveniência…
Ora, a História de Jesus é Fato. Mas a criação de “Jesus” no curso do “Cristianismo” é uma construção fabulosa, mítica, enfeitiçada e perversa…
Portanto, digo: o lugar do “Jesus” do “Cristianismo” é essa aí mesmo…
Nós, porém, nunca fomos discípulos de tal “Jesus”.
Agora é a hora de ver quem é de Jesus e quem apenas era um ente de aquário, criado e clonado no laboratório do “Cristianismo”.
Voltando ao tema de por que tais mitos se assemelham tanto à História de Jesus, afirmo que não apenas entre os povos citados, mas em toda a Terra, a mesma “esperança mítica” sempre esteve presente…
Entre índios e nações extremamente primitivas e isoladas…
E por quê?
Sim, se não houve “influencias” de nenhuma natureza histórico/informativa?
Ora, assim foi por que a Graça faz pulsar na alma coletiva a esperança da Encarnação.
Todos os povos da terra sempre esperaram Deus entre eles…
E o Arquétipo que em Jesus virou História, era a maquete de esperança universal semeada pelo próprio Espírito de Deus.
Assim que é segundo a Ordem de Melquizedeque…
Se o “Cristianismo” ao invés de ter chegado destruindo, tivesse chegado ouvindo a histórias, a “evangelização” já estaria feita… Seria apenas dizer como Paulo: “É acerca deste que existe entre vós como um mito, lenda ou esperança longínqua, que eu vos anuncio…” — falando então de Jesus, cuja maquete arquetipica já estava implantada no inconsciente de todos, aguardando o que Isaías e os profetas afirmaram exaustivamente: que os gentios viviam da esperança da chegado do salvador; cujas maquetes arquetipicas estavam presentes no mundo todo.
Agora, prepare-se: começou o trituramento do “Cristianismo”, e, no pacote, o “Jesus do Cristianismo” vai dançar junto…
Mas e daí?… Aquele que Ressuscitou dos mortos, vive, vem e voltará; e todo o olho verá… Portanto, não importa o que façam ou o que digam… Conheço Jesus, e sei que Ele vive. Portanto, tal questão não me diz nada que eu já não soubesse… faz tempo, mas apenas me mostra que o Dia do Juízo do “Cristianismo” está se avizinhando…
Todavia, prepare-se…
Jesus vai virar mito, como os teólogos Protestantes da linha de Bultimann [A Teologia de Rudolf Bultmann.] sempre desejaram, a fim de adaptar Jesus à Modernidade… Agora, escreva para eles… Eles devem estar muito felizes…
Entretanto, creia: é apenas o começo da Era que está se avizinhando…
Por vezes eu acho que no auge do aperto, tanto o “Cristianismo”, quanto o “Judaísmo” e o “Islamismo” se alinharão a fim de defenderem-se dos “ataques comuns” que os três grupos receberão…
Os Judeus e Cristãos por razões diferentes… Os Islâmicos em razão de sua contramão anti-moderna… Os judeus e cristãos, no entanto, serão acusados de terem “criado” um “Deus Único” [os judeus] e os cristãos serão acusados de terem feito desse Deus um homem/divino; e um homem/divino que deu Seus poderes a um grupo de doentes e tarados: “A Igreja do Cristianismo”.
O que noto, no entanto, é que a ignorância histórica dos cristãos, faz sempre com que venham a se assustar com coisas cujas questões já circulam há décadas e, em alguns casos, até durante séculos…
Antes de me converter, em razão do movimento hippie, todas essas questões já eram comuns para mim… Depois de convertido li todos os argumentos esotéricos e teosóficos sobre o assunto. Portanto, para mim, a única coisa que mudou é que os cristãos antes alienados acerca de tudo, agora, sendo “evangelizados” pelo argumento esotérico, não sabem o que fazer…
Chegou a hora de saber quem cria em Jesus e quem apenas era seguidor da Religião do Cristianismo…
Vamos ver quem vai ficar!…
Nele, que pergunta de tempos em tempos, sem angustia e sem preocupações: “Quereis vós também retirar-vos?…”
Caio
1 de junho de 2009
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