Meu pai e meu Pai!

Papai me faz muito bem
Hoje, dia primeiro de julho, à noite, tive uma dor que muito me entristeceu. Estranhamente, entretanto, ela não teve nenhum poder de me tirar a paz.
Não estou falando de besteira—besteiras eu nem sinto—estou falando de coisa que dói mesmo.
Tinham me dito pela manhã que meu pai me ligara.
Na tristeza lembrei em retornar a ligação, que na correria do dia, havia ficado postergada para a noite.
Coisa de filho que conhece o pai.
Liguei e disse como estava me sentindo.
Ele ouvia quietamente solidário.
Depois me arrependi de ter jogado aquilo sobre ele.
Muito raramente o fiz.
Entre eu e ele palavras têm pouco valor.
Olhares, respirações, pausas, expressões, energias—sim, essas coisas falam tudo.
“Meu filho, não se preocupe. Seu paizinho já não se angustia assim. Levo tudo em paz para a presença de Deus. Ele é tão bom. Então, quanto mais eu souber, mas estarei em paz diante Dele, pois, sei que Ele cuida de nós.”
É muito bom você olhar para alguém e ver que o Evangelho não foi vão na sua vida. Estimula a gente a prosseguir para conquistar aquilo para o que já fomos conquistados.
E papai é uma dessas pessoas em quem eu vejo o mais doce fruto do Evangelho da Graça de Deus.

Caio Fábio