Papai me faz muito  bem
Hoje, dia primeiro de julho, à noite, tive uma dor que muito me  entristeceu. Estranhamente, entretanto, ela não teve nenhum poder de me tirar a  paz.
Não estou falando de besteira—besteiras eu nem sinto—estou falando de  coisa que dói mesmo.
Tinham me dito pela manhã que meu pai me ligara.
Na  tristeza lembrei em retornar a ligação, que na correria do dia, havia ficado  postergada para a noite.
Coisa de filho que conhece o pai.
Liguei e disse  como estava me sentindo.
Ele ouvia quietamente solidário.
Depois me  arrependi de ter jogado aquilo sobre ele. 
Muito raramente o fiz. 
Entre  eu e ele palavras têm pouco valor. 
Olhares, respirações, pausas, expressões,  energias—sim, essas coisas falam tudo.
“Meu filho, não se preocupe. Seu  paizinho já não se angustia assim. Levo tudo em paz para a presença de Deus. Ele  é tão bom. Então, quanto mais eu souber, mas estarei em paz diante Dele, pois,  sei que Ele cuida de nós.”
É muito bom você olhar para alguém e ver que o  Evangelho não foi vão na sua vida. Estimula a gente a prosseguir para conquistar  aquilo para o que já fomos conquistados.
E papai é uma dessas pessoas em quem  eu vejo o mais doce fruto do Evangelho da Graça de Deus.
Caio Fábio  
  
 
								 
								