NA ROCHA GRANDE É A LIBERDADE!

 

NA ROCHA GRANDE É A LIBERDADE!

 

Uma das coisas que mais me alegram na liberdade de ser e crer em Jesus, é a liberdade para pensar; sim, pensar no que se quiser pensar; pois, quem quer que creia em Jesus, em Deus, já fez a viagem do estender a aceitação do Absurdo ao Extremo dos Extremos — fazendo isto com que depois do Fato Deus, tudo o mais seja conversa pequena…

Ou o que é mais chocante do que haver Deus?

Sim! O que é mais louco do que crer que existe não Algo, mas Alguém que seja Amor e que seja Eterno, e tenha nos criado e a tudo o que exista?

Quem de fato crê em Deus perde o direito à lógica das descrenças!

Quem de fato crê em Deus deve saber que não apenas tudo é possível ao que crê, como também que para aquele que crê, nada mais seja impossível ou impensável.

Por outro lado, também cessam as questões de “por que” Deus fez o que fez, como fez e para o que fez.

Se Ele é Deus, Seu Conselho e Sua sabedoria sempre me serão absurdos; como uma barata, como obra e criação do amor de Deus, é absurda para toda mulher.

Eu, porém, não nego a barata. Não a entendo; mas a aceito; e se não fosse pela fobia de minha mulher, a pegaria pela anteninha e apenas jogaria no bueiro; é verdade que pela hipocrisia politicamente correta, mandaria dar um dedetizada.

Entretanto…

Quem crê em Deus não teme nada. Não foge de nada. Não se afasta do que existe.

Quem crê em Deus em Jesus, esse, então, é aconselhado a olhar dentro das portas do inferno; apenas dizendo: Ele é o Cristo, o Filho do Deus vivo!

Quem tem a Jesus como Centro de todas as coisas, esse nunca se perde!

Quem crê em Deus está aberto para admissões impensáveis, mas nem por isto reconhece no Existente uma Verdade.

Sim! Ele sabe que a Mentira existe; e que nem tudo o que existe de modo real existe de modo verdadeiro; tanto no mundo visível quanto no invisível aos nossos sentidos.

Por isto ele não tema nada, mas somente retém o que seja verdade segundo o Evangelho; bem como é a partir de Jesus e do Evangelho que ele discerne todas as coisas.

É por isto que no mundo não tenho limites no olhar, embora me auto-imponha, pela consciência, milhões de limites no escolher.

Examinar todas as coisas, porém, e apenas reter o que seja bom, é equivalente a admitir que todas as coisas me são licitas, embora nem todas me convenham; e que todas as coisas que me convenham sejam aquelas que me edifiquem na vida segundo o Evangelho.

Quem tem esse espigão no ser já não se espanta com nada; pois, no mundo há muitas coisas, mas a pessoa saberá sempre o que terá a ver com o que Jesus chame Vida.

 

Nele, que é a minha Rocha,

 

 

Caio

18 de abril de 2009

Copacabana

RJ