NÃO SEI SE LARGO TUDO E VOU PARA O MINISTÉRIO
—–Original Message—–
From: Não sei se largo tudo e vou pro ministério
To: [email protected]
Subject: Decisão
Mensagem:
Olá amado Caio, tudo bem?
Pastor, “navegando” pela net hoje o Espírito Santo me levou a buscar este contato.
A razão é simples: estou vivendo um momento que você já viveu, meu pastor já viveu e tantos profetas, mestres evangelistas, pastores e apóstolos já viveram.
No choro de hoje pela manhã, com minha esposa, procurávamos descobrir o que pode estar dando errado em nossa vida.
Tenho um bom emprego. Ela também está crescendo como micro-empresária…mas algo vai dando errado!
Caio, peço tua oração e quando tiver um tempinho uma palavra. Creio que na multidão de conselhos há sabedoria.
Estou buscando conselho com os homens de Deus que conheço e aprendi a amar e por eles ser abençoado.
Por que digo isso: é que o Senhor está falando claro ao meu coração sobre a hora que vivo. É momento de assumir definitivamente o ministério. Amadureci, cresci e já relutei demais…
Amado, como foi o teu início?
O coração fica assim apertado?
Ao ouvir a potente voz de Deus e sentir que tudo caminha para isso a gente sente mesmo esse frio na espinha?
Milhões de coisas passam por nossa mente?
Filhos, opiniões, sustento???
Bem, creio que já lhe incomodei demais com meu pedido de conselho amigo e orações.
Sei que com carinho o amado vai apreciar minha carta sincera, pois ela nasceu com uma lembrança doce da palavra que você trás.
Em amor,
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Resposta:
Meu amado: Paz!
Cada um ouve a Voz a seu modo!
E cada um também tem uma resposta, que vai da de Jeremias—“eu sou um menino”—à Moisés—“não me ouvirão!”
Pode também ser como Amós—“não sou profeta e nem filho de profeta, mas apenas um boiadeiro que ouviu a voz de Deus”.
Eu nem tive tempo de pensar.
Era jovem—18 anos—e quando vi estava fazendo o que não conseguia não fazer: pregar!
Na minha opinião um homem sempre deve buscar ter independência financeira—pelo menos “tendas” a serem feitas sempre que necessário.
Independência financeira gera duas boas coisas no ministério:
1. Tira a tentação de querer fazer as coisas darem certo de qualquer modo: a questão de crescer para ter sustento.
2. Dá liberdade em relação ao que se prega, pois não há “barganhas” a fazer com “dizimistas” e nem com os “Idiótrefes: os donos de igreja”—quase conforme o apóstolo João falou.
No mais, acho que sempre dá para “conciliar”.
À menos que seja uma imposição divina.
Tem-se também que quebrar esse paradigma de que o serviço a Deus é uma coisa à parte. Tudo faz parte.
Se eu fosse você serviria com o tivesse nas mãos e deixaria o “vento levar”, sem neurose e sem grilo.
Nele,
Caio