O CAMINHO DO DIABO: leiam todos e enviem!




“O CAMINHO DO DIABO”: leiam todos e enviem!

 

—– Original Message —–
From: HÁ UMA SEITA SE CHAMANDO DE “O CAMINHO”?
To: [email protected]
Sent: Friday, June 09, 2006 11:34 AM
Subject: Aviso de Alerta!!! JOVENS EM PERIGO!


Oi Caio,

 
Recebi uma mensagem de um desconhecido que, não sei como, conseguiu meu e-mail. Ele fala de uma tal “seita” chamada “O Caminho” que está aliciando jovens e incitando-os contra a autoridade da “igreja”.

O autor diz-se pastor de uma igreja quadrangular e alega que sua filha foi arrebanhada pela seita.

A descrição não tem nada a ver com o Caminho da Graça, mas desconfiei que pode ser um boato evangélico a fim de causar desconfiança pelas Estações do Caminho com o intuito de confundir os desavisados.
 
Por hora é só.
 
Abraço.
 

Em Cristo,
 

Hernan

(SP)
___________________________________________

Resposta:

 

 

Meu querido amigo no Senhor de Seu próprio Caminho, e de todos, pois, fora Dele, todo caminho é descaminho: Graça e Paz!

 

Digo: Tudo que deveria ser sal, sendo mantido fora do lugar no qual o sal precisa se diluir, ganha em si o espírito da seita. E tudo o que deveria ser luz, mas que fica posto sob o cesto, sob o alqueire, e não no plano livre e elevado do velador, vira seita; pois, o espírito da seita é sempre o da “exclusão” (sal-do-sal) e o do “controle” (luz-sob-alqueire).

 

Li o tal ‘Aviso de Alerta’ acerca dessa seita, que, pela descrição, muito se parece com os antigos “Meninos de Deus”, posteriormente rebatizados de “A Família”.

 

Tenho orado pelo pastor Quadrangular que supostamente escreveu o ‘Aviso’. Lamento apenas que ele deseje combater o erro com o acirramento do erro religioso. Somente a consciência do Evangelho poderá acabar com tais aliciamentos; e não o reforçamento do “evangelho de guerra, segundo os evangélicos”; pois este apenas gera robozinhos enganáveis. Que o Senhor nos dê entendimento!

 

Sobre seitas, digo o óbvio: são coisas que estão aí; e que buscam “veios” e “entradas”… pelos quais possam “aliciar” os “evangélicos”; pois, a maioria desses grupos é feita de “ex-evangélicos”; e a base catapultadora de todas essas coisas, quase sempre, é o coração “ex-evangélico-amargurado”.

 

O negócio deles, muito mais que dinheiro, é controle. Afinal, quem deseja grana, funda uma “igreja”, não uma “seita”. O que a seita tem mais do que a “igreja”, é o poder de controle contínuo e crônico; portanto, tem o poder de um infiltramento muito mais profundo nos processos de condicionamento da mente, que a “igreja”, conforme sua “ordem e modo de existir” nos dias de hoje.  

 

Não duvido nada que gente aproveitadora, vendo que algo novo está acontecendo, possa estar buscando se “refugiar” em certas bases verdadeiras que estão sendo postas; e que por tal aproveitamento também estejam enfiando suas próprias loucuras, a fim de atingir seus objetivos de seita: laçar e controlar.

 

Eles, esse tipo de gente, ama arrancar evangélico da “igreja”. Essa é a principal marca deles. Veja: eles nunca “ganham” ninguém que já não seja “igrejado”. E por quê? Porque eles sentem um prazer tarado quando tiram um evangélico da “igreja”. É como se fosse uma “vingança”. Sim, como não conseguiram exercer o “controle” que desejavam entre os evangélicos, eles desejam exercer tal poder “fora”. Criando assim algo que seja controlável. Portanto, algo bem “comunitário”.

 

Eu não acredito em nada que termine em algo do tipo: “Vamos morar juntos!” — começando assim apenas a falar da basicalidade mais real do espírito de uma seita. Isto para não falarmos nem mesmo dos “conteúdos” propostos pela “seita”.

 

Sim, não creio em nada que faça as pessoas deixarem suas próprias existências e vínculos, indo viver em qualquer que seja o “mundo paralelo”.

 

Ora, uma das denuncias que faço tem a ver, a vida toda, com essa existência num “mundo paralelo” proposta e demandada pelos “evangélicos”, de um modo especifico; e também pela “igreja” ou pela religião, de um modo geral. 

 

Quando Jesus mandou que Seus discípulos fossem como o “sal da terra”, Ele ordenava também que os discípulos permanecessem na terra, na vida, no mundo, na existência, sem seletividades e clonagens sociais; e, muito menos ainda, sem a “proteção contra o mundo” que a “comunidade” pretende sempre criar. Ela, “a comunidade”, começa dizendo que apenas deseja “proteger” e sempre termina “controlando” ou tentando “controlar”.

 

As loucuras que a tal seita propõe são as de sempre: chatas, burras, tolas, sacais, etc…; e hábeis para pegar apenas gente lesada pela “religião”.

 

Sim, eles pegam aqueles seres no “limbo”: gente jovem cansada da “religião” que “tem”, mas que não consegue viver sem “religião alguma”. Por essa razão, substituem os rigores e severidades da “igreja”, pelo controle exercido pela “comunidade”; embora julguem que porque agora têm, por exemplo, “estimulo religioso ao sexo” —, que estão vivendo em liberdade, e fora das opressões da “igreja”. E isto sem saberem que caíram numa forma de controle ainda mais devastadora: o controle da comunidade-seita-residencial.  

 

Além disso, eles sempre tentam se escudar em algo que lhes soe mais “razoável”. Daí “o caminho”. Eles acham que fazendo coisas do gênero, podem encontrar “pontos de contato” com alguns que, inconscientemente, possam já ter se identificado com certas coisas “dos do Caminho” que, em sendo manipuladas, possam ser “usadas pelos manipuladores” a fim de levar os tolos ao “caminho dos controlados”.

 

O Caminho de Jesus é Graça. Mas o caminho da religião é sempre o caminho do controle. Jesus oferece Graça. A religião, ou seita, oferece e exerce Controle. Ora, quem tem tais critérios em mente, não tem nem mesmo que averiguar o que a coisa é: se é seita ou não é seita. Pois não há como não ser seita; a menos que esteja existindo na liberdade libertadora do Evangelho na consciência. Do contrário, mesmo quando não é definida como “seita”, assim mesmo é seita.

 

Sim, basta ver os frutos; e todos saberão de “que” se trata; mesmo que não saibam de “quem” se trata.

 

Pelos seus frutos os conhecereis! — sempre; conforme Jesus!

 

Nele, em Quem o sal é para a terra; e a luz é para o mundo,

 

Caio