O “CAMINHO DO MEIO” E O CAMINHO

 

 

 

 

O “CAMINHO DO MEIO” E O CAMINHO

 

 

 

 

Dois caminhos.

Um caminho e o Caminho.

 

Dois fundamentos.

Um de areia e outro na Rocha.

 

O “caminho do meio” não é o Caminho.

O Caminho não é o pólo oposto de nenhum caminho.

 

Qualquer outro caminho é que se polariza em relação ao Caminho.

 

O “meio” é um caminho…

 

O “meio” só é assim chamado porque outros caminhos existem em oposição entre si.

 

O “caminho do meio” é a média ponderada da sabedoria.

 

Há apenas o Caminho.

Não há “caminho do meio”… Exceto como síntese.

 

O “caminho do meio” tem que fazer síntese entre os opostos, passando a ser o “caminho do meio” em relação aos pólos.

 

O “caminho do meio” é apenas uma síntese.

Mas os pólos pré-existem ao termo que se originou em relação a eles.

 

O “caminho do meio” é o melhor que o homem pode conseguir entre os pólos.

 

O melhor homem que humanamente se possa produzir, por si mesmo apenas encontrará a sabedoria do “caminho do meio”.

 

Dois caminhos.

Dois fundamentos.

 

Dois caminhos.

Um caminho e o Caminho.

 

Dois fundamentos.

Um de areia e outro na Rocha.

 

O “caminho do meio” é melhor do que o pólo da areia-areia, mas ele não é Rocha.

 

O “caminho do meio” é o caminho da existência que passa calma pelo meio da tempestade. Mas ainda assim morre. Embora morra calma.

 

O “caminho do meio” busca a morte do eu e a anulação da pessoalidade porque essa é a única maneira de se poder fazer uma vida passar calma pela tempestade.

 

O “caminho do meio” faz bem ao cérebro e à alma. Mas não dá ao espírito a possibilidade de ser pessoa, tendo que desaparecer junto com as mortes das pessoalidades.

 

O Caminho tem misericórdia do “caminho do meio” e o cobre no Caminho.

 

O “caminho do meio” quando anda na sinceridade da busca sempre viaja pelo Caminho Melquizedeque.  

 

No Caminho há a Rocha.

A Rocha é o Caminho.

 

O Caminho é na Rocha.

A Rocha é o Caminho.

 

 

 

Caio

 

22/07/07