O QUE É O PECADO PARA A MORTE?

—–Original Message—– From: Marcos Lopes To: [email protected] Subject: O QUE É O PECADO PARA A MORTE? Mensagem: Ola, amigo! Estou todos os dias estou no site, lendo e relendo a vida, e aprendendo a viver. Gostaria de falar-lhe a respeito de uma questão que vem em minha alma. Num encontro que tive com um irmão está semana, onde a conversa levou para um ponto sobre o texto de I João 5:17—”se alguém vir seu pecar pecar não para morte…”—, veio sobre nós o que seria esse pecado para morte, em relação a Graça e Bondade de Deus. Procurei ler e reler o texto e várias fontes de visões, as mais diferentes, para compreender o texto, não só como conhecimento, porém com necessidade de “conhecer” sobre o que João está dizendo. Confesso que não é fácil ler o texto e não lê-lo com os “óculos” daquilo que já aprendi sobre como Deus é, e assim é fácil dizer que o texto diz isso ou aquilo; mas não lê-lo com um coração que simplesmente aceita as palavras como sendo vida para minha vida mesmo que não faça sentido com o resto daquilo que acho que aprendi sobre ‘pecado’, é mais difícil. Por isso escrevo, pois não consigo enxergar o texto como de fato deve ser compreendido. Agradeço sua atenção, na busca de vida e não da letra, um grande abraço. Marcos Lopes ____________________________________________________________ Resposta: Meu amado Marcos: Paz e Salvação! João manda interceder por aqueles que não pecaram para a morte e pressupõe que tal intercessão geraria vida. E diz que se alguém pecou para morte, por esses, a intercessão não deveria acontecer naquela expectativa de que traria perdão de pecados—como simples e sincera intercessão. De fato, a visão evangélica é a seguinte: 1. Se alguém não pecou para a morte, interceda-se, pois tal pessoa poderia vir a se arrepender e se converter. 2. Se alguém pecou para a morte, que se não interceda, pois tal pessoa estaria para além da possibilidade de ser alcançada pela Graça. Pessoalmente eu penso diferente. Mas é apenas a minha maneira de ver, e dela não faço doutrina. O que penso? 1. Primeiro caso: quando vejo irmãos pecando, intercedo por eles junto ao meu e nosso Único Sumo Sacerdote, e, sinceramente, fico com a certeza de que tais irmãos estão cobertos, não pela minha intercessão, mas pela certeza que tenho de que Jesus pagou o preço por toda ignorância e estupidez dos seres humanos. São os pecados da ignorância ou da necessidade. 3. Segundo caso: quando a afronta se expressa como pecado deliberado, perverso, hostil, frio, e completamente impiedoso—portanto, sem ser o resultado da ignorância ou da necessidade, que se manifesta de modo emocional, afetivo ou como pulsão—, por esses, não faço se não a oração que pede a Deus que os quebrante antes que seja tarde, mas não me levanto da oração com a paz de quem sabe que aquele pecado está coberto. Eles terão que se entender com Deus, e se partirem naquela disposição mental de total indiferença e deliberada dureza, seu caminho é de morte. Ou seja: publicanos, meretrizes, pecadores e outros filhos da carência e da necessidade são muito mais passíveis de serem objeto da primeira intercessão. Já os fariseus, os escribas e as autoridades do templo—os mesmos que em vendo Lázaro ressuscitado decidiram matá-lo a fim de encobrirem a evidencia do poder de Jesus—, estão muito mais ligados ao segundo caso. São deliberados demais para que sejam colocados num “santo lugar de ignorância”. É assim que vejo. Um beijão, Caio 3/2/04