OS 4 ANJOS PRESOS JUNTO AO RIO EUFRATES
O Apocalipse nos fala de quatro espíritos aprisionados nas imediações do Rio Eufrates esperando a hora, o dia, o mês e o ano de sua libertação para o mal. Eles terão o papel de mobilizar os reis da terra para a guerra. O fim da escalada desemboca no Armagedom!
Quem me conhece sabe que não sou dado a profecismos e nem a apocalipticismos!
Não sou mesmo. Não nasci ontem, e, nos quase 50 anos de vida que já vivi, neles, já vi, ouvi, percebi e discerni o quanto tais exercícios proféticos podem estar fadados à desgraça.
Ou seja: nesses quase 50 anos eu sei que vivi muito mais do que Cronos demonstra. Foram muitas vidas compressas nesse lapso de tempo!
Mas não há como negar que os dias são maus e que os tempos se aproximam do fim!
E digo isto não por causa da presente guerra, mas em razão do presente mundo!
Não há necessidade de que nada monstruoso aconteça. Basta que continuemos a usar o tipo de energia que usamos e a chamar de progresso e avanço aquilo que já nos está matando.
A bomba é a humanidade!
Se não houver uma parada divina no processo estamos a caminho da autodestruição: energia fóssil, poluição, des-construção ambiental, envenenamento de recursos essenciais à vida, destruição de nossa proteção atmosférica, progressão da adaptação e resistência de vírus e bactérias, mudanças climáticas, descongelamento e envenenamento das geleiras polares, experimentos com alteração de DNAs, clonagem humana, desagregação mental, dissolvência psicológica, globalização econômica polarizada, controle hegemônico dos poderes da terra—política, economia, recursos naturais—e o choque civilizatório fundamentalista—tanto o fundamentalismo americano quanto o islâmico—, com certeza nos fazem crer que a bolsa d’água do planeta estourou e nós entramos em dores de parto!
A Natureza sempre gemeu, mas nunca gemeu como agora!
A presente guerra deveria ser apenas uma magnífico lembrete acerca de nosso catastrófico mundo!
Voltando ao apocalipse eu diria que há muito o que se esperar nos próximos anos.
E não há como negar três coisas:
1. A Grande Babilônia é um poder mundial difuso. Portanto, é um sistema global.
2. As forças do Eufrates são um poder mundial antitético à Grande Babilônia em todos os sentidos, inclusive em sua não difusabilidade; ou seja: em sua pontualidade geográfica.
3. Israel sempre terá parte inconfundível em qualquer que seja o processo.
Com isto desejo deixar algo para pensar e refletir:
Os anti-cristos saem do meio de nós, disse João. Por que o Anti-Cristo também não? Minha opinião é que o Anti-Cristo será “cristão”. Nada seria mais anti-Cristo.
Mas isto é apenas a conjectura de um ser que não tem compromisso com profecias pessoais.
Manifesto aqui tão somente meu sentir das coisas. Sempre pedindo a Deus para estar enganado.
Isto porque gosto da Terra e amo a natureza. Também não desejo ser filho de uma geração armagedônica.
Gostaria que meus netos pudessem conhecer os encantos deste planeta. Amo comer tambaqui, tucunaré e beber açaí.
Mas o que fazer? Alguma geração terá que ver aquilo que Jesus disse que viria.
Espero, todavia, que se eu fizer parte dela, meus olhos possam então ver o que todo olho verá: Os céus se abrirem e o Filho do Homem com os anjos de seu poder, em poder e grande glória.
Maranata!
Vem Jesus!
Caio