os gemidos da criação (I)
A Criação geme, mas há alguns que são malzinhos mesmos.
Recebi na net e lembrei de sua Reflexão sobre os gemidos da criação.
Achei que sua mão poderia se transformar numa parábola da vida.
Depois vi, que nem precisa. Os resultados e as atitudes falam por si mesmas.
Leia:
Carpas, tubarões e golfinhos vivem nas mesmas águas.
As CARPAS, com medo da escassez e de serem agredidas, vivem isoladas,escondidas nos cantos. Não se organizam, não se comunicam, não se auxiliam. Sua carne é preciosa, suas escamas e seu sangue são altamente medicinais. Para elas golfinhos e tubarões são a mesma coisa. Muitas vezes morrem pela escassez. Vivem amedrontadas e infelizes.
Os TUBARÕES andam desordenadamente por todas as águas. Abocanham tudo o que vêem pela frente, às vezes até pedaços de navio ou mesmo um outro tubarão que foi ferido. Para eles, carpas e golfinhos são a mesma coisa. Não são cooperativos, não se comunicam, não se organizam. Apesar de apavorarem, são covardes e facilmente atingidos. Morrem, muitas vezes, pelo excesso de “qualquer coisa” que ingerem desmesuradamente. Passam suas vidas agressivos, desequilibrados e insatisfeitos.
Os GOLFINHOS ocupam todas as águas com graça, alegria, vida.
Comem somente quando têm fome e só os peixes pequenos. São organizados, cooperativos e se comunicam o tempo todo. Para eles carpas e tubarões são completamente diferentes. São amáveis, sábios e inteligentes. Somente atacam para defesa própria. São necessários apenas cinco golfinhos para se defenderem de 90 tubarões. Ao se verem ameaçados, se organizam de uma forma que, um grupo distrai alguns tubarões, enquanto um dos golfinhos dá um bote certeiro no peito de um tubarão que, por ter respiração frágil, cai no fundo das águas e morre. Ou então, mordem um tubarão, que por sangrar, começa a ser devorado pelos outros tubarões, permitindo com isso que os golfinhos possam escapar. Vivem uma vida longa, saudável e feliz.
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Resposta:
Querida e amada amiga:
É a “natureza” dentro da natureza.
E ninguém foi ameaçado de extinção, a não ser pelo homem.
Nós somos os tubarões do mundo.
Felizmente também há uns golfinhos pela Terra, andando em nossas ruas.
Todos eles amam a Deus, a vida e ao próximo; e são dóceis, mansos e sociáveis; e também protegem-se uns aos outros.
Caio