PRINCIPIA O ARMAGEDOM!



Quem anda nesse caminho de vento, que é este site, já leu de minha percepção acerca de Israel no cenário bíblico e, também, de sua importância no futuro da Civilização Humana. Por isto, não me repetirei em coisas como as de natureza étnica, histórica, psicológica, e política; coisas vinculadas ao tema Israel & Árabes; pois, aqui no site, em Cartas, Opinião e Reflexões, há muita coisa dita sobre os Filhos de Abraão e Sara; e de Abraão e Hagar. Assim, quem desejar saber mais, mergulhe no mar do site e procure. Hoje, entretanto, tenho apenas o desejo de comentar algo simples, porém muito sério. E, como disse, não farei analises das acima mencionadas. Na realidade quero afirmar, ainda que de maneira completamente politicamente incorreta, que a visão da mídia ocidental acerca de Israel na relação com os Palestinos, é tendenciosa, é parcial, é completamente ideologizada; e é algo que me soa como se Diogo Mainard falasse mal de Lula no Brasil, e muito bem de Hugo Chaves. Sim, o nível da incoerência histórica e existencial seria desse nível. Ou melhor: seria como se eu disse que o Macedo corrompeu a “igreja” e, ao mesmo tempo, dissesse que o Mala é o grande defensor do Evangelho. Dá para imaginar? Pois é. É assim que ouço, vejo e leio a mídia, a maioria das vezes — especialmente quando o assunto é Israel. Faz 30 anos que viajo para Israel. Fiz todo tipo de viagem para lá. Desde a primeira viagem, completamente mística, até as mais arqueológicas e históricas. Já estive lá em tempo de guerra e em tempo de paz. E também já andei por caminhos minados, com permissão dos militares, a fim de ver o que os Sírios fizeram nas colinas de Golan, de onde se pode ver uma mulher de Israel prendendo a roupa no varal de sua casa, na Galiléia — tão próximos estavam os canhões dos Sírios no tempo em que Golan lhes pertencia e eles de lá bombardeavam. Vi Israel tentar tudo nos últimos 30 anos; e buscar fazer quase qualquer negócio a fim de ter e dar paz aos Palestinos. A primeira vez que lá estive, era normal ir à Hebrom, visitar a Tumba dos Patriarcas e os Carvalhais de Manre. Logo depois ficou proibido. Israel dera a área aos Palestinos. Depois lhes concedeu prefeituras independentes. Depois policia própria. Depois mais terra. Depois mais terra ainda. Depois aceitou um governo oficial dos Palestinos. Então, negociou com Arafat. Perdeu Rabin. Mas continuou em seus passos de paz. E até os radicais eleitos pelo povo, logo se tornaram conciliadores. O problema é que vi nesses trinta anos, que não se pode confiar nos governos palestinos; pois, se de um lado falam como cordeiro, de outro, alimentam ou mesmo incentivam os que falam e são como lobos: os terroristas radicais. Aliás, as duas forças formais que os Palestinos tiveram, ambas são e foram grupos terroristas que decidiram botar uma perna na “legalidade” para consumo da hipocrisia burocrática da ONU, dos paises europeus, dos supostamente progressistas da América Latina; e, sobretudo, para a mídia. Tenho amigos israelenses em Israel. Muitos deles oficiais do Exercito, além de professores de História, ou estudiosos da Arqueologia e também Guias de Turismo — todos ilustrados em conhecimentos muito diversos. Todos eles eram o que poderia se considerar gente aberta e liberal politicamente. Entretanto, os vi migrarem, lentamente, depois de fracassadas esperanças de paz, para um estado de cinismo, de descrença e de total desesperança. Afinal, depois de apostarem eleição após eleição em gente aberta, logo viam que o “outro lado” (com Arafat e tudo), fazia sempre jogo duplo: para a mídia, de um lado; e para os terroristas e homens-bomba, de outro lado. Enquanto ficam no meio disso os “otários assistentes”, crentes que estão sendo “informados” ou fazendo algum progresso. Eu queria colocar o Jabor e o Mainard num Kibutz na Galiléia, antes de 1973, a fim de ver como eles se sentiriam quando os canhões dos Sírios disparassem das Colinas do Golan sobre as casas dos residentes judeus em solo de Israel. O Mainard reclama dos tiroteios no Vidigal e o Jabor fica histérico com a violência do PCC — que fariam e diriam sendo residentes na Galiléia? Mas pimenta é refresco “no dos outros”! Hoje, o que vejo? Ora, vejo o começo do fim! Aquilo ali não tem cura humana possível. E toda e qualquer situação de “paz”, será sempre de “paz”. Sim! Paz de ódio! Paz de ressentimentos. Paz de morte! E por que não tem cura? Minha pergunta: desde quando ódio, ressentimento e morte fizeram alguém ou algum povo liberto e feliz? Ora, poderia falar de inúmeras e belas explicações de natureza ampla e fenomenológica sobre a situação, indo da Bíblia ao jornal de hoje. Entretanto, tudo isto é apenas “viagem”; pois, de fato, duas são as questões essenciais na alma dos implicados: a) Os Palestinos sentem-se complexados ante a mera existência de Israel. Sim, porque depois de dois mil anos de exílio, eles chegaram, com dinheiro ou não como desculpa para o sucesso deles (os árabes têm muito dinheiro também, em muitos países, mas continuam como ricos vivendo em miséria) — e fizeram do deserto um lugar habitável; e mais que habitável: maravilhosamente agradável. Na realidade foi o sucesso dos judeus que fez os palestinos acordarem para o fato de que a terra, em sendo trabalhada, dá sete frutos maravilhosos, conforme a Bíblia; e muitos outros, conforme a engenhosidade dos agricultores e cientistas de Israel. b) Os Palestinos dizem que trocam terra por paz; ou melhor, que aceitam isto. Porém, na prática, Israel pode dar todo o país para os Palestinos; pois, de fato, nada mudará. Afinal, o que os Palestinos querem (e com eles todo o mundo Islâmico), é que Jerusalém volte a ser completamente uma cidade sob o controle dos Árabes discípulos de Maomé. Assim, a conclusão é, de duas, uma: 1. Ou Israel muda de lá, e compra terras em outros países, fazendo em outra geografia, um “Israel-land”. 2. Ou, então, em reconhecendo o lugar como seu chão histórico também, lá permanece; e, como conseqüência disto, predispõe todo o mundo islâmico fanático a fazer daquele conflito “a mãe de todos os problemas”. E, para eles, embora sejam de cultura patriarcal, o arquétipo prevalente é o da mãe, quando se trata de coisa séria. Afinal, os filhos da Mãe enjeitada (Hagar), têm que ser os promotores da “mãe de todas as batalhas”, ou mesmo da “mãe de todos os problemas”; neste caso: os filhos da mãe dos Israel! Entretanto, a presença de Israel, ainda que tudo de bom realize aos Palestinos que lá residem (e já vi muita coisa boa ser feita por Israel a eles) — apenas afinca o desejo islâmico fanático quanto a tomar a terra; nem tanto pela terra em-si, mas apenas porque sem a terra não há mais Israel. Não mais de 1948 para frente. E sem Israel, não há comparação. Afinal, do ponto de vista psico-histórico, o problema dos Árabes Islâmicos é inveja dos filhos de Abraão com Sara; em detrimento da concubina: Hagar, a mãe deles! Desse modo, mesmo que soe ofensivo aos ouvidos politicamente corretos (ainda que burros de informação e experiência prática no lugar e com a história étnica e psicológica desses povos) — afirmo que os árabes islâmicos radicais só aceitam uma solução para o problema; algo semelhante à “solução final de Hitler”; ou seja: a extinção total de Israel e do povo judeu. Podem dizer o que desejarem. Porém, a honestidade me manda afirmar isto. E mais: faz-me afirmar que o povo de Israel tem sido sistematicamente vítima de todos, e sem complexo de auto-vitimização —; razão pela qual, hoje, é um país preparado para se defender e até para dar respostas a qualquer forma de guerra; seja a do tipo atual, sutil; seja a guerra da morte coletiva: a atômica. O que se vê no mundo hoje são as tribos civilizatórias se unindo para um fim comum. E mais: tais uniões não obedecem a fronteiras de nenhum tipo; e nem tampouco se deixam formatar por uma unidade ideológica; posto que o que as une é algo muito mais sério: eles se unem em torno de um inimigo comum; e que tem na civilização ocidental, seja ela qual for, a simbolização do monstro a ser enfrentado. E este sentimento de unidade vai do Marcola, em São Paulo; ao Hammas ou ao Hesbolá, na Palestina e no Líbano, respectivamente. Ora, faz 13 anos que venho dizendo isto; ou melhor: que isto aconteceria. E mais: que a libertação da “Guerra Fria” seria substituída por algo pior: a criação de milhares de pequenos grupos, armados, e vinculados entre si pela visão anti-sistema que possuem; e ainda: que alguns deles se armariam até os dentes e até com sucata nuclear. Hoje, por razões distintas, Irã, Coréia do Norte e Paquistão — na região do oriente – médio — são aliados intrínsecos e tácitos; sem que necessariamente tenham qualquer idéia particular a os unir; exceto uma certeza: a civilização ocidental precisa ser vencida. E, no Atlântico, os Estados Unidos são “a” representação disso; já no oriente – médio, Israel é expressão totêmica dessa projeção. Desse modo, questões de amarguras históricas com Israel (desde tempos bíblicos), fundem-se a interesses de natureza global — iniciando a maior guerra da humanidade; que é a guerra pelo futuro da Civilização a dar face ao Planeta; se é que tal será possível em tempos de tanto poder de autodestruição planetária. Em meio a isto tudo, surge essa figura de contornos apocalípticos chamada de Bin Laden! Ora, esse homem é a maior construção arquetípica do Século XXI. E 11 de setembro é o aniversário do começo do fim; o qual, pode não ser agora; mas que, sem dúvida, já começou. E pior: não vejo braço humano na história capaz de parar o fluxo desse mal. Ou, ainda: se houver algum-alguém, é melhor olhar muito para ele; pois, sem dúvida, seja qual for a revelação do Apocalipse, seu número é 666; número de um homem que deseja se passar pelo Filho do Homem. Mas se resta dúvida ainda em alguém acerca do que digo; apenas responda algo que ainda não reflete o significado monstruoso do que está acontecendo em Isael faz anos: O que você acha do PCC? As ações dele são legais? Dá para negociar com Marcola e Beira-mar? Pois, se dá, então há esperança política para Israelenses e Palestinos. Mas se não dá aqui, entre os pés-de-chinelos, por que daria entre os que se preparam para o Armagedom? Orai pela paz de Jerusalém! Maranata! Vem Jesus! Nele, que em dias assim nos mandou olhar para o céu, de onde virá a nossa redenção, Caio